segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Previsão sem base

 

Em conformidade com vídeo postado na internet, o último ex-presidente do país, de forma bastante otimista, se manifesta fazendo previsão para o término do desgoverno, tamanho tem sido a sua esperança, embora ele somente tenha preconizado, sem antecipar a base do seu pressentimento.

Causa perplexidade e muito espanto esse cidadão vir falar, agora, em saída da parte decomposta do poder, quando não há a mínima possibilidade para que isso se concretize, nem remotamente, uma vez que o sistema dominante se encontra cada vez mais fortalecido e dono absoluto do poder, com as suas garras demoníacas ainda cravadas nas estruturas da República, conforme mostram as incompetências e as degenerações da administração pública, combinadas com as decisões arbitrárias, abusivas e inconstitucionais de autoridades tiranas.

É extremamente lamentável que essa pessoa se digne a falar em saída da facção podre do poder, quando ele, se tivesse o mínimo de sensibilidade, sensatez, competência e, principalmente, amor ao Brasil e aos brasileiros, teria implantada a garantia da lei e da ordem, nos termos do artigo 142 da Constituição, uma vez que, por meio da qual seria possível se verificar a regularidade das últimas eleições, a despeito de inúmeras denúncias de irregularidades na operacionalização das urnas eletrônicas.

Essa providência absolutamente constitucional permitiria, certamente, se constatar fraudes nas votações, fato que obrigaria a anulação do pleito eleitoral e a realização de outra eleição, caso de constatassem irregularidades.

Isso vale dizer que jamais pessoa desprezível, desqualificada e desmoralizada, em termos político-administrativos, tomaria posse, como tomou com respaldo em imperdoável e inadmissível omissão, que caracteriza crime de lesa-pátria, por se permitir que facção criminosa pudesse se apoderar do poder.

Sim, era possível, na forma constitucional, certamente por conta de artifícios somente factíveis em país presidido pelas incompetência, insensibilidade, insensatez e irresponsabilidade, conforme mostram os fatos, que são mais do que cristalinos, quando o país com a grandeza do Brasil não merecia ter sido presidido por pessoa que prefere preconizar fatos indiscutivelmente impossíveis, quando ele poderia ter resolvido tamanha desgraça, com respaldo nas normas constitucionais, se tivesse apenas empregado o bom senso e a racionalidade, em nome da salvação do Brasil e em respeito aos brasileiros honrados.

O pior de todo infortúnio é que o Brasil e os brasileiros dignos estão sendo obrigados a suportar a degeneração da gestão pública e as decisões visivelmente abusivas, arbitrárias e inconstitucionais, e ainda a ouvirem declarações estapafúrdias como essa, de que a facção criminosa vai sair do governo.

Seria muito mais interessante e importante que o ex-presidente do país se dignasse a justificar, com minudência, o seu silêncio, depois das eleições; o abandono de seus seguidores, que se mataram, no bom sentido, nas portas dos quartéis do Exército, implorando por socorro para a salvação do Brasil; a fugida do país, antes do término do mandato, com medo de ser preso; e, especialmente, a gravíssima omissão sobre a implantação da intervenção militar.

Esses casos, que são de suma relevância, precisam sim de minuciosas explicações diante do dever constitucional da prestação de contas à sociedade, por parte do homem público, com relação aos seus atos, na vida pública.

Infelizmente, enquanto tiverem antibrasileiros que dão apoio e ainda aplaudem pessoas igualmente antipatriotas, assim demonstrado quando não tiveram o mínimo de altruísmo para adotarem ato da sua competência constitucional, para salvar o Brasil, livrando do domínio da parte decomposta da política brasileira, este país somente merece a desgraça do nefasto desgoverno que está aí, porque é essa deplorabilidade que se harmoniza perfeitamente com políticos incompetentes, medrosos, frouxos, insensatos e antipatriotas.

Brasília, em 27 de novembro de 2023

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