Circula
vídeo, nas redes sociais, mostrando a pessoa do presidente eleito do Chile,
ainda na juventude, com afeição própria do costume hiper, em que ele
demonstrava viver muito à vontade, evidentemente para o seu tempo de rapaz
descompromissado senão com o mundo de então de “livre, leve e solto”, como era assim
que os jovens viviam.
No
vídeo, também se faz alerta, em forma de críticas, para os brasileiros ficarem
atentos na época das eleições, quanto aos cuidados para não embarcarem em “canoa
furada”, como se imagina que fez o povo chileno, que acabaram de eleger um
esquerdista.
A
minha interpretação, quanto ao conteúdo da matéria constante do citado vídeo,
foi no sentido de que, na verdade, cada povo tem o governo que merece e isso é
pura verdade, conforme mostram os fatos.
Ou
seja, não adianta os brasileiros ficarem criticando duramente os governos de
outros países, em especial de índole esquerdista, achando que o nosso
presidente é maravilhoso ou algo que o valha, quando as fajutas pesquisas de
pouco mais de duas mil pessoas indicam a inadmissível rejeição dele acima de
60%, com relação às pessoas consultadas.
Esse
índice é extremamente preocupante, mas o presidente brasileiro responde a esse
fato apenas com desdém, que tem sido próprio do perfil dele, de total
insensibilidade aos fatos de importância, quando, ao contrário, ele deveria se
interessar, como governo cônscio da sua competência institucional, em conhecer
de perto as causas da sua alta rejeição.
O
governo com o mínimo de sensatez, procuraria saber quais as verdadeiras causas
do náufrago da sua gestão, em especial no sentido da verificação se realmente há
algo a ver com a gritante insensibilidade dele para com os graves problemas
sociais, com destaque para a fome do povo; o alarmante desemprego; a economia em
derretimentos, com inflação e os juros em insuportável alta e o constante desemprego;
a notória derrapada no efetivo combate à crise da pandemia do coronavírus; ou o
que for de tão grave, de modo que o diagnóstico resultante desse processo possa
sinalizar para a necessidade da adoção de medidas saneadoras, em caráter emergencial
é urgente, com assim deve proceder os verdadeiros governos.
É
evidente que isso tem a ver com a necessidade, conforme o caso, da adoção de
medidas destinadas ao salvamento do próprio governo, que caminha a passos largos
para perdê-lo por causa das suas inação e insensibilidade generalizadas.
Essa
situação se torna ainda mais preocupante e desonrosa para o presidente do país,
ao se imaginar que ele poderá ser derrotado possivelmente para político
absolutamente incapaz, em termos éticos e morais, diante das implicações dele
com questões penais e judiciais, que são visivelmente incompatíveis com os
princípios republicanos e a dignidade do mandato de cargo público eletivo.
Compete
sim aos brasileiros repudiarem essa difícil situação, que diz com a enorme rejeição
do presidente do país, com embargo da ideologia ou do fanatismo, para se dizer para
ele, em forma bem clara de exigência mesmo, o que está errado e também o que
precisa ser realizado, que nada mais é do que ele agir imediatamente para cuidar
das questões sociais urgentes, não com palavras vazias de conteúdo, mas sim com
ações de efetividade e ferrenha disposição para a mobilização de recursos e
forças de trabalho por parte do governo, de modo a solucionar ou minimizar a
crise que grassa no país.
Não
faz o menor sentido a continuidade da passividade e do imobilismo da atualidade,
por parte do governo, porque o caos da gestão pública somente se acentua e o
resultado poderá ser desagradável e melancólico, infelizmente, para os
brasileiros.
Enfim,
é importante que os brasileiros que se preocupam com o domínio da esquerda,
inclusive nos países latino-americanos, diante da possibilidade da mesma
desgraça vir a acontecer também no Brasil, se mobilizem no sentido de agir com
a decidida inspiração de tirarem o presidente brasileiro da crônica letargia onde
ele se encontra.
É
importante que o governo se dedique, com urgência, ao saneamento das questões
mais graves que o estão contribuindo para o encontro com o afundamento do abismo sem volta, à vista dos
sinais detectados em pontos sociais e econômicos estratégicos, que são
sensíveis ao atingimento da moleira do interesse público, com capacidade para pôr
a pique toda estrutura de governo, tendo em conta a nítida sinalização de rejeição
por parte de muitos brasileiros ao desempenho do mandatário.
Ao
que se percebe, o presidente da República demonstra, mas não entende assim, um
mar de incapacidade político-administrativa, a ponto de permitir a perda do
governo para ele mesmo, por se tornar cego aos seus defeitos, que só se
avolumam.
Em
que pese o presidente do país ser o legítimo detentor do poder, ele tem procurado
apenas cuidar de interesses pessoais, como a sua filiação a partido do Centrão,
com vistas à sua reeleição, quando ele precisa mesmo é zelar e resolver as
causas que afetam a população, em exata harmonia com as suas verdadeiras atribuições
institucionais de estadista que precisa cuidar da eficiência da gestão pública,
se dedicando às questões cruciais que afligem diretamente a população.
O
certo mesmo é que, no sistema democrático, sempre prevalece a vontade soberana
do povo, não importando a índole ideológica do candidato, se ele é de direita
ou de esquerda, porque a maioria absoluta dos brasileiros vota mesmo é com o
estômago e não com o cérebro.
Enfim,
com absoluta certeza, o eleitor, em 2022, há de julgar se o presidente do país
se houve bem ou foi desastroso na condução do combate à gravíssima crise da
pandemia do coronavírus ou demonstrará a sua já costumeira memória fraca, atrofiada
ou inexistente, porque é normal que ele sempre
elege o pior da mediocridade política, à vista dos últimos governos e
classe de seus representantes no Congresso Nacional.
Urge
que o presidente da República se conscientize de que governar o país tem como
essência a dedicação integral e exclusiva à satisfação das necessidades inerentes
ao interesse da sociedade, independentemente de ideologias político-partidárias
e metas destinadas à conquista ou à manutenção no poder, conquanto a finalidade
da gestão pública tem como meta a promoção do bem comum da sociedade.
Brasília,
em 28 de dezembro de 2021
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