quinta-feira, 6 de junho de 2013

O país dos baderneiros

O braço direito do PT, denominado Movimento Sem Terra (MST), protagonizou mais um ato de selvageria, em absoluta coerência com a sua única filosofia institucional, que é o irracional vandalismo.  Cerca de 300 integrantes desse movimento ocuparam a fazenda Santo Henrique, em Borebi (SP), onde funciona a Cutrale, indústria de suco de laranja e responsável pela área de 2,6 mil hectares. Desde 2009, a fazenda já havia sido invadida outras três vezes pelo MST. Na primeira invasão, além de danos materiais, eles destruíram mais de sete mil pés de laranja. Desta vez, os sinais da depredação após a invasão ficaram estampados, com pichação de paredes, janelas, telhados, máquinas e outros sinais de protestos; espalhamento de laranjas pelo chão; despejamento de defensivos agrícolas pela propriedade; destruição de cadeados e fechaduras de portas; roubo de alimentos e dos eletrodomésticos; destruição de 60 toneladas de laranjas, o equivale ao volume de três dias de trabalho. Segundo um funcionário da fazenda, “A pichação começou no final da tarde de terça-feira depois que saiu a liminar da Justiça para que eles saíssem da fazenda. Não teve o que eles deixaram intacto. Eles gritavam: 'MST, a luta é pra valer'. A gente nem tentou conversar porque não sabemos o que eles podem fazer com a integridade das pessoas que trabalham na fazenda.”. A marca da destruição do vandalismo não deixa dúvida da perversidade do bando de trogloditas, que simplesmente se permitem invadir propriedades, em afronta à Constituição, às leis e às autoridades do país, numa banalidade que não mais surpreende ninguém, porquanto reina absoluta certeza de que nada, nenhuma punição será aplicada aos baderneiros. Aliás, essa falta de autoridade tem sido marca do governo, cuja omissão ao combate da criminalidade e da violência tem sido péssimo exemplo, porque serve para encorajar e incentivar a reincidência de casos semelhantes. Chega ser risível que a Polícia Militar somente compareceu ao local da destruição após a desocupação da fazenda e quando nenhum monstro se encontrava por lá. Certamente que a presença da Polícia nas circunstâncias, mesmo a distância, teria evitado a desnecessária destruição. Para os proprietários, resta tão somente contabilizar os estragos e os prejuízos e ainda, se quiser, reclamar ao bispo. Comparar esses delinquentes e desequilibrados mentais a marginais seria elogio à bandidagem. O mais lamentável do ocorrido é saber que esses criminosos são mantidos na ociosidade à custa dos bestas dos contribuintes, uma vez que o governo repassa recursos públicos para o MST, ou seja, cada contribuinte é um pouquinho responsável pelo vandalismo contra a propriedade particular. Agora, é inadmissível que os governantes e as autoridades da segurança pública virem as costas para a invasão de fazenda produtiva, como se nada tivesse ocorrido. A invasão impune de propriedade é mais um ponto negativo computado para o desgoverno do país, que já acumula um currículo de muitos fatos lamentáveis e maculadores da dignidade da nação, que, por sua grandeza e importância para o contexto mundial, não merece passar por momentos marcados por vandalismo e criminalidade, sem que os culpados recebam duras condenações, contrariamente ao que ocorre nos países sérios e civilizados. A sociedade protesta contra as deprimentes invasões em comento e a falta de medidas corretivas e exige que as autoridades públicas sensatas e responsáveis tomem a iniciativa de apurar os fatos, com vistas à reparação dos danos e aplicação de penalidades exemplares aos culpados, na tentativa de se evitar a reincidência de lamentáveis fatos análogos. Acorda, Brasil!
 
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
 
Brasília, em 05 de junho de 2013

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