Dificilmente, os verdadeiros brasileiros vão se conformar com o resultado das eleições brasileiras, em especial pela injustificável falta de transparência à sua operacionalização, que não condiz com os princípios do bom senso e da evolução da humanidade, em que precisa prevalecer somente a verdade, porque, do contrário, fica sempre forte suspeita de desconfiança de que algo não pode ser relevado para os eleitores, os principais interessados na legitimidade dos procedimentos pertinentes.
Na verdade, o que somente pode justificar o sigilo do resultado das
eleições é a existência de irregularidade, que, se revelada, poderia
comprometer todo sistema eleitoral e a seriedade de seus dirigentes, porém a falta
de transparência resulta precisamente nesse mesmo entendimento, diante da imposição
de segredo não permitido por lei, quando o art. 37 da Constituição estabelece a
obrigatoriedade da publicidade dos atos da administração pública.
A proposto de questão tão importante, acaba de vir da Argentina importante
lição de civilidade eleitoral, que o Brasil poderia aproveitá-la, à vista da
verdadeira exposição de transparência, em que sobraram elogios pela eficiência
da votação, sem qualquer incidência de questionamentos sobre fato algum, cuja excelência
não mereceu o mínimo espaço de divulgação na atenta imprensa tupiniquim.
A verdade é que a campanha eleitoral argentina foi absolutamente limpa,
livre e sem questionamento por parte dos candidatos, evidentemente por falta de
fato que o motivasse.
Ao que se tem conhecimento, foi realizada em papel, que permitir a
devida verificação das urnas, em caso dúvida ou suspeita de fraude.
Os votos foram colocados em urna, à vista de todos das pessoas, dos fiscais
de partidos e de quem quisesse acompanhar o ritmo da votação.
Com plena transparência, a contagem dos votos foi feita publicamente, na
presença dos fiscais dos partidos e dos interessados, em tempo recorde, bem mais
curto do que o utilizado no Brasil.
A verdade é que não houve qualquer contestação sobre o resultado das eleições,
uma vez que tudo ocorreu em clima de transparência e abertura ao acesso a todos
os procedimentos sobre as eleições, sem necessidade de cofre nem de código
fonte, tudo em plena clareza, limpeza e descomplicação, uma vez que não havia
necessidade de esconder absolutamente nada, diferente do que aconteceu no
Brasil, que tem por regra o sigilo.
A eleição limpa foi reconhecida e aceita tranquilamente pelas partes
interessadas, que reconheceram a sua regularidade, por ambos os candidatos,
como fazem nos países historicamente evoluídos, em termos políticos e
democráticos.
O certo é que o voto impresso é autêntico sinônimo de votação segura e democrática,
em que não resta nenhuma suspeita de fraude, sob suspeita de beneficiar algum
candidato.
Diante do exposto, remanesce terrível dúvida sobre a legitimidade sobre as
eleições brasileiras, que suscitam dúvidas e inconformidades, que devem persistir
por muito tempo, principalmente diante da afirmação de um ministro, que
declarou à imprensa que: “Se hoje nós temos a eleição do Lula, isso
se deveu a uma decisão do STF.”.
Ou seja, não bastaram os votos de brasileiros para eleger o atual
presidente do país, mas sim a “ajudinha” da corte suprema do país, o que só se
confirma que houve irregularidade, em forma de fraude, com a força de decisão
da principal corte brasileira.
Ante o exposto, conclui-se que os brasileiros honrados precisam se conscientizar
de que é preciso esforço para a consecução de eleições limpas, seguranças e
democráticas, por meio da modernização e do aperfeiçoamento dos mecanismos
pertinentes à operacionalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário