Em razão da
magnanimidade divina de permitir que eu possa escrever sobre os fatos da vida,
tomei a liberdade para incursionar no mundo fantástico da política, para escrever
interessante síntese do meu pensamento sobre o que poderia ser verdadeiro governo
para o Brasil, voltado para a real satisfação das necessidades públicas e em
estrita observância aos elementares princípios exigidos na seriedade republicana,
em que haveria a exclusiva prevalência das condutas inerentes à ética, à
moralidade, à competência, ao decoro, à eficiência, enfim, à responsabilidade
pública, no seu contexto geral.
Diante
disso, uma generosa e inteligente conterrânea houve por bem hipotecar seu apoio
ao meu texto, em mensagem extremamente bondosa e estimuladora, tendo escrito a
oração a seguir.
“Tomara a
Deus que esse sonho um dia seja realidade!! Muito bom sonhar, principalmente
com coisas boas é gratificante, seu sonho pode acontecer amigo, só o senhor
querer e se empenhar na política. Gostei do projeto de governo é excelente,
principalmente para o Nordeste, tbm nossa querida Uiraúna ter orgulho e
privilégio de um representante do Brasil como conterrâneos, nem era bom se um
dia acontecesse! Ia fazer a diferença em todos sentidos com esse plano que o
senhor falou tudo certinho até parece que já teve experiência como político. O
melhor de tudo é gerar empregos para os necessitados e olhar para os mais
carente e etc... eu quero ser sua funcionária.. sonhei também kkkkk. Gostaria
que muitos ler-se esse texto e se baseasse nesse sonho. Leninha Romão sempre
sonhou ser prefeita de Uiraúna PB, e deu certo o sonho dela graças a Deus. Hoje
Uiraúna tá outra cidade muito linda e organizada, menos de um ano ela fez
muitas coisas e tá surpreendendo a população e os que visitam. Seria
maravilhoso uma mudança, é uma tristeza ver na televisão, nas redes sociais o índice de pobreza como aumentou, os números de moradores nas praças, nas ruas,
em barracas... tudo muito triste... Lamentável ver nossos irmãos brasileiros
totalmente perdidos com muita falta de informações verdadeiras!. Acredito tbm
que muitos já despertaram e em breve teremos uma equipe de pessoa do bem e com
olhos de ver o que fará nosso país uma potência. O trabalho será árduo, mas
chegaremos lá! O nosso eterno presidente Juscelino Kubitscheck sempre será
lembrado pelo seu trabalho, lutou para fazer essa belíssima capital do Brasil
que é Brasília. Foi criticado tbm mas foi estadista, honesto, realizador,
corajoso e fez pelo Brasil o inimaginável. Grande JK, o melhor e mais
visionário presidente que o Brasil já teve!. Suas obras que alcançaram o
desenvolvimento do país, são inúmeras. O Brasil está um deserto de ideias e de
homens públicos! O senhor é um homem que tem muito conhecimento e conhecedor
das leis que rege o Brasil. Com certeza será igual ou talvez melhor que o nosso
eterno JK que deixou seu legado aqui no Brasil, sem dúvida nenhuma deixará sua
história registrada.”.
De início, tenho
que me solidarizar com as gentis e mais do que acertadas palavras de
reconhecimento ao gênio brasileiro do século passado, que teve a engenhosidade
de construir linda cidade no centro do Brasil, que é, a um só tempo, exemplo de
modernidade urbanística mundial e amor às causas dos brasileiros, por ele ter
conseguido construir uma cidade com a grandeza de Brasília, em tão pouco tempo
e ainda sem a previsão orçamentária de recurso algum, mas a a gigantesca obra
do século foi concluída e inaugurada no prazo determinado e hoje ela é o maior
orgulho dos brasileiros, por ostentar permanentemente a melhor visão futurista
do país.
A despeito
de montanhas de acusações nefastas atribuídas ao presidente Bossa Nova, como
assim ele era chamado, inclusive da prática de corrupção, tanto que o seu
mandato de senador foi cassado e ele foi obrigado a viver no exílio, onde
precisou sobreviver com a ajuda financeira de amigos e ainda, para mostrar a
sua real honestidade como homem público, ele morreu pobre, o que teria sido bem
diferente dos homens públicos da atualidade, que se dizem honestos e são podres
de endinheirados e ainda se julgam os mais dignos e honestos do planeta.
Pois bem, a
verdade é que, como visto no texto acima, a referida mensagem trata de empolgante
e valoroso sentimento de muito estímulo, que tem o condão de elevar o moral
de qualquer pessoa às nuvens e além delas, quanto mais que as minhas ideias estiveram
nos planos sequer dos sonhos, exatamente porque elas partiram do imaginário do
poder da mera escrita, em que fabrico múltiplas ideias com a facilidade
fluídicas das fumaças, o que vale se dizer sem nenhum sentido de praticidade.
Ademais,
afirmo que nunca passou na minha mente qualquer pretensão para me tornar
político, ainda mais para o mandato de tão expressiva relevância nacional, que
exige preparo e experiência exatos de super-homem, com capacidade para se
tornar verdadeira máquina humana, em condições ambiciosas para o domínio do universo
dos assuntos estruturais capazes de fomentar todas as medidas sob a incumbência
atribuída ao presidente da República.
Essa missão
dificilmente será exercida, com as devidas competência e eficiência, pelos
políticos que militam atualmente na vida pública brasileira, à vista da indiscutível
falta de consciência sobre o real sentido de se presidir o país com as
grandezas continentais do Brasil, na mera imaginação do que se faz é o suficiente
para a satisfação das necessidades da população, à vista do tanto que precisa
ser realizado em seu beneficio, mas a diminuta compreensão política realmente continuará
a ser a cunha da dinâmica ideal e pretendida.
A referida assertiva
se confirma exatamente diante da realidade refletida no atual governo, que, de
maneira ingênua e pretenciosa, imagina que faz excelente gestão, quando, em
exemplificação definitiva, faltou competência para o efetivo combate à crise da
pandemia do coronavírus, à vista do desastroso resultado de mais de 600 mil mortes
de brasileiros.
Há de se
notar que calamidade trágica como essa jamais poderia ter acontecido se não
tivesse prevalecido o sentimento negativista sem precedentes na história dos
governos brasileiros, em relação à gravidade da doença, precisamente se a sensibilidade
humanitária estivesse presente em todos os atos praticados por autoridades públicas
incumbidas da execução das políticas constitucionalmente obrigatórias do Estado.
Tenho
no coração muita gratidão por sua bondade, prezada conterrânea, em enlevar
sentimentos auspiciosos sobre a minha mais do que modesta pessoa, na qualidade
de homem público, que não posso deixar de ser, à vista de ser contumaz
colecionador de comentários sobre os fatos da vida, que povoam as minhas
crônicas.
Quero
deixar muito claro que jamais imaginei fazer carreira política, porque o meu pensamento
sobre a representatividade do povo pressupõe plenas liberdades, desde o início
da carreira na vida pública, que não precisa de vinculação ou filiação a partido
para ser candidato, sendo necessário que o homem público diga que vai trabalhar
para defender os interesses do povo e dizer que tudo fará para cumprir o seu
dever de cidadão probo e digno, procurando apenas ser útil aos seus propósitos
de trabalhar para o bem comum, em benefício da sociedade.
Via
de regra, poucos políticos conseguem ser fiéis aos reais sentimentos propostos
como deve ser a vida do homem público, que é tão somente de servir ao público,
ao contrário do que faz a maioria da classe política, conforme mostram os
fatos, como acaba de fazer o próprio presidente do país, que se filiou a
partido integrante de grupo político reconhecido por sua deplorável prática fisiológica,
por pura conveniência oportunista da viabilização da sua reeleição ao cargo
presidencial.
As
metas constantes da crônica em referência têm a seriedade que se propõe para a
estruturação de governo consistente e fundado em princípios capazes de
valorização das atividades pertinentes à incumbência institucional do Estado,
porque a sua síntese consta nas premissas alinhavadas nesse modelo de
administração ideal de competência, eficiência, economicidade, moralidade e
responsabilidade, que estaria apenas na compreensão do que seja administrar o
país com a grandeza econômica e social do Brasil, da melhor maneira possível,
em termos de seriedade e decência que ele realmente merece.
É
verdade que falei em sonho, mas essa ideia não teve a menor conotação senão com
o sonho do imaginário mesmo, em que eu, na qualidade de escriba, tenho o
privilégio de escrever elocuções apenas para povoar sentimentos meramente
contemplativos do que poderiam servir de real, o que, na realidade, isso nunca
passou na minha cabeça de me candidatar a cargo algum, muito menos para
presidente da República, que exige altíssimos preparo, conhecimento e domínio
sobre os mais elevados assuntos macros de interesse nacional.
Na
prática, tem sido exatamente por falta desses atributos que o Brasil se
encontra atolado no abissal fosso da ingovernabilidade, sendo comandado por
quem só faz ideia de que já atingiu o ápice do suprassumo em tudo, quando é
notória a tragédia que resume o governo que vem se preocupando apenas com as
metas pertinentes à reeleição, sem ter ainda conseguido estabelecer planos
viáveis e claros quanto à retomada do desenvolvimento socioeconômico, tendo por
premissas planejamentos confiáveis e seguros de governabilidade.
Tanto
isso é verdade que não haveria necessidade alguma para o governo se aliar a
grupo político fisiológico, como o deplorável Centrão, para ajudar a
administrar o país, uma vez que a competência, a seriedade e a decência já
seriam mais do que suficientes para tornar a gestão forte e confiante, na
certeza dos acertos quanto às medidas necessárias à satisfação do interesse
público.
Resta-me
agradecer o carinho tanto ao meu texto como à minha pessoa, que certamente
jamais seria lembrada para governo o Brasil, exatamente porque há plêiade de
homens muito bem capacitados para presidir o país, com competência, eficiência
e responsabilidade, faltando apenas interesse para a prestação de tão relevante
função de servir ao povo, o que é pena porque pessoas despreparadas montam em
cavalos encilhados e estão governando o país ao seu talante e o resultado é
exatamente esse aí, que é muito longe da realidade que se imagina, em termos de
dignidade, para as verdadeiras pretensões de progresso para os brasileiros.
Muito
obrigado.
Brasília,
em 13 de dezembro de 2021
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