sábado, 4 de dezembro de 2021

Bendizei os filhos de Deus!"

 

Circula nas redes sociais imagem de Santa Lúcia, seguida da terceira e última profecia atribuída à virgem de Fátima, com o pensamento de que: "Quando o mundo está pedindo paz e segurança e arrependido de todo o mal que fez, a repentina destruição o novo armagedon chegou e eles sofrerão".

O texto diz que “Não é para causar pânico, mas porque as pessoas já estão preparadas para te conhecer e podem tomar consciência do que você salva nas próximas datas.”.

A irmã Lúcia divulgou a mensagem, pela primeira vez, ao então papa João Paulo II, que, ao término do relato, ele tremia e decidiu não a tornar pública, por medo da reação dos cristão, segundo informa o texto.

Segundo a mensagem, a virgem de Fátima teria dito aos três pastorinhos o seguinte, verbis: "Não tenhas medo, querida. Eu sou a Mãe do Céu, que vos fala e peço que tornem esta mensagem pública para o mundo inteiro. Fazendo isso você encontrará forte resistência. Ouçam com atenção e prestem atenção no que eu digo: Homens devem ser consertados. Com humildes súplicas, você deve pedir perdão pelos pecados cometidos e que pode cometer. Queres que te dê um sinal para que cada um aceite as minhas palavras que por teu intermediário digo ao género humano. Vocês viram o prodígio do Sol e todos, crentes, incrédulos, camponeses, cidadãos, sábios, jornalistas, leigos, sacerdotes, todos viram. Um grande castigo cairá sobre todo o gênero humano, não hoje, nem amanhã, mas na segunda metade do século XX. Já tinha revelado às crianças Melania e Maximino, em "la Salette", e hoje repito-vos porque o género humano pecou e pisoteou o dom que dá. Em nenhum lugar do mundo existe ordem e Satanás reina sobre as mais altas fileiras determinando o andar das coisas. "pois os homens estão sendo dirigidos pelo diabo, semeando ódio e vingança por toda parte. Homens fabricam armas mortais que podem destruir o mundo em minutos. Metade da humanidade pode ser terrivelmente destruída. Haverá conflito entre ordens religiosas. Deus permitirá que todos os fenômenos naturais como fumaça, granizo, frio, água, fogo, inundações, terremotos, clima inclemente, desastres terríveis e invernos extremamente frios como estes tempos acabem com a terra pouco a pouco. Haverá doenças sem cura, as pessoas zombam dos santos e da igreja. Haverá assassinatos descontrolados, pessoas vão matar-se umas às outras, muitas pessoas vão sofrer. Alguns fenômenos naturais acontecerão antes de 2005 e continuarão a partir de então com maior intensidade e destruição, o clima mudará de repente, clima extremo. Eles não sobreviverão, falta de caridade para com o próximo e não se amam como meu Filho Jesus os amou. Muitos desejarão estar entre os mortos, pois milhões perderão suas vidas em segundos e sofrerão demais, novas formas de vida virão e contribuirão com a destruição para obter mais poder para eles e assim procriar sua nova raça. Os castigos à nossa frente na Terra são inimagináveis, mas com certeza virão. Deus ajuda o mundo, mas quem não testemunhar lealdade e fidelidade ao Filho de Deus, Jesus Cristo será destruído, pois muitos lhe viraram as costas e Ele não pode fazer nada a respeito".

Li e procurei interpretar, mesmo que minimamente, o texto sobre a profecia colhida pela menina Lúcia, e tive muita dificuldade para raciocinar quanto às pretensões e os possíveis castigos a serem aplicados para quem desobedecê-la.

Percebi que havendo o castigo aos infiéis, com tanta violência e rigor profético, nada na face da Terra se salvaria, diante da impossibilidade de excluir os bons dos ruins e somente serem castigados estes entre os seguidores dos conselhos proféticos.

Essa profecia pode até trazer alertas benéficos para o mundo, no sentido de que o sentimento de bondade e santidade cristã deva prevalecer entre os homens, mas o espírito do castigo é tão severo e aterrorizante que que ninguém teria condições de se salvar, caso ele seja realmente aplicado, com a intensidade ali anunciada, pelo menos nas condições expostas, que falam até em terremoto, desastres terríveis e destruição terrestre, entre outros castigos extremos.

Na verdade, dificilmente haveria possibilidade de separação dos bons entre os ruins, mesmo em tempos de avanços tecnológicos, que dificilmente poderiam eles ser aplicados à fúria da natureza, em se tratando de catástrofe absoluta, diante da incoerência quanto à fragilidade aconselhada que fiquem em casa e tranquem as portas, porque a destruição, na forma profetizada, não tem como selecionar os bons entre os ruins, salvo em forma de interpretação mais ao extremo da religiosidade, em que os poderes divinos estariam acudindo os bons, mas isso é absolutamente improvável, à luz dos princípios do bom senso e da racionalidade materiais.

A profecia em causa, que é realmente bastante complexa, sob o prisma da visão leiga no domínio da religiosidade mais exigente, tendo por necessidade de, ao menos, se tentar alcançar a santidade terrena.

Enfim, bendizei todos aqueles que se esforçam para ter Jesus Cristo nos seus corações, no sentido de se guiarem sob as melhores e salutares práticas do bem, do amor e das relações mais compreensivas possíveis com o seu próximo, de modo que se possa cumprir minimamente a sua obrigação de verdadeiros filhos de Deus.

Brasília, em 4 de dezembro de 2021

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