Em conformidade com vídeo postado
na internet, o último ex-presidente do país, de forma bastante otimista, se
manifesta fazendo previsão para o término do desgoverno, tamanho tem sido a sua
esperança, embora ele somente tenha preconizado, sem antecipar a base do seu
pressentimento.
Causa perplexidade e muito
espanto esse cidadão vir falar, agora, em saída da parte decomposta do poder,
quando não há a mínima possibilidade para que isso se concretize, nem
remotamente, uma vez que o sistema dominante se encontra cada vez mais fortalecido
e dono absoluto do poder, com as suas garras demoníacas ainda cravadas nas
estruturas da República, conforme mostram as incompetências e as degenerações
da administração pública, combinadas com as decisões arbitrárias, abusivas e
inconstitucionais de autoridades tiranas.
É extremamente lamentável que
essa pessoa se digne a falar em saída da facção podre do poder, quando ele, se
tivesse o mínimo de sensibilidade, sensatez, competência e, principalmente,
amor ao Brasil e aos brasileiros, teria implantada a garantia da lei e da
ordem, nos termos do artigo 142 da Constituição, uma vez que, por meio da qual
seria possível se verificar a regularidade das últimas eleições, a despeito de
inúmeras denúncias de irregularidades na operacionalização das urnas
eletrônicas.
Essa providência absolutamente
constitucional permitiria, certamente, se constatar fraudes nas votações, fato
que obrigaria a anulação do pleito eleitoral e a realização de outra eleição, caso
de constatassem irregularidades.
Isso vale dizer que jamais pessoa
desprezível, desqualificada e desmoralizada, em termos
político-administrativos, tomaria posse, como tomou com respaldo em imperdoável
e inadmissível omissão, que caracteriza crime de lesa-pátria, por se permitir
que facção criminosa pudesse se apoderar do poder.
Sim, era possível, na forma
constitucional, certamente por conta de artifícios somente factíveis em país
presidido pelas incompetência, insensibilidade, insensatez e
irresponsabilidade, conforme mostram os fatos, que são mais do que cristalinos,
quando o país com a grandeza do Brasil não merecia ter sido presidido por
pessoa que prefere preconizar fatos indiscutivelmente impossíveis, quando ele
poderia ter resolvido tamanha desgraça, com respaldo nas normas
constitucionais, se tivesse apenas empregado o bom senso e a racionalidade, em
nome da salvação do Brasil e em respeito aos brasileiros honrados.
O pior de todo infortúnio é que o
Brasil e os brasileiros dignos estão sendo obrigados a suportar a degeneração
da gestão pública e as decisões visivelmente abusivas, arbitrárias e
inconstitucionais, e ainda a ouvirem declarações estapafúrdias como essa, de
que a facção criminosa vai sair do governo.
Seria muito mais interessante e
importante que o ex-presidente do país se dignasse a justificar, com
minudência, o seu silêncio, depois das eleições; o abandono de seus seguidores,
que se mataram, no bom sentido, nas portas dos quartéis do Exército, implorando
por socorro para a salvação do Brasil; a fugida do país, antes do término do
mandato, com medo de ser preso; e, especialmente, a gravíssima omissão sobre a
implantação da intervenção militar.
Esses casos, que são de suma
relevância, precisam sim de minuciosas explicações diante do dever
constitucional da prestação de contas à sociedade, por parte do homem público,
com relação aos seus atos, na vida pública.
Infelizmente, enquanto tiverem
antibrasileiros que dão apoio e ainda aplaudem pessoas igualmente
antipatriotas, assim demonstrado quando não tiveram o mínimo de altruísmo para
adotarem ato da sua competência constitucional, para salvar o Brasil, livrando
do domínio da parte decomposta da política brasileira, este país somente merece
a desgraça do nefasto desgoverno que está aí, porque é essa deplorabilidade que
se harmoniza perfeitamente com políticos incompetentes, medrosos, frouxos,
insensatos e antipatriotas.
Brasília, em 27 de novembro de 2023
Nenhum comentário:
Postar um comentário