Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, é mostrado o resultado de pesquisa sobre o
desempenho do governo, em que 45% das pessoas consultados responderam ruim ou péssimo,
enquanto 43% entenderam que ele é bom ou excelente.
À
toda evidência, embora se trate de pesquisa sobre o desempenho do governo,
imagina-se que ela tem muito mais conotação com o sentimento ideológico, em que
se responde apenas pelo instinto de simpatia política, sem qualquer vinculação propriamente
com a execução das políticas públicas, como forma de refletir a real finalidade
da pesquisa popular.
A
bem da verdade, quando se avalia o desempenho de alguém, é preciso se levar em
conta parâmetros substanciais sobre o que foi efetivamente executado.
A
avaliação a que se refere a pesquisa em causa diz com o desempenho do governo
federal, que se encerrou com empate técnico, mostrando que meio a meio das
pessoas consultadas consideraram que ele foi péssimo ou ruim, enquanto a outra
parte entendeu que seu desempenho foi bom e excelente.
Pois
bem, no que diz respeito às precariedades e deficiências, elas são notórias,
monstruosas e incontáveis, principalmente com relação aos rombos nas contas
públicas; aos prejuízos no desempenho de estatais; à fartura de ministérios,
absolutamente insustentáveis e injustificáveis, à vista exatamente pela
constatação de nada fazerem nem executarem em benefício para a sociedade; ao
fechamento dos registros da transposição das águas do Rio São Francisco; aos incontroláveis
aumentos de tributos; à amizade promíscua com organizações criminosas; à aproximação
com governos ditatoriais e desumanos; à drástica redução do Bolsa Família; ao aumento
das queimadas da floresta amazônica; às inúmeras viagens internacionais, com
hospedagem em diária milionária e comitiva injustificável, às custas dos bestas
dos contribuintes; à aliança com o desprezível e fisiológico Centrão; entre
outras tantas deformidades administrativas prejudiciais ao interesse da
população.
Bem,
agora, convém se enumerar as realizações positivas do governo, por exemplo, o…
e…
Os
pontinhos ficam no aguardo de alguma ótica realização do governo, em benefício
da população, se é que ele tenha capacidade para tanto, em que pese a
infinidade de ministérios, que nem sabem exatamente para qual finalidade muitos
deles foram criados, salvo para o vergonhoso provimento de cargo para
apaniguados de partidos aliados do governo.
Por
dever de justiça, a avaliação do desempenho do governo precisa se levar em
conta a comparação do que foi realizado por ele, sopesando os valores positivos
e negativos.
Como
se vê, na minha avaliação, eu somente consegui levantar realizações negativas,
mas há quem enxergue algo positivo executado por ele, o que é normal, mas apenas
no âmbito da ideologia, porquanto inexiste qualquer fato considerado importante
para a sociedade, partindo do governo.
Na
minha ótica, a avaliação do governo, com o devido mérito, é 100% ruim ou
péssimo, exatamente porque ele só produziu ruindade, em forma nociva aos
brasileiros e ainda não começou a trabalhar em efetivo benefício para a
sociedade.
No
meu modesto entendimento, a avaliação sobre o desempenho do governo se mostra
absolutamente enganosa, porque termina dando a falsa impressão para o
presidente que, apesar da notória mediocridade do seu trabalho, mesmo assim a
metade das pessoas pesquisadas ainda acha bom ou excelente o seu desempenho,
quando, na verdade, não é nada disso, infelizmente.
Para
o bem dos próprios brasileiros, convém que se atribua avaliação de desempenho
exatamente na medida do devido merecimento, porque a honestidade acerca da
indicação exata do desempenho do governo pode exigir que ele se conscientize quanto
ao seu pífio desempenho e se interesse em melhorar o seu trabalho, em benefício
do Brasil e dos brasileiros.
Brasília, em 23 de novembro de 2023
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