Conforme vídeo que circula nas redes sociais, é mostrada enorme estrada da Argentina, ocupada pelo encostamento, em quilômetros de carros estacionados, em infinita fila aguardando abastecimento, denotando expressiva falta de combustível, nos postos do país.
Essa gravíssima situação de abastecimento acontece exatamente quando aquele país está prestes a eleger o seu presidente.
Que o deus do voto abençoe todos os hermanos argentinos, que se encontram em um país que enfrenta quilômetros de fila somente para abastecer seus veículos, sem a mínima esperança de encontrar o sonhado combustível, mas ainda assim se dispõem a votar em candidato do atual governo, que é, aliás, o ministro da Economia, certamente o causador dessa verdadeira calamidade social.
Como entender tanta contradição, em que o povo, tendo oportunidade, pelo menos de mudança, não se atreve a tentar mandar esses miseráveis e incompetentes integrantes do atual governo para o espaço sideral, para não se dizer um nome apropriada ao devido sentimento merecido, por tanta desgraça impingida à população.
Na verdade, todo povo tem o governo que merece, uma vez que não tem o menor cabimento o país completamente atolado na lama, enfrentando sérias e gigantescas dificuldades de toda ordem, em especial econômicas, cujo desempenho da gestão pública é mais deprimente possível, que se fincada no fundo do poço, com inflação acima de 130% a.a., escassez generalizada de produtos básicas, falta de empregos e alimentos, dívidas impagáveis e outras mazelas, fruto da incompetência, mas mesmo assim, pasmem, o candidato do governo tem chance de ser efeito.
Ou seja, o país se encontra em precárias condições até mesmo de sobrevivência do seu povo, mas mesmo assim o candidato apoiado pelo governo, que é o principal responsável por tamanha crise, ainda lidera a corrida presidencial?
Isso até poderia ser o cúmulo do ridículo, mas, na verdade, não é, porque é exatamente o que acontece na Argentina, conforme mostram os fatos concretos.
Diante da evidência, da cristalina demonstração de involução do povo argentino, não tem outra alternativa senão estranhar profundamente o indiscutível grau de ignorância, insensibilidade e de incivilidade, em voluntária aceitação do prejuízo aos próprios interesses.
Os argentinos poderiam experimentar outra alternativa de governo, na certeza da continuidade da miséria e do sofrimento, caso seja eleito o candidato apoiado pelo governo, que certamente fará tudo igual ao atual, posto que ele é o ministro da Economia.
É extremamente lamentável que os argentinos sejam tão insensatos e incompetentes, por não conseguirem compreender minimamente os níveis de bom senso e racionalidade, diante das evidências, em nome das beatitudes em benefício dos próprios interesses.
Brasília, em 11 de novembro de 2023
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