Circula, nas redes sociais, degradante mensagem encimada sobre a imagem de carro-tanque de limpeza de fossas, com a expressão, ipsis litteris: “Empresário em Caruaru faz maior sucesso com seus caminhões limpa fossa kkkkkkkkk.”.
Na
imagem do referido veículo, constam a inscrição “LIMPA FOSSA” e a enorme foto
do principal líder petista insinuando que ele é o aspirador das impurezas e
sujeiras das fossas, em desagradável retratação de algo extremamente deprimente
e desumano.
Não
há a menor dúvida de que o cidadão tem todo direito de se manifestar livremente,
inclusive no âmbito do extravasamento das suas formas de sentimento, por algum
fato que discorda e até repudie, mas, por questão de princípios cristão e
humanitário, não faz o menor sentido que ele chegue ao extremo ponto de
ridicularizar o seu semelhante, por pior que seja o seu sentimento de antagonismo
ideológico ou de qualquer outra natureza que não esteja de acordo com ele.
No
mundo civilizado, o repúdio, a quem quer que seja, precisa ser manifestado no
âmbito do devido respeito à dignidade e ao cabimento da inteligência e dos
princípios humanitários, independentemente do que a pessoa ou o político tenha
feito de possível marcante maldade contra o país ou mesmo as pessoas, em
particular.
A
mais pura expressão de repúdio e indignidade contra o homem público deve e
precisa sim ser manifestada com muita inteligência e sabedoria apenas por
ocasião do voto, no momento sagrado da escolha de seus representantes políticos
ou até mesmo antes disso, mas também no recinto específico do respeito aos
princípios da tolerância e da não agressão, de modo que haja a preservação da
dignidade humana, no sentido da reciprocidade de tratamento, à vista do consagrado
princípio da cidadania.
De
maneira alguma, não me sinto defensor de nenhum homem público, senão de mim
mesmo, mas entendo como cidadão cônscio das minhas responsabilidades cívicas de
brasileiro, que essa forma de expressão visivelmente muito representativa do
puro sentimento da mediocridade invulgar somente tem o condão de mostrar o quão
a pessoa é pobre de sentimentos e de valores cristão e humano, diante da manifestação
de tentar, sem a devida plausibilidade, fazer justiça com as próprias mãos.
É
certo que compete às entidades cumprirem as suas missões institucionais, e, se elas
também não a fazem, é outra deformação dos sistemas existentes, sendo que, em
todos os casos, são perfeitamente cabíveis as reclamações e as queixas, mas todas
pela devida via aconselhável, no âmbito das regras jurídicas ditadas nos regimes
republicano e democrático.
Ou
seja, isso fica muito claro que a pessoa se digna a menosprezar, de maneira
marcantemente abjeta, o seu semelhante, ainda sob o despojo da razoabilidade quanto
à motivação a se justificar tamanha apelação que somente satisfaz os sentimentos
mórbido e perverso de ser humano, absolutamente desprovido de amor no coração,
exatamente como transpostos nas dantescas imagens mostradas à saciedade.
Em
análise mais fria possível, o que se poderia levar o ser humano a alimentar
ideia apenas compatível com a irracionalidade como essa, diante da extrema
inutilidade dos seus efeitos, senão a da demonstração de puro sentimento
animalesco e subevoluído, para os padrões normais das pessoas decentes e
dignas, que procuram respeitar, por ser da sua obrigação como cidadão, os
direitos humanos, na integridade cabível e aplicável ao próprio autor dessa
ideia apenas desprezível e recriminável, em todos os sentidos?
Trata-se de forma de imagem representativa de extrema
pobreza mental e humana, com o envolvimento de homem público que, quer queira
ou não, tem ainda a simpatia e a idolatria de parcela expressiva de brasileiros,
por comungarem os mesmos ideários políticos, corruptivos e degradantes dele e
isso precisa ser respeitado, queira ou não, em termos de sentimento e ideologia,
que não dizem respeito senão aos próprios seguidores dele, que o idolatram como
verdadeiro deus, embora seus atos possam ser considerados recrimináveis e
repudiados, diante dos malefícios causados aos interesses nacionais.
Sinto,
diante de ato depreciativo da dignidade do ser humano, o quanto as pessoas podem
ter infinita capacidade de extrema irracionalidade em pensar com o instinto carregada
da voracidade de inferioridade no seu interior, que só demonstra gigantesco
sentimento de atroz vingança que não condiz exatamente com a justa realidade da
busca da reparação dos fatos danosos que realmente possam ter acontecidos.
Isso,
em última análise, pode evidenciar até o sentimento pessoal que se traduz no
desejo de vingança que a Justiça não teve competência para promover ou não quis
realizar a devida e desejável justiça da reparação dos danos causados à nação,
na órbita da normalidade operacional e funcional dela, por força da sua
incumbência institucional.
Esse
fato é igualmente gravíssimo, quando a sociedade espera que o poder público,
criado precisamente para trabalhar em defesa da sociedade e do Brasil, deixa de
cumprir fielmente o dever constitucional e ainda decide em benefício de criminoso,
em verdadeira inversão da ordem natural dos fatos e valores.
O
mais grave é que não se tem a quem recorrer quando isso acontece, para o
saneamento dos monstruosos e horrorosos atos demandados também pelo Poder
Judiciário.
Porém,
a meu juízo, um erro não justifica a prática falha em repúdio àquele, posto que
este não tem o condão de justificar descomunais falhas prejudiciais aos interesses
dos brasileiros.
A
única maneira de se fazer justiça é exatamente por meio da própria Justiça,
caso ela tivesse consciência da sua real existência e que é exatamente paga
para trabalhar em defesa da sociedade, no que se refere ao seu principal patrimônio inerente à cidadania.
O
homem precisa saber que ele pode contar, nesses casos de visível prática de malversação
de recursos públicos, por pessoas ou políticos sob fortes suspeitas, quando a
Justiça faz questão de ignorar a gravidade dos fatos delituosos, com meios
lícitos e poderosos, com respaldo nos princípios estruturais da dignidade humana.
Refiro-me
a um dos instrumentos mais poderosos existentes contra o corrupto, que é precisamente
o de não votar em quem tenha forte suspeita ou convicção da prática de desvio
de recursos públicos, porque o mau político não se elege caso o eleitor o
eliminar das urnas, porque o voto é poderosa arma que tanto elege como também
não elege ninguém se o candidato tiver precedentes de conduta malévola, como
parece ser a índole do líder violentamente caracterizado na postagem em
referência.
Também
com muito poder destruidor da imagem de péssimo político é se mostrar, com base
em informações fidedignas, as maldades protagonizadas por ele, com as precisas indicações
dos atos degenerativos da sua conduta na administração pública, a exemplo, no
caso do líder referido acima, dos monstruosos escândalos do mensalão e do petrolão,
todos comprovadamente ocorridos no governo dele, cujos malefícios ao Brasil e
aos brasileiros são imensuráveis, incontestáveis e absolutamente recrimináveis.
Diante
dessas constatações, as pessoas que sentirem no coração o mínimo de bom senso,
racionalidade e amor às causas do Brasil, jamais teriam condições de votar em
político que já demonstrou, de maneira cristalina e indiscutível, sua
verdadeira índole de administrador inescrupuloso, que foi capaz de ter contribuído
para desviar recursos públicos para afins ilícitos, em detrimento do bem comum
e dos interesses dos brasileiros.
A meu juízo, é bastante deplorável que as pessoas
sejam incapazes de nutrir no coração o sentimento apenas da bondade, do respeito,
do acolhimento e da caridade, porque estes são princípios essenciais de elevação
da consciência cristã e de cidadania, em reciprocidade ao que se pretende como
maneira de compartilhamento universal da disseminação do amor entre os seres
humanos.
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