sábado, 11 de novembro de 2023

Prova de amor?

 

De acordo com vídeo postado na internet, um jornalista se empolga em entender que último ex-presidente do país teria mudado a mentalidade de brasileiros, permitindo que se pudessem discutir assuntos relacionados com brasilidade e democracia, além de ter ensinado bons hábitos de se amar o Brasil, como nunca se via antes dele.

Sob a minha ótica, as assertivas de que o ex-presidente do país ama o Brasil não podem ser consideradas verdadeiras, em hipótese alguma, uma vez que, se ele amasse realmente o Brasil, jamais ele teria se recolhido aos aposentados presidenciais, em sepulcral silêncio, logo após a proclamação dos resultados das eleições presidenciais.

Nessa ocasião, já existia o império da ditadura da toga, inclusive sob a terrível suspeita de manipulação das urnas eletrônicas, o que se justiçaria a imediata intervenção militar, por força do disposto no artigo 142 da Constituição, quando foi negada a transparência dos atos inerentes à operacionalização do sistema eleitoral, em total afronta ao princípio da publicidade insculpido no artigo 37 da Carta Magna.

Ou seja, quem ama verdadeiramente o Brasil, jamais teria se omitido diante de situações calamitosas que resultaram na entrega do poder à parte decomposta da política brasileira, quando o então mandatário teria condições constitucionais para, ao menos, ter tentado verificar a regularidade de tantos atos e decisões suspeitos de irregularidades e arbitrariedades.

Ao contrário disso, ele houve por bem se silenciar e fechar os olhos para a tragédia que se efetivou com o beneplácito da gigantesca omissão presidencial, permitindo a implantação do desgoverno e a continuidade dos abusos de autoridade e das decisões inconstitucionais e arbitrárias, em que ele, pasmem, próprio passou a ser vítima.

É preciso se compreender que amar verdadeiramente o Brasil implica sacrifício, mas o então presidente preferiu aplicar, literalmente, a lei do menor esforço, permitindo passivamente a volta da nefasta esquerda ao poder, infelizmente, para o infortúnio dos brasileiros e do país.

Brasília, em 11 de novembro de 2023

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