Conforme vídeo que circula na internet, uma pessoa conta piada formulando pergunta se uma pessoa trabalharia para políticos da esquerda, cuja resposta foi a de que sim.
Diante da surpreendente resposta, o interlocutor quis saber a profissão desse trabalhador, que respondeu que era coveiro.
Como se vê, a piada é de péssima criatividade, por envolver, no seu âmago, o deliberado instinto de maldade e de ódio.
Nada contra a mentalidade intelectual de ninguém, à vista, principalmente, do sagrado direito inerente à liberdade de expressão.
Não obstante, diante dessa degradante piada de extrema desumanidade, evidentemente sob a minha opinião, apenas quero me referir ao sentimento humano da compaixão, em que o ser humano tem o dever de ser compreensível para com o seu semelhante, para também ser merecedor da compreensão humana.
É extremamente difícil se perceber, nesse caso, que o ser humano, a título de querer fazer humor, para apenas se tentar fazer rir, não consiga entender que brincadeira envolvendo a dignidade das pessoas somente evidencia a sua verdadeira índole de ódio, vingança e desarmar ao próximo, não importando se as pessoas envolvidas na brincadeira possam ser desprezíveis ou insignificantes, segundo os atos praticados por elas, porque isso se trata de outra situação.
No caso em comento, está em foco mesmo, na trama da história, é o sentimento do desprezo, da maldade, em contrariedade aos princípios humanitários, que são próprios das pessoas de bem, que cultuam, no coração, condutas elevadas de respeito e grandeza humanos.
Concito que as pessoas de bem possam refletir em nome da dignidade e do amor ao semelhante, no sentido de não se permitirem que piadas de mau gosto como essa do vídeo, com clara pitada de maldade, envolvendo a dignidade humana, sejam evitadas, para o bem da própria sociedade.
Brasília, em 13 de novembro de 2023
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