sexta-feira, 5 de julho de 2019

Parabéns ao meu anjo da guarda



Neste dia e mês do ano de 1929, nascia, em Uiraúna, Paraíba, Francisco Pinheiro Rocha, filho de Olinto Pinheiro e Abigail Rocha, estando completando noventa anos, hoje.
Normalmente, quando se comemora idade especial como esta, é preciso louvar e agradecer a Deus, por ter permitido a conservação de vida saudável, alegre e feliz, na certeza de ter cumprido linda missão atribuída por Ele, no seio da sociedade, ao exercer o ofício na área escolhida, como no caso dele, que é a da medicina, como médico, que fora vocacionado para cuidar, com zelo e dedicação, da saúde e da vida de seus semelhantes.
É evidente que o padrinho doutor o Pinheiro merece os parabéns não somente pelo seu aniversário, mas especialmente por seu esplendoroso e invejável legado edificado ao longo da sua carreira como médico de escol, tendo construído poderoso currículo sobre as suas obras em benefício da humanidade.
Seria muitíssimo importante que a sua história fosse contada aqui, para mostrar a verdadeira importância do seu trabalho em prol da humanidade, mas ela não comportaria nesta singela crônica, feita exclusivamente para prestar justa e merecida homenagem sobre o carinho que nutro por esse ser humano dos mais brilhantes e sábios que conheci na minha vida.
Posso afirmar, com o coração eternamente agradecido, que o padrinho doutor Pinheiro foi o meu primeiro anjo da guarda que tive em Brasília, que se interessou realmente por mim desde o primeiro dia que pisei nesta terra abençoada por Dom Bosco, o padroeiro de Brasília, exatamente no dia 08 de março de 1966.
Logo na chegada, fui direto para a residência dele, que morava na Superquadra Sul 106 e não me surpreenderam seus carinho e acolhimento, quando ele prontamente providenciou um leito, tipo cama dobrável, que foi usado por alguns meses até o meu  ingresso na Força Aérea Brasileira, no dia 1º de julho de 1966.
A sua poderosa força angelical começou a ser verdadeiramente provada depois que meus exames médicos foram desaconselháveis ao meu ingresso naquela corporação, mas imediatamente ele conseguiu que fosse feito novo exame, à vista da constatação de que a reprovação era motivada por falhas dentárias, que poderiam ser corrigidas já quando eu estivesse incorporado.
Diante dessa providencial medida, que somente seria possível se realmente um anjo da guarda tivesse se interessado em solucionar a questão, por se tratar de caso insuperável sem a  presença dele.
Sem dúvida, esse socorro foi só o começo das ajudas prestadas por padrinho doutor Pinheiro a mim, que serviram de inspiração para que eu, sempre precisasse dele, não fizesse cerimônia para procurá-lo, porque todas as minhas necessidades foram pacientemente ouvidas e encaminhadas, com a devida solução.
O padrinho doutor Pinheiro foi realmente a pessoa mandada por Deus, com missão de me socorrer, tendo o sentimento de generosidade e bondade, mesmo no desempenho do complexo e espinhoso cargo de secretário de Saúde do Distrito Federal, que exercia quanto cheguei em Brasília, mas, ainda assim, ele teve disponibilidade para cuidar desse gravíssimo problema meu, porque, sem a sua ajuda, eu não teria entrado na Aeronáutica e somente Deus saberia qual teria sido o meu destino na vida, diante de terríveis e insanáveis dificuldades, considerando que eu não tinha instrução - só com o primário - e sem nenhuma experiência profissional, o que fatalmente seria obrigado a trabalhar como candango, sendo ajudante de pedreiro, na construção civil, que não exigia senão força bruta e disposição para carregar tijolos, cimento e areia, além de fazer a massa.
Diante dos apreço e carinho que mereci da parte de padrinho doutor Pinheiro, não tenho a menor dúvida de que ele foi meu anjo de guarda que Deus destinou para mim receber na terra de Dom Bosco e é, por isso, uma das pessoas para quem rezo todo dia, pedindo a Deus que sempre cuide dele, por ele ter sido muito especial na minha vida, ao aparecer exatamente no momento quando eu precisava da sua ajuda salvadora e isso certamente contribuiu para mudar, em definitivo, a trajetória da minha vida.
Hoje mesmo, eu falei com padrinho doutor Pinheiro e lhe disse sobre a sua especial importância na minha vida e, para minha alegria, ele me disse da sua satisfação e do seu contentamento em acompanhar a minha trajetória e saber que eu teria me esforçado para aprender importantes lições, cumprir árduas missões e construir vida digna.
A propósito, conforme mostrado acima, ao ressaltar as qualidades de um dos meus anjos de guarda, eu seria bastante indelicado e até injusto se, nesta ocasião, não parabenizasse, não pelo seu aniversário, mas pela pessoa especial e, no popular, muitíssimo legal, que é o outro anjo que convive com o querido padrinho doutor Pinheiro, que se chama dona Kilma, a quem eu tenho devoção de respeito e admiração, por ela sempre ter me tratado com notórios carinho e atenção, próprios de dama que respeita e valoriza o seu semelhante.
Admirada dona Kilma, quero dizer à senhora que eu aprendi muito com suas lições de gentileza e bondade de seu coração, sempre que visitei o seu lar e precisei me comunicar com a senhora, quando tive as melhores atenção e acolhida, deixando-me à vontade, na minha simplicidade de quem normalmente aparecia para pedir ajuda a padrinho doutor Pinheiro ou apenas para visita de cortesia.
Por fim, parabenizo o querido padrinho doutor Pinheiro, pelo transcurso do seu natalício de importantes noventa anos de vida e por tudo que ele representa de mais puro que o ser humano representa, de amor ao próximo, dignidade na vida pública, fé em Deus e nos princípios cristãos e tudo o mais que fortalece o coração do ser humano que tem a consciência da realização das práticas do bem e do amor, rogando a Deus que lhe conceda longa vida, repleta de muitas bênçãos, graças e felicidades, extensivas à sua amada família.
Brasília, em 5 de julho de 2019

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