Conforme
vídeo que circula nas redes sociais, um congressista denuncia o recebimento de
oferta de recursos públicos, com origem no governo, possivelmente na tentativa
de convencê-lo a se aliar aos propósitos do Palácio do Planalto.
À
toda evidência, é pena que o parlamentar venha a público para denunciar
possível tentativa de suborno, com verba do deplorável orçamento secreto, sem
ter apresentado qualquer prova dessa irregularidade, salvo apenas a sua
palavra, que é importante, mas, para fins jurídicos, nada do que se alega sem
prova tem muito pouca consistência.
É
muito possível que essa pouca-vergonha, de tentativa de suborno, tenha
acontecido realmente, tendo origem justamente de onde veio, mas também nada
disso pode ser verdade, precisamente por se tratar de político influente, que
vem incomodando bastante o governo, que ficaria despreocupado o tendo como
aliado.
Causa
perplexidade que esse parlamentar faça denúncia tão grave, mas desacompanha de
prova, que seria facilmente colhida e gravada por meio dos recursos da
tecnologia da informática, de modo que ele saia engrandecido desse imbróglio,
que ficaria bem fundamentado, com base em elementos de prova.
Caso
seja realmente verdadeira a denúncia em causa, esse vídeo só conspira contra as
extremas incompetência e infantilidade por parte do parlamentar, que poderia
ter coligido elementos suficientes para converter o acontecimento em caso
judicial.
Por
certo, o rumo dessa história poderia ser bastante diferente, em que o governo
poderia se complicar, uma vez que a legislação brasileira enquadra como crime de
corrupção a compra da consciência de parlamentar, caso isso fosse denunciado
judicialmente.
À
toda evidência, o parlamentar perde excelente oportunidade para denunciar as
esculhambação e desmoralização que imperam impunemente na republiqueta
tupiniquim, em especial no que se refere à gestão dos recursos públicos, que são
oferecidos livremente, conforme a denúncia em apreço, como moeda de troca.
É
preciso que os verdadeiros brasileiros exijam que os recursos públicos sejam
destinados exclusivamente aos programas e às atividades institucionais do
Estado, de modo a satisfazerem às necessidades da população.
Brasília, em 17 de junho de 2023
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