sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Para a reflexão

 

Alguns amigos de grupo de relacionamentos na internet, integrantes da turma de sargentos formada na Escola de Especialistas de Aeronáutica, estão demonstrando o desejo de deixá-lo, por não concordarem, basicamente, com os rumos diferentes dos seus objetivos iniciais.

Embora eu tenha o maior respeito pela opinião dos irmãos de turma, vejo com muita tristeza a desagregação de alguns, por motivos nada louváveis e realmente nada justificáveis, somente porque se cansaram de postagens que não sejam do seu agrado ou algo do gênero, que não estejam ao seu gosto etc.

Como se as notícias do cotidiano, nesse caso, fossem, em si, muito mais importantes do que os outros assuntos propriamente relacionados com os amigos e também de tantas outras notícias boas e agradáveis, que certamente superam fartamente as mediocridades, que são naturais e facilmente deletáveis, sem prejuízo algum para o bom relacionamento com a velha turma?

Certa feita, eu escrevi mensagem para amigo da turma, quando ele me demonstrou insatisfação só porque ele não teria merecido a devida atenção acerca de assunto de interesse dele, cuja avaliação foi no sentido de que a insatisfação dele não se justifica, porque ele estava se afastando do grupo por causa de poucos amigos, dando entender que ele não tinha o menor apreço para com os outros amigos.

No presente caso, salvo melhor juízo, parece que se trata do mesmo entendimento esposado por aquele amigo, em que alguém não gosta de determinada situação e entende de se afastar do grupo, em claro detrimento da importância das demais amizades, de longínqua data.

Nada contra quem pensa assim, porque isso se infere no direito do livre arbítrio, que sempre motiva o comportamento pessoal, evidentemente para o benefício de quem pensa assim.

Eis a mensagem que eu escrevi para o amigo referido acima: “A princípio, você tem todo direito de pensar como bem entender e sobre isso não há a menor dúvida. Mas, essa sua justificativa parece muito mais história de menino birrento, que fica de mal com os colegas somente porque foi xingado por um deles que não tem nada a ver com a briga dos dois. O que você diz não tem justificativa alguma, por que simplesmente se isola dos demais colegas somente porque alguns amigos não quiseram cooperar com você? Onde há grandeza nisso, principalmente com relação aos demais colegas fora desse assunto, que te adoram, como eu e muitos outros e cada qual que tem muito carinho especial por você? Isso que eu digo não quer que você mude de ideia, não, porque você não é mais aquela criança de turma citada acima. É para dizer que a sua justificativa não passa de santa infelicidade, porque ela não se aplica aos colegas em geral, que acham que você é o cara. Pensa grande, cara!”.

Pois bem, dito isso, só me resta o lamento pela saída de queridos amigos desse grupo, que perde coesão e o valor da amizade, aproveitando para dizer, finalmente, que a grandeza do homem é não somente viver no mundo do bem bom, mas também saber compreender, tolerar e conviver com as imperfeições, porque estas também nos ensinam boas lições capazes da orientação sobre a trilha do melhor caminho da vida.

Fico grato pela atenção dos amigos...

Brasília, em 3 de novembro de 2023

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