O braço direito do
PT, denominado Movimento Sem Terra (MST), protagonizou mais um ato de
selvageria, em absoluta coerência com a sua única filosofia institucional, que
é o irracional vandalismo. Cerca de 300
integrantes desse movimento ocuparam a fazenda Santo Henrique, em Borebi (SP),
onde funciona a Cutrale, indústria de suco de laranja e responsável pela área
de 2,6 mil hectares. Desde 2009, a fazenda já havia sido invadida outras três
vezes pelo MST. Na primeira invasão, além de danos materiais, eles destruíram mais
de sete mil pés de laranja. Desta vez, os sinais da depredação após a invasão
ficaram estampados, com pichação de paredes, janelas, telhados, máquinas e
outros sinais de protestos; espalhamento de laranjas pelo chão; despejamento de
defensivos agrícolas pela propriedade; destruição de cadeados e fechaduras de portas;
roubo de alimentos e dos eletrodomésticos; destruição de 60 toneladas de
laranjas, o equivale ao volume de três dias de trabalho. Segundo um funcionário
da fazenda, “A pichação começou no final
da tarde de terça-feira depois que saiu a liminar da Justiça para que eles
saíssem da fazenda. Não teve o que eles deixaram intacto. Eles gritavam: 'MST,
a luta é pra valer'. A gente nem tentou conversar porque não sabemos o que eles
podem fazer com a integridade das pessoas que trabalham na fazenda.”. A
marca da destruição do vandalismo não deixa dúvida da perversidade do bando de
trogloditas, que simplesmente se permitem invadir propriedades, em afronta à
Constituição, às leis e às autoridades do país, numa banalidade que não mais
surpreende ninguém, porquanto reina absoluta certeza de que nada, nenhuma
punição será aplicada aos baderneiros. Aliás, essa falta de autoridade tem sido
marca do governo, cuja omissão ao combate da criminalidade e da violência tem
sido péssimo exemplo, porque serve para encorajar e incentivar a reincidência
de casos semelhantes. Chega ser risível que a Polícia Militar somente
compareceu ao local da destruição após a desocupação da fazenda e quando nenhum
monstro se encontrava por lá. Certamente que a presença da Polícia nas
circunstâncias, mesmo a distância, teria evitado a desnecessária destruição. Para
os proprietários, resta tão somente contabilizar os estragos e os prejuízos e
ainda, se quiser, reclamar ao bispo. Comparar
esses delinquentes e desequilibrados mentais a marginais seria elogio à
bandidagem. O mais lamentável do ocorrido é saber que esses criminosos são
mantidos na ociosidade à custa dos bestas dos contribuintes, uma vez que o
governo repassa recursos públicos para o MST, ou seja, cada contribuinte é um
pouquinho responsável pelo vandalismo contra a propriedade particular. Agora, é
inadmissível que os governantes e as autoridades da segurança pública virem as
costas para a invasão de fazenda produtiva, como se nada tivesse ocorrido. A
invasão impune de propriedade é mais um ponto negativo computado para o
desgoverno do país, que já acumula um currículo de muitos fatos lamentáveis e
maculadores da dignidade da nação, que, por sua grandeza e importância para o
contexto mundial, não merece passar por momentos marcados por vandalismo e
criminalidade, sem que os culpados recebam duras condenações, contrariamente ao
que ocorre nos países sérios e civilizados. A sociedade protesta contra as
deprimentes invasões em comento e a falta de medidas corretivas e exige que as
autoridades públicas sensatas e responsáveis tomem a iniciativa de apurar os
fatos, com vistas à reparação dos danos e aplicação de penalidades exemplares
aos culpados, na tentativa de se evitar a reincidência de lamentáveis fatos
análogos. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 05 de junho de 2013
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