quinta-feira, 8 de junho de 2023

Cristo Rei

 

Recebi de pessoa amiga a imagem de Cristo Rei da cidade de Uiraúna, Paraíba, cujo símbolo sagrado remontam minhas lembranças aos bons tempos de criança.

Na ocasião, eu disse que, com as graças da imagem sagrada de Cristo Rei, de braços sempre abertos, Ele nos abraça com o seu calor protetor.

A amiga respondeu, afirmando que, “Com certeza! Ele abraça com a SUA PROTEÇÃO, todos os filhos dessa nossa amada Terra, desde os mais próximos aos mais distantes!!!!”.

Novamente, eu disse que é verdade, tendo eu lembrado, no meu caso, que tenho ligação muito forte com o nosso Cristo Rei, por causa do catecismo que eu assistia, sábado sim, sábado não, invertendo com a Capela de São José, sob a competente batuta da professora Marieta de Nequinho Maria.

Eita que bons tempos de criança, quando aprendi muitos ensinamentos do catolicismo, em especial dos mandamentos da Igreja Católica, em respeito às coisas sagradas.

Acredito até que, naqueles tempos, o Cristo Rei conseguia ter vida mansa, evidentemente que no bom sentido, porque a inocência da meninada respeitava religiosamente os ditames prescritos nos mandamentos da igreja, quando ela cometia, se cometia, somente pecados veniais, o que é bem diferente dos dias atuais, quando, por certo, o pecado mais leve da garotada leva à penitência de rosário de Aves Marias e Pais Nossos.

Ou seja, na atualidade, o amado Cristo Rei se ocupa em domar as mentes das suas criancinhas impossíveis, com bastante esforço, não é mesmo?

A amiga disse que “NOSSA era tanta inocência que brilhava na nossa testa! Como a gente cantava na primeira comunhão, depois daquela preparação no catecismo!!!! Muito lindo!!!!!”.

Eu disse que até acreditava que a fé daqueles tempos era de muita pureza, enquanto a fé de agora tem algo de artificial, em que se crê, mas é como se fosse um pé na frente e outra atrás.

Isso é normal, porque a religião também acompanha a evolução da humanidade.

Na minha opinião, a Igreja Católica também precisa se modernizar, para conviver com tudo que é inventado para o benefício da humanidade, uma vez que nada é criado sem o consentimento de Deus, que dá o dom ao homem para inventar e criar as boas coisas em seu benefício.

Brasília, em 7 de junho de 2023

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