domingo, 26 de dezembro de 2021

Prudência, como princípio?

            Na vida, é muito comum as pessoas tomarem decisão de  maneira apressada, evidentemente sem a preocupação de parar para analisar, nem mesmo minimamente, a situação em si nem as suas consequências, que podem ter sérias implicações não somente consigo mesmas, mas, em especial, com afetação em interesse de outrem.

O ideal mesmo é que haja detida reflexão sobre nossas atitudes e somente agirmos depois da conscientização de que o caminho a seguir é realmente o mais apropriado para a produção de medidas em benefício dos envolvidos.

Via de regra, essa importante pausa tem sido ignorada e isso pode ter sérios e inesperados resultados, até mesmo de difícil solução, exatamente porque o possível estrago causado se torna irreparável e insanável.

É preciso que nossas atitudes sejam tomadas depois de melhor análise da questão, mediante a avaliação dos prós e contras, inclusive se contar com a opinião de quem tem mais experiência e pode contribuir para se evitar o pior.

O importante mesmo é esperar que as ideias sejam amadurecidas, depois das análises sobre seus pormenores, mediante da dimensão do problema a ser enfrentado, com o que se pode evitar ir além do limite da tolerância, da arrogância ou da incompreensão, que tem sido muito comum naqueles que se julgam o dono da razão.

Diante do exposto, é preferível se tomar qualquer decisão depois de contar a 10 e ainda analisar, conforme o caso, os conselhos a seguir, como forma da observância cautelar dos princípios da sabedoria, da civilidade e da cidadania, em respeito aos direitos individuais.

Antes de abandonar, ampare.

Antes de aposentar, guarde.

Antes de decidir, escute.

Antes de depreciar, valorize.

Antes de derrubar, construa.

Antes de desprezar, ame.

Antes de desistir, pense.

Antes de desunir, agregue.

Antes de concluir, reveja.

Antes de condenar, pondere.

Antes de criticar, espere.

Antes de escrever, medite.

Antes de falar, pense.

Antes de gastar, repense.

Antes de investir, analise.

Antes de julgar, avalie.

Antes de matar, vivifique.

Antes de orar, perdoe.

Antes de partir, doe.

Como se vê, tem-se acima a linha de procedimentos de equilíbrio, ponderação e cautela que podem contribuir para a formação de pensamento que pode ajudar na busca da convivência humana harmoniosa e de paz, tendo como pressuposto o respeito aos sentimentos da prudência e da valorização dos sentimentos humanos e individuais.

Enfim, a síntese do pensamento da autoajuda, com o emprego da análise de elementos para a reflexão sobre o agir, tem por objetivo exatamente o melhor sentido da vida, em harmonia com os elevados princípios da integridade humana e do amor.

Queira Deus que os homens possam pensar no seu próprio bem e procurar seguir as regras simples de comportamento, que não exigem esforços senão os da observância da análise e da reflexão, que podem levar ao melhor caminho do viver em paz e harmonioso, na busca do seu aperfeiçoamento.

          Brasília, em 26 de dezembro de 2021

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