Comemora-se hoje o Dia dos Namorados, data que toca
fortemente nos corações de todo mundo, exatamente porque cada pessoa já foi atingida
ou ainda será pela flecha mágica do cupido, que pode pegar, de surpresa, as
pessoas, quando ele aparece, com a venda nos olhos, arco e flecha na mão, cujo
desfecho da sua arma poderosa pode ser certeiro e definitivo, atingindo a parte
mais sensível da pessoa: o coração.
A verdade é que inapelavelmente, quem for atingido
pela flechada certeira do cupido, não tem escapatória, termina ficando
apaixonado pelo recado direto do garotinho do deus do amor.
Segundo os especialistas, o mistério da paixão ainda
não foi definido, que pode durar ou não, conforme foi esclarecido pelo grande
poeta Vinicius de Moraes, que disse que “O amor é infinito enquanto dura”,
mas o grande escritor Millôr Fernandes não ousou ser diferente desse pensamento,
que declarou: “Eterno no amor tem o mesmo sentido de permanente no cabelo”,
mas eu asseguro que “ninguém duvide da eternidade do amor, porque ele dura
pelo tempo que a flecha do cupido estiver presente no seu coração.”.
A historia mostra que a origem do Dia dos Namorados
foi na Roma antiga, nos idos do século III, quando um sacerdote de nome
Valentim desobedeceu às ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido a celebração
de casamentos durante as guerras, diante da certeza de que os homens solteiros
eram melhores combatentes, mas o padre continuou fazendo casamentos, mesmo no
curso da guerra.
Como o religioso foi preso e condenado à pena de
morte, a Igreja Católica o considerou mártir, depois da morte dele, em 14 de
fevereiro.
No século XVII, os norte-americanos, ingleses e franceses
adotaram o Dia de São Valentim, 14 de fevereiro, como Dia dos Namorados.
Não obstante, os brasileiros escolheram o dia 12 de
junho, por iniciativa da loja paulista Exposição Clíper, no ano de 1949, por
ser véspera do Dia de Santo Antônio, que é o santo considerado casamenteiro,
que tem sido bastante festejado por seus devotos, nas comemorações juninas.
A propósito, convém lembrar aqui a interessante canção
de autoria de Lamartine Babo, que diz assim: “Eu pedi numa oração / Ao
querido São João / Que me desse um matrimônio / São João disse que não /
São João disse que não / Isso é lá com Santo Antônio”.
Nada mais justo do que se comemorar o encanto do
amor, no dia dedicado ao Santo Antônio, que realmente tem o poder e a magia de
ligar dois corações apaixonados em somente um eternamente ou não enamorado,
pela força do verdadeiro amor.
Salve o Dia dos Namorados.
Brasília, em 12 de junho de 2023
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