O texto diz que “Não é para causar pânico, mas porque as pessoas já
estão preparadas para te conhecer e podem tomar consciência do que você salva
nas próximas datas.”.
A irmã Lúcia divulgou a mensagem, pela primeira vez, ao então papa João
Paulo II, que, ao término do relato, ele tremia e decidiu não a tornar pública,
por medo da reação dos cristão, segundo informa o texto.
Segundo a mensagem, a virgem de Fátima teria dito aos três pastorinhos o
seguinte, verbis: "Não tenhas medo, querida. Eu sou a Mãe do
Céu, que vos fala e peço que tornem esta mensagem pública para o mundo inteiro.
Fazendo isso você encontrará forte resistência. Ouçam com atenção e prestem
atenção no que eu digo: Homens devem ser consertados. Com humildes súplicas,
você deve pedir perdão pelos pecados cometidos e que pode cometer. Queres que
te dê um sinal para que cada um aceite as minhas palavras que por teu
intermediário digo ao género humano. Vocês viram o prodígio do Sol e todos,
crentes, incrédulos, camponeses, cidadãos, sábios, jornalistas, leigos,
sacerdotes, todos viram. Um grande castigo cairá sobre todo o gênero humano,
não hoje, nem amanhã, mas na segunda metade do século XX. Já tinha revelado às
crianças Melania e Maximino, em "la Salette", e hoje repito-vos
porque o género humano pecou e pisoteou o dom que dá. Em nenhum lugar do mundo
existe ordem e Satanás reina sobre as mais altas fileiras determinando o andar
das coisas. "pois os homens estão sendo dirigidos pelo diabo, semeando
ódio e vingança por toda parte. Homens fabricam armas mortais que podem
destruir o mundo em minutos. Metade da humanidade pode ser terrivelmente
destruída. Haverá conflito entre ordens religiosas. Deus permitirá que todos os
fenômenos naturais como fumaça, granizo, frio, água, fogo, inundações,
terremotos, clima inclemente, desastres terríveis e invernos extremamente frios
como estes tempos acabem com a terra pouco a pouco. Haverá doenças sem cura, as
pessoas zombam dos santos e da igreja. Haverá assassinatos descontrolados,
pessoas vão matar-se umas às outras, muitas pessoas vão sofrer. Alguns
fenômenos naturais acontecerão antes de 2005 e continuarão a partir de então
com maior intensidade e destruição, o clima mudará de repente, clima extremo. Eles
não sobreviverão, falta de caridade para com o próximo e não se amam como meu
Filho Jesus os amou. Muitos desejarão estar entre os mortos, pois milhões
perderão suas vidas em segundos e sofrerão demais, novas formas de vida virão e
contribuirão com a destruição para obter mais poder para eles e assim procriar
sua nova raça. Os castigos à nossa frente na Terra são inimagináveis, mas com
certeza virão. Deus ajuda o mundo, mas quem não testemunhar lealdade e
fidelidade ao Filho de Deus, Jesus Cristo será destruído, pois muitos lhe
viraram as costas e Ele não pode fazer nada a respeito".
Li e procurei
interpretar, mesmo que minimamente, o texto sobre a profecia colhida pela
menina Lúcia, e tive muita dificuldade para raciocinar quanto às pretensões e
os possíveis castigos a serem aplicados para quem desobedecê-la.
Percebi que havendo o
castigo aos infiéis, com tanta violência e rigor profético, nada na face da
Terra se salvaria, diante da impossibilidade de excluir os bons dos ruins e
somente serem castigados estes entre os seguidores dos conselhos proféticos.
Essa profecia pode até
trazer alertas benéficos para o mundo, no sentido de que o sentimento de
bondade e santidade cristã deva prevalecer entre os homens, mas o espírito do
castigo é tão severo e aterrorizante que que ninguém teria condições de se
salvar, caso ele seja realmente aplicado, com a intensidade ali anunciada, pelo
menos nas condições expostas, que falam até em terremoto, desastres terríveis e
destruição terrestre, entre outros castigos extremos.
Na verdade, dificilmente
haveria possibilidade de separação dos bons entre os ruins, mesmo em tempos de
avanços tecnológicos, que dificilmente poderiam eles ser aplicados à fúria da
natureza, em se tratando de catástrofe absoluta, diante da incoerência quanto à
fragilidade aconselhada que fiquem em casa e tranquem as portas, porque a
destruição, na forma profetizada, não tem como selecionar os bons entre os
ruins, salvo em forma de interpretação mais ao extremo da religiosidade, em que
os poderes divinos estariam acudindo os bons, mas isso é absolutamente
improvável, à luz dos princípios do bom senso e da racionalidade materiais.
A profecia em causa,
que é realmente bastante complexa, sob o prisma da visão leiga no domínio da
religiosidade mais exigente, tendo por necessidade de, ao menos, se tentar
alcançar a santidade terrena.
Enfim, bendizei todos
aqueles que se esforçam para ter Jesus Cristo nos seus corações, no sentido de
se guiarem sob as melhores e salutares práticas do bem, do amor e das relações
mais compreensivas possíveis com o seu próximo, de modo que se possa cumprir
minimamente a sua obrigação de verdadeiros filhos de Deus.
Brasília, em 4 de dezembro
de 2021
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