O
presidente da República declarou que a decisão de um ministro do Supremo
Tribunal Federal, que anulou condenações do ex-presidente da República petista,
na Operação Lava-Jato, “deu elegibilidade para um dos maiores bandidos.”.
O
presidente do país disse que “Um ministro do Supremo deu elegibilidade para
um dos maiores, um dos maiores bandidos que passou pelo Brasil. Alguns falam
'ah, o Supremo aí' - foi um ministro, mas falam o Supremo - 'absolvendo o
Lula'. Pessoal, uma coisa apenas. Se os delatores entregaram mais de R$ 2
bilhões de reais é porque eles roubaram. Roubaram de quem? Não foi de uma
empresa privada de ninguém, foi de uma empresa pública. Só isso aí é suficiente”.
A
aludida decisão fez com que o mencionado político deixasse de ser tanto
condenado à prisão como réu em outros processos, todos sob as acusações da prática
de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Diante
disso, o ex-presidente conseguiu recuperar os direitos políticos, em condições de puder voltar a elegível, passando a se habilitar, na forma da legislação vigente, à Presidência
da República, possivelmente em enfrentamento direto com o atual ocupante do
cargo presidencial, na próxima corrida ao Palácio do Planalto.
Em discurso após a decisão em causa, o ex-presidente disse que foi "vítima da
maior mentira jurídica contada em 500 anos de História.", embora ele
não tivesse a mínima condição de comprovar a sua inocência.
Não
obstante, o ministro do Supremo justificou a anulação das condenações sob o
argumento de que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para
julgar os casos envolvendo o petista, porquanto as questionadas condenações
foram sentenciadas pelo ex-juiz da Operação Lava-Jato e ex-ministro da Justiça e pela juíza que o sucedeu
no cargo.
O ministro entendeu que não havia relação
entre os desvios praticados na Petrobras, investigados na Lava-Jato de
Curitiba, e as irregularidades atribuídas ao petista, como o custeio da construção
e da reforma do tríplex do Guarujá e as reformas do sítio de Atibaia, recursos
estes fruto de corrupção, que beneficiaram o político.
Em
razão disso, o ministro determinou a transferência dos processos pertinentes
para a Justiça Federal, em Brasília.
O
plenário do Supremo Tribunal Federal referendou a decisão do ministro, ficando
sacramentadas as anulações em causa.
Em discurso após a decisão, o petista agradeceu o ministro, tendo dito que o magistrado
teria reconhecido que “nunca houve crime cometido contra ele ou envolvimento
dele com a Petrobras.”, sendo que essa afirmação está completamente fora da
realidade processual, porque isso nunca foi pronunciado e nem podia ter sido,
por falta de plausibilidade.
A
bem da verdade, a decisão do ministro tem por base questão processual, quando ele
apenas avaliou a competência para analisar e julgar os tipos das denúncias em
causa, ou seja, a decisão em tela jamais analisou, em termos de mérito das
irregularidades, se o petista é culpado ou inocente, mesmo porque o Supremo não
tem competência para examinar os assuntos referentes aos desvios de recursos
públicos, porque essa incumbência é da competência privativa das primeira e
segunda instâncias.
Ou
seja, as anulações em causa praticamente surgiram muito mais por conveniência
pessoal do ministro, visto que o próprio Supremo já havia examinado pedidos versando
sobre o mesmo objeto e todos foram negados, fato este que leva à ilação nesse
sentido, o que é muito ruim para a segurança jurídica, a se indicar que a
decisão agora proferida poderia ter sido efetivada desde o início dos casos,
quando teria se evitado enorme transtorno, em benefício de criminoso condenado
pela Justiça e gigantescos prejuízos para o patrimônio público, porque tudo volta
à estaca zero, diante do reconhecimento das anulações processuais.
Impende
se ressaltar que, na decisão em tela, não houve exame algum de mérito sobre as acusações
cuja autoria dos fatos irregulares é atribuída ao político, que continua sob suspeita
de ter praticado atos de improbidade administrativa, enquanto não provar a sua
inculpabilidade quanto a eles, o suficiente para o afastar, em termos de ética
e moralidade, de qualquer pretensão sobre a sua volta à vida pública.
Isso
somente seria possível se parte dos brasileiros tivesse a verdadeira noção do que
essa degeneração política representa em termos de dignidade para imagem do
povo, que precisa urgentemente entender que o Brasil, pela sua importância de
nação grande no contexto mundial, não pode ser comandado por pessoa sob
suspeita da prática de corrupção, estando completamente implicada na Justiça,
com base em várias acusações da prática de irregularidades, em que pese já ter
tido oportunidade para mostrar a sua inocência em dois casos, mas não conseguiu
se desvencilhar deles e terminou sendo condenado à prisão, fato que demonstra a
sua culpabilidade, com base nas robustas provas constantes dos autos.
Os
brasileiros precisam se conscientizar de que os julgamentos condenatórios à
prisão do petista, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, foram anulados por assim dizer tendo por causa vício de origem, com o
reconhecimento tardio e por demais, porque isso poderia ter sido visto pelo
Supremo, desde o início das investigações, à vista das reiteradas reivindicações
feitas e negadas pela própria Corte Suprema.
É
preciso se reconhecer que essa decisão absurda e estapafúrdia resulta em gigantescos
prejuízos ao Brasil, que certamente jamais será ressarcido, neste caso, dos
valores desviados dos cofres públicos, tendo que arcar com enormes prejuízos, à
vista da impossibilidade de novos e imediatos julgamentos, fato este que
certamente propiciará ao beneficiário indevido oportunidade para dá o melhor
destino dos recursos envolvidos.
Não
obstante, convém que se ressalte que os fatos denunciados permanecem com plena
validade, integralidade e subsistência, diante do fato de que o acusado não conseguiu,
em nenhum caso, provar a sua inocência, o que vale dizer que ele sustenta, quer
queira ou não, a suspeita da prática de atos irregulares, estando, para o fim
do exercício de cargos públicos, completamente inabilitado, por não preencher
os requisitos de conduta ilibada e decência na vida pública, que são condições essenciais
e indispensáveis às práticas de atividades públicas.
Também
é importante frisar que somente esses casos sobre suspeitas da prática de
corrupção já constituiriam empecilho para o exercício de cargo público eletivo,
diante da gravidade sobre a agressividade aos princípios republicano e democrático,
à vista da exigência dos conceitos de conduta ilibada e imaculabilidade na vida
pública, que não é o caso do político, mas muitos outros fatos na gestão dele
precisam ser avaliados, por terem implicações contra o sentido da satisfatoriedade
do interesse público.
Os
brasileiros não podem olvidar de que foi no governo desse político que aconteceram
muitos casos administrativos completamente contrários à eficiência da gestão
pública e à efetividade das despesas públicas, que causaram gigantescos prejuízos
não somente aos cofres públicos, mas especialmente aos princípios da economicidade
e ao bom desempenho da finalidade pública, quanto à prestação dos serviços
públicos à população.
Cite-se,
em primeiro plano, o desvio da finalidade do dinheiro público, que foi emprestado para países comandados
por ditadores de índole socialistas, desumanos e sanguinários, basicamente a
fundo perdido, para a construção de obras em benefício da população dessas nações,
quando tais recursos poderiam ter sido investidos em importantes obras no Brasil,
como metrô, estradas, ferrovias, portos, infraestrutura etc., à vista da
imperiosa necessidade de se beneficiar os próprios brasileiros, tanto em forma
de conforto social como em fomento ao emprego e à economia.
Nunca
se viu, na história do Brasil, a partir do governo desse político, o aparelhamento
dos órgãos e das entidades públicos, com a criação de dezenas de empresas
públicas e, por via de consequência, de cargos públicos, sem nenhum critério
quanto à necessidade da sua existência, senão do acolhimento de pessoas servis
aos interesses do partido, tendo como resultado o inchamento da máquina pública
cada vez mais onerosa e ineficiente, sob o pesado ônus dos contribuintes.
Nessa
mesma linha de gestão pública deficiente e prejudicial ao interesse público, houve,
na gestão desse político, a potencialização do sistema fisiológico de governabilidade,
onde se permitia a aliança entre governo e partidos políticos, sob a forma de
coalizão, onde se privilegiava o abominável balcão de trocas, tendo como moeda
o seboso “toma lá dá cá”.
Nesse
precário sistema de governança, a direção de ministérios e empresas públicas
era entregue aos partidos em troca de apoio político no Congresso Nacional, como
forma de se garantir a perpetuidade no poder, embora esse deplorável sistema
resultasse na precariedade da prestação dos serviços públicos à população, que
eram administrados sob o interesse dos políticos donos das capitanias
hereditárias, que ditavam as suas prioridades partidárias, em detrimento dos
interesses nacionais.
Por
fim, é preciso pôr em destaque, à luz dos princípios da ética e da moralidade públicos,
porque eles foram criados e se desenvolveram, com robusteza e pujança, precisamente
no governo desse político, n caso dos famigerados e abomináveis sistemas de
corrupção mais perversos aos cofres públicos que se tem conhecimento no mundo, na forma do mensalão e do petrolão, que tinham
por finalidade a magia do desvio de recursos públicos, em princípio, para o financiamento
de caríssimas e requintadas campanhas eleitorais e a compra da consciência de
parlamentares, mas eles terminaram servindo também para satisfazer outros interesses
igualmente ilícitos.
Todos
esses fatos foram devidamente investigados pela importante Operação Lava-Jato e
fazem parte de centenas de processos, que contam, em detalhes, a verdadeira
história sobre as façanhas desse famoso e revolucionário político, que ainda
tem coragem de se apresentar como representante dos brasileiros, quando seus
atributos como homem público é apenas o pior possível, à luz de tudo o que faz
parte do seu currículo vitae, à vista do pequeno histórico descrito acima, como
político que é símbolo da falta de escrúpulo na gestão de recursos públicos,
conforme mostram os fatos, mas, mesmo assim, em momento algum ele foi capaz de
assumir os seus atos, de extremas deficiências, que resultaram em rastro de horror,
em termos finalísticos do emprego do dinheiro público e das atividades próprias
do Estdo.
Agora,
convém que seja dito o tanto de maldade que representa, para os interesses do
Brasil e dos brasileiros, o apoio que ainda é dado a político com tantos
predicados negativos que foram utilizados para prejudicá-los, tendo muito mais
por finalidade a consecução de causas pessoais e políticas dele e do seu partido,
com vistas à conquista e à continuidade no poder, conforme mostram os fatos
relacionados às suas ações populistas e caudilhescas, que o tornaram, na visão
de muitos, simplesmente o “pai dos pobres”, quando, no fundo, não é nada senão
a construção e a consolidação de patrimônio político sob estruturas da maior
falsidade imaginável, conforme mostram os fatos, sob a análise da pura verdade.
Nessa
cristalina imensidão de nebulosidade, incompetência, precariedade, irresponsabilidade,
patrimonialismo, entre outras formas de degradação das estruturas do Estado, isso
do pior possível para o Brasil nunca é visto nem notado por quem somente
consegue enxergar maravilhas naquele político que domina o principal partido da
esquerda, que tem o poder da centralização das decisões nas suas mãos e
consegue fazer delas manipulações maquiavélicas de modo tal que idólatras e fanáticos
somente vejam nele o resultado de políticas sociais, a exemplo do Bolsa Família
e tantos outros programas sociais, como se tudo isso não fosse próprio da incumbência
do Estado, que foi priorizado para fins meramente políticos, cujas ações assistencialistas
foram transformadas em gestos de cunho pessoal, como se isso fosse virtude
dele, como político da esquerda, quando não é verdade, porque o atual presidente
do país, que é da direita, mantém no seu governo todos os programas que
existiam nas gestões petistas, o qual abdicou, na essência, das práticas de
pura degeneração da administração pública, que tanto beneficiaram os governos
do passado.
Parece
inconcebível que os brasileiros honrados, lúcidos e cônscios das responsabilidades
cívica e patriótica, permitam que pessoa com as piores qualidades hauridas na
vida pública possa tentar ser presidente o Brasil, porque isso poderia representar
a total incapacidade para se vislumbrar o que realmente seja o melhor para a
nação, em termos de regeneração dos salutares princípios republicano e democrático,
que são os pilares capazes de manter a dignidade do povo.
Em
termos de ética, moralidade e dignidade, o político em causa precisa se esforçar
muito para limpar a sua ficha, que se encontra sobrecarregada de acusações sobre
a prática de atos irregulares atribuída a ele, os quais são absolutamente
incompatíveis com os princípios republicanos exigidos na administração pública.
Resta,
enfim, a esperança de que os brasileiros honrados e conscientes sobre a necessidade
de se passar o Brasil a limpo, em termos de ética e moralidade, não permitam,
por meio do voto, que é a sua principal arma democrática, que pessoas sem a
devida qualificação de moralidade e dignidade, na vida pública, possam pleitear
o exercício de cargo público eletivo, uma vez que isso é forma cristalina de se
privilegiar o sistema da impunidade e da desmoralização dos princípios
republicanos.
Brasília, em 30 de abril de 2021
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