domingo, 26 de novembro de 2023

Eleições limpas e seguras

           Dificilmente, os verdadeiros brasileiros vão se conformar com o resultado das eleições brasileiras, em especial pela injustificável falta de transparência à sua operacionalização, que não condiz com os princípios do bom senso e da evolução da humanidade, em que precisa prevalecer somente a verdade, porque, do contrário, fica sempre forte suspeita de desconfiança de que algo não pode ser relevado para os eleitores, os principais interessados na legitimidade dos procedimentos pertinentes.

Na verdade, o que somente pode justificar o sigilo do resultado das eleições é a existência de irregularidade, que, se revelada, poderia comprometer todo sistema eleitoral e a seriedade de seus dirigentes, porém a falta de transparência resulta precisamente nesse mesmo entendimento, diante da imposição de segredo não permitido por lei, quando o art. 37 da Constituição estabelece a obrigatoriedade da publicidade dos atos da administração pública.

A proposto de questão tão importante, acaba de vir da Argentina importante lição de civilidade eleitoral, que o Brasil poderia aproveitá-la, à vista da verdadeira exposição de transparência, em que sobraram elogios pela eficiência da votação, sem qualquer incidência de questionamentos sobre fato algum, cuja excelência não mereceu o mínimo espaço de divulgação na atenta imprensa tupiniquim.

A verdade é que a campanha eleitoral argentina foi absolutamente limpa, livre e sem questionamento por parte dos candidatos, evidentemente por falta de fato que o motivasse.

Ao que se tem conhecimento, foi realizada em papel, que permitir a devida verificação das urnas, em caso dúvida ou suspeita de fraude.

Os votos foram colocados em urna, à vista de todos das pessoas, dos fiscais de partidos e de quem quisesse acompanhar o ritmo da votação.

Com plena transparência, a contagem dos votos foi feita publicamente, na presença dos fiscais dos partidos e dos interessados, em tempo recorde, bem mais curto do que o utilizado no Brasil.

A verdade é que não houve qualquer contestação sobre o resultado das eleições, uma vez que tudo ocorreu em clima de transparência e abertura ao acesso a todos os procedimentos sobre as eleições, sem necessidade de cofre nem de código fonte, tudo em plena clareza, limpeza e descomplicação, uma vez que não havia necessidade de esconder absolutamente nada, diferente do que aconteceu no Brasil, que tem por regra o sigilo.

A eleição limpa foi reconhecida e aceita tranquilamente pelas partes interessadas, que reconheceram a sua regularidade, por ambos os candidatos, como fazem nos países historicamente evoluídos, em termos políticos e democráticos.

O certo é que o voto impresso é autêntico sinônimo de votação segura e democrática, em que não resta nenhuma suspeita de fraude, sob suspeita de beneficiar algum candidato.

Diante do exposto, remanesce terrível dúvida sobre a legitimidade sobre as eleições brasileiras, que suscitam dúvidas e inconformidades, que devem persistir por muito tempo, principalmente diante da afirmação de um ministro, que declarou à imprensa que: “Se hoje nós temos a eleição do Lula, isso se deveu a uma decisão do STF.”.

Ou seja, não bastaram os votos de brasileiros para eleger o atual presidente do país, mas sim a “ajudinha” da corte suprema do país, o que só se confirma que houve irregularidade, em forma de fraude, com a força de decisão da principal corte brasileira.

Ante o exposto, conclui-se que os brasileiros honrados precisam se conscientizar de que é preciso esforço para a consecução de eleições limpas, seguranças e democráticas, por meio da modernização e do aperfeiçoamento dos mecanismos pertinentes à operacionalização.     

            Brasília, em 26 de novembro de 2023

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