Neste
dia e mês do ano de 1929, nascia, em Uiraúna, Paraíba, Francisco Pinheiro
Rocha, filho de Olinto Pinheiro e Abigail Rocha, estando completando noventa
anos, hoje.
Normalmente,
quando se comemora idade especial como esta, é preciso louvar e agradecer a
Deus, por ter permitido a conservação de vida saudável, alegre e feliz, na
certeza de ter cumprido linda missão atribuída por Ele, no seio da sociedade,
ao exercer o ofício na área escolhida, como no caso dele, que é a da medicina,
como médico, que fora vocacionado para cuidar, com zelo e dedicação, da saúde e
da vida de seus semelhantes.
É
evidente que o padrinho doutor o Pinheiro merece os parabéns não somente pelo
seu aniversário, mas especialmente por seu esplendoroso e invejável legado edificado
ao longo da sua carreira como médico de escol, tendo construído poderoso currículo
sobre as suas obras em benefício da humanidade.
Seria
muitíssimo importante que a sua história fosse contada aqui, para mostrar a
verdadeira importância do seu trabalho em prol da humanidade, mas ela não
comportaria nesta singela crônica, feita exclusivamente para prestar justa e
merecida homenagem sobre o carinho que nutro por esse ser humano dos mais brilhantes
e sábios que conheci na minha vida.
Posso
afirmar, com o coração eternamente agradecido, que o padrinho doutor Pinheiro
foi o meu primeiro anjo da guarda que tive em Brasília, que se interessou realmente
por mim desde o primeiro dia que pisei nesta terra abençoada por Dom Bosco, o
padroeiro de Brasília, exatamente no dia 08 de março de 1966.
Logo
na chegada, fui direto para a residência dele, que morava na Superquadra Sul
106 e não me surpreenderam seus carinho e acolhimento, quando ele prontamente providenciou
um leito, tipo cama dobrável, que foi usado por alguns meses até o meu ingresso na Força Aérea Brasileira, no dia 1º
de julho de 1966.
A
sua poderosa força angelical começou a ser verdadeiramente provada depois que
meus exames médicos foram desaconselháveis ao meu ingresso naquela corporação,
mas imediatamente ele conseguiu que fosse feito novo exame, à vista da
constatação de que a reprovação era motivada por falhas dentárias, que poderiam
ser corrigidas já quando eu estivesse incorporado.
Diante
dessa providencial medida, que somente seria possível se realmente um anjo da
guarda tivesse se interessado em solucionar a questão, por se tratar de caso
insuperável sem a presença dele.
Sem
dúvida, esse socorro foi só o começo das ajudas prestadas por padrinho doutor
Pinheiro a mim, que serviram de inspiração para que eu, sempre precisasse dele,
não fizesse cerimônia para procurá-lo, porque todas as minhas necessidades
foram pacientemente ouvidas e encaminhadas, com a devida solução.
O
padrinho doutor Pinheiro foi realmente a pessoa mandada por Deus, com missão de
me socorrer, tendo o sentimento de generosidade e bondade, mesmo no desempenho do
complexo e espinhoso cargo de secretário de Saúde do Distrito Federal, que
exercia quanto cheguei em Brasília, mas, ainda assim, ele teve disponibilidade para
cuidar desse gravíssimo problema meu, porque, sem a sua ajuda, eu não teria entrado
na Aeronáutica e somente Deus saberia qual teria sido o meu destino na vida,
diante de terríveis e insanáveis dificuldades, considerando que eu não tinha
instrução - só com o primário - e sem nenhuma experiência profissional, o que fatalmente
seria obrigado a trabalhar como candango, sendo ajudante de pedreiro, na
construção civil, que não exigia senão força bruta e disposição para carregar
tijolos, cimento e areia, além de fazer a massa.
Diante
dos apreço e carinho que mereci da parte de padrinho doutor Pinheiro, não tenho
a menor dúvida de que ele foi meu anjo de guarda que Deus destinou para mim
receber na terra de Dom Bosco e é, por isso, uma das pessoas para quem rezo todo
dia, pedindo a Deus que sempre cuide dele, por ele ter sido muito especial na minha
vida, ao aparecer exatamente no momento quando eu precisava da sua ajuda salvadora
e isso certamente contribuiu para mudar, em definitivo, a trajetória da minha
vida.
Hoje
mesmo, eu falei com padrinho doutor Pinheiro e lhe disse sobre a sua especial importância
na minha vida e, para minha alegria, ele me disse da sua satisfação e do seu contentamento
em acompanhar a minha trajetória e saber que eu teria me esforçado para aprender
importantes lições, cumprir árduas missões e construir vida digna.
A
propósito, conforme mostrado acima, ao ressaltar as qualidades de um dos meus
anjos de guarda, eu seria bastante indelicado e até injusto se, nesta ocasião,
não parabenizasse, não pelo seu aniversário, mas pela pessoa especial e, no
popular, muitíssimo legal, que é o outro anjo que convive com o querido padrinho
doutor Pinheiro, que se chama dona Kilma, a quem eu tenho devoção de respeito e
admiração, por ela sempre ter me tratado com notórios carinho e atenção, próprios
de dama que respeita e valoriza o seu semelhante.
Admirada
dona Kilma, quero dizer à senhora que eu aprendi muito com suas lições de gentileza
e bondade de seu coração, sempre que visitei o seu lar e precisei me comunicar com
a senhora, quando tive as melhores atenção e acolhida, deixando-me à vontade,
na minha simplicidade de quem normalmente aparecia para pedir ajuda a padrinho
doutor Pinheiro ou apenas para visita de cortesia.
Por
fim, parabenizo o querido padrinho doutor Pinheiro, pelo transcurso do seu
natalício de importantes noventa anos de vida e por tudo que ele representa de
mais puro que o ser humano representa, de amor ao próximo, dignidade na vida
pública, fé em Deus e nos princípios cristãos e tudo o mais que fortalece o
coração do ser humano que tem a consciência da realização das práticas do bem e
do amor, rogando a Deus que lhe conceda longa vida, repleta de muitas bênçãos,
graças e felicidades, extensivas à sua amada família.
Brasília, em 5 de julho de 2019
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