Normalmente
comparado, nas ideias conservadoras, com o último ex-presidente brasileiro, o
candidato ultraliberal liderou campanha antissistema e conseguiu importante
vitória à Presidência da República da Argentina.
O
presidente eleito da Argentina defende a redução drástica do Estado, combate
ferrenho ao regime socialista e o liberalismo da economia.
Em
meio à gravíssima crise econômica, os eleitores argentinos decidiram, em
respeito aos princípios do bom senso e da racionalidade, pela ruptura com o
desgraçado regime socialista, que vinha martirizando os argentinos, cuja eleição
fica marcada na história daquele país, uma vez que o candidato governista vinha
liderando as intenções de voto, segundo as últimas pesquisas.
Com
o discurso antissistema e propostas radicais para economia, o ultraliberal
populista conquistou, com grande margem de diferença, cerca de 12%, a
Presidência argentina, marcando profunda reviravolta no cenário político
daquela nação e escancarando o descontentamento do povo com a atual situação de
descalabro do país.
A
verdade é que terminou prevalecendo a lógica, uma vez que o candidato
governista não conseguiu contornar a acentuada insatisfação dos argentinos com
a gravíssima crise econômica, com destaque para a inflação, que se encontra
totalmente fora de controle, variando acima de 140% a.a., causando enorme e
evidente dificuldade para a população, que não tem como suportar o altíssimo
custa de vida, com os constantes aumentos dos preços.
A
diferença expressiva entre os dois candidatos, por cerca de 12 pontos,
contrariou as últimas pesquisas divulgadas na semana passada, que apontavam
resultado mais apertado, e explicitaram o desgaste do peronismo, o movimento
político do qual faz parte o candidato derrotado.
O
certo é que o povo argentino aproveitou a oportunidade para afastar do governo
a desgraça que foi transformada a Argentina, que não tinha como continuar com
os mesmos parâmetros de incompetência e incapacidade para solucionar os graves
problemas da economia, cujo candidato do governo era o próprio ministro da
Economia, que havia evidenciado ser incapaz para mudar o quadro nefasto dos
índices socioeconômicos.
Num
cenário de profunda crise econômica, marcado por inflação anual de 142%, o
presidente eleito certamente terminou sendo beneficiado, porque somente sendo
extremamente burros como os brasileiros, que entregaram o poder à infeliz banda
podre da política brasileira, mesmo sabendo do seu exacerbado instinto de
desonestidade, incompetência e os piores presságios de ingovernabilidade, como
de fato vem acontecendo da pior forma possível, em termos de gerenciamento dos
recursos públicos, à vista dos monstruosos rombos nas contas públicas e dos
pífios resultados da economia.
O
candidato ultraliberal vitorioso disse, logo após o anúncio do resultado das
urnas, que “Hoje começa o fim da decadência argentina. Hoje, voltamos a
abraçar o modelo da liberdade, para voltar a ser uma potência mundial. Hoje, é
uma noite histórica, porque terminou uma forma de fazer política e começa
outra. Hoje, começa a reconstrução da Argentina. Vamos fazer as coisas que a
história mostrou que funciona, que é abraçar a ideia de liberdade. A Argentina
tem futuro, mas esse futuro só existe se a Argentina for liberal.
Em
conclusão, o novo presidente argentino afirmou: “Apesar da honra de ser o
primeiro presidente libertário da história da humanidade, tenho de admitir que
não é fácil a tarefa que vem adiante: estão nos deixando uma economia
destruída. Não é uma atarefa para fracos.”.
Ele
prometeu começar a agir tão logo receba a faixa presidencial, em 10 de dezembro
vindouro, data em que se celebram 40 anos de retorno da democracia, naquele
país.
Ao
que tudo indica, os argentinos acreditaram nas promessas do novo presidente,
que tem como meta principal o seguinte: “Propomos a reforma do Estado,
desregulamentar a economia, fazer privatizações e fechar o Banco Central. Se me
deixarem, em 15 anos a Argentina pode alcançar níveis de vida como a Itália e a
França, se me derem 20 anos, a Alemanha, e se me derem 30, os Estados Unidos. A
Argentina está em decadência. Se continuarmos assim, em 50 anos seremos a maior
favela do mundo.”.
No
final do pleito, como atestaram os resultados, o apoio da direita tradicional
ligada à máquina política mais capilarizada acabou se revelando decisivo para a
vitória do ultraliberal e isso foi confirmado por importante política
argentina, que disse: “Quando a pátria está em perigo, tudo é permitido”.
Na
verdade, o presidente eleito da Argentina se apresenta como importante comunicador
de massa, que aproveitou o seu dom para canalizador apoio ao seu projeto
político dos eleitores insatisfeitos com a democracia, a política e a economia,
que se encontram em franco processo de decadência, naquele país.
O
certo mesmo é que o caos na Argentina sinalizava para mudanças de rumo, uma vez
que a sua sobrevivência era questão de vida ou morte, quando cerca de 40% da
população vive na linha da pobreza, em que a economia se sustenta a duras penas
à taxa de inflação de 142% a.a. e de desemprego de 6,2%, praticamente a mesma
de uma década atrás, tendo ainda dívida externa impagável.
Analistas
políticos e econômicos entendem que o próximo presidente da Argentina terá enormes
dificuldades para encontrar solução rápida e efetiva para os gravíssimos problemas
de toda ordem, que têm raízes em décadas de má administração governamental.
Ao meio dos aplausos da maioria dos argentinos, um site daquele país,
evidentemente de índole esquerdista teve o desplante de afirmar, pasmem, que a
vitória da direita vai levar aquele país ao fundo do abismo, desconhecendo completamente que a Argentina já havia
chegado nessa terrível situação há bastante tempo, à vista dos resultados
deploráveis da política, da economia e dos indicadores sociais, exatamente sob
a batuta de governo de regime socialista, que somente consegue enxergar a
miserabilidade e a desgraça como ideal para a sociedade, cujo modelo prevalente
naquele país confirma essa assertiva.
Essa é a triste realidade do desgraçado regime socialista, que não é
diferente do que vem acontecendo no país tupiniquim, cujo governo não consegue
senão conduzir o Brasil ao fundo do abismo, conforme mostram os resultados do
seu pífio desempenho, em todos os níveis de governabilidade, podendo se intuir
que esse quadro de precariedade só tende a pior, ante ao vislumbre da falta de
alternativa para o combate à incompetência e a ineficiência, na gestão pública.
O resultado da eleição presidencial da Argentina é de suma importância
para o Brasil, que serve de lição como forma de mudança em aproveitamento para
melhor da sociedade, que precisa se conscientizar sobre a necessidade de se
evitar o pior para os brasileiros, algo que não foi possível no último pleito
eleitoral.
Brasília, em 20 de novembro de 2023
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