De acordo
com a vali8ação dessa revista, “’a magia Lula’ acabou depois que o
presidente brasileiro ‘desqualificou’ o ucraniano Volodymyr Zelensky e, ao
mesmo tempo, ‘elogiou’ o venezuelano Nicolás Maduro.”.
A reportagem
ressalta que a “diplomacia brasileira, criada em 1821, desfruta de ‘grande
prestígio por seu profissionalismo e sua tradição reconhecida de pragmatismo’.
Entretanto, hoje esses traços não estariam mais ‘funcionando’”.
A revista
assinala que “Aqueles que admiravam o presidente brasileiro não o entendem.”.
A
reportagem lembra que, desde a campanha eleitoral, o “’herói da esquerda latino-americana’
já desqualificava Zelensky como sendo um ‘cara’ que queria aparecer, enquanto a
cidade ucraniana de Mariupol ‘desmoronava sob as bombas russas’”.
A revista
L’Express faz questão de lembrar que, mais recentemente, na última
cúpula do G7, no Japão, o presidente brasileiro “’se distinguiu’
novamente ao ser o único a não se levantar para cumprimentar o líder ucraniano,
semanas depois de
fazer comentários controversos sobre a guerra na Ucrânia e receber o chanceler russo Sergei Lavrov em
Brasília. Assim, se
esvaíram as ambições do Brasil, que esperava atuar como mediador na resolução
do conflito iniciado por Vladimir Putin”.
Por fim, a reportagem ironiza, assinalando que “E na semana
retrasada, de novo! O brasileiro reabilitou o presidente venezuelano,
cuja única diferença com um ditador de direita é que ele é de esquerda”.
À luz do bom senso e da racionalidade, a verdade é que nunca
existiu magia coisa alguma na pessoa da principal autoridade brasileira, como
demorou a enxergar assim a importante revista francesa e, na mesma diapasão,
outros relevantes meios de comunicação e autoridades do mundo político, que
agora passam a notar e registrar gravíssimos defeitos na condução das políticas
da diplomacia tupiniquim.
O certo mesmo é que a narrativa cediça à verdade, que foi
construída em cima de trajetória absolutamente sem consistência, vem se relevando
com muita clareza para o mundo pelo próprio protagonista, com os devidos contornos
que lhe são peculiares, à vista dos fatos apontados diretamente pela revista
francesa, quando antes os principais meios de comunicação fecharam os olhos para
o pernicioso envolvimento dele com o submundo da criminalidade e dos esquemas
deprimentes da corrupção, conforme os fatos revelados pela Operação Lava-Jato.
Enfim, onde realmente a revista L’Express estava quando a
Justiça brasileira o condenou à prisão, precisamente em razão da comprovada prática
dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, delitos tais capazes de
mandar para o espaço sideral todas as magias do homem público, por vislumbrarem
a materialização de atos criminosos incompatíveis com a prática de atividades
políticas?
Por que somente agora a citada revista reconhece que acabou a magia
desse político, quando bem antes disso ele já havia sido capaz de se enlamear,
literalmente, com as piores sujeiras pútridas na vida pública, cujos atos deprimentemente
maculados, reconhecidos pela Justiça brasileira, continuam sem qualquer explicação
nem justificativa perante a Justiça e a sociedade por parte dele, mas que foram
absurdamente ignorados pela imprensa e muitos brasileiros?
A verdade é que os processos consistentes às denúncias sobre as
práticas de malversação de recursos públicos, cuja autoria é atribuída a ele,
permanecem intactos na Justiça, aguardando julgamento ou apenas já foram
arquivados por prescrição criminal, mas sem jamais haver justificativa contra
as acusações propriamente ditas sobre as práticas de irregularidades com a gestão
do dinheiro público, a exemplo do monstruoso desvio de dinheiro dos cofres da
maior petrolífera brasileira, que, por conta disso, muitos aproveitadores devolveram
parte do fruto dos roubos, à exceção do principal deles, que preferiu enganar
muitos brasileiros, se passando por inocente, sem nunca ter provado absolutamente
nada em contrário às suspeitas de corrupção.
Enfim, esperam-se que a coragem e a sinceridade, embora muito
tardia e lamentavelmente, expressas pela importante revista francesa L’Express
possam despertar a consciência de falsos brasileiros sobre o real sentimento
de amor e patriotismo ao Brasil, para que eles reavaliem o seu apoio somente a
políticos qualificados, competentes e interessados na defesa dos interesses
nacionais e dos brasileiros.
Brasília, em 14 de junho de 2023
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