Importante
apresentador global se mostrou indignado e muito incomodado com as declarações do
presidente brasileiro acerca do abrandamento das crueldades e barbaridades protagonizadas
pela ditadura venezuelana, quando o mandatário chegou a classificá-la como sendo verdadeira
democracia.
Diante disso, o apresentador
de televisão refutou as aludidas declarações, tendo afirmado que ele teria
visto com os próprios olhos a situação das famílias que fugiram do país, devido às maldades do seu governo ditatorial, nestes termos: “Ninguém me contou. Fui lá
e vi. Estive na fronteira e conversei com dezenas de famílias nos campos de
acolhimento fugindo da ditatura venezuelana. Não é só uma narrativa. É real e
não tem nada a ver com democracia”.
A declaração do
apresentador vem após a repercussão da visita do presidente ditador venezuelano ao Brasil, em que o chefe de estado brasileiro, em discurso de recepção,
afirmou que foi criada uma narrativa antidemocrática para a gestão do governo
do líder da Venezuela, precisamente nestes termos: “Se eu quiser vencer uma
batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial
inimigo. Você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, de
antidemocracia e do autoritarismo”.
A vindo do ditador
venezuelano ao Brasil foi criticada, com severidade, pelas imprensa e sociedade
séria brasileira, inclusive por países amigos do Brasil, por se tratar de monstruosa
ditadura que impera naquele país, em que a população vive subjugada a regime extremamente
hostil de privações as mais terríveis possíveis.
Há vários anos, aquele
país foi transformado em ditadura dos horrores, em que os alimentos e produtos
de primeira necessidade são escassos e muitos são inexistentes, que, mesmo assim, eles ainda são distribuídos
de forma racionada para a população, que também perdeu a sua dignidade, diante
da falta de liberdade para se manifestar e se expressar em defesa de seus direitos
de cidadania, uma vez que o governo controla com mão de ferro o pensamento e as ideias do povo.
Essa forma de
absolutas crueldade e desumanidade impingida ao povo da Venezuela já obrigou a migração de milhões
de pessoas, que fugiram para outros países, evidentemente em busca de condições
de sobrevivência, diante dos maus-tratos proporcionados pela ferrenha e impiedosa
ditadura, que tem sido implacável contra quem se atreve a enfrentá-la,
conforme evidenciam as notícias vindas de lá.
Quando a maior autoridade
pública de nação da grandeza do Brasil declara que toda forma de desgraça, sofrimento
e miséria atribuída ao governo desventurado fica apenas no campo da narrativa
construída por opositores ao regime demoníaco, como forma de distorcer os fatos
verdadeiros existentes naquele caustico país, fica muito clara a verdadeira mentalidade
consistente na precisa insensibilidade como pessoa que nega a sua natureza de
ser humano, quando é capaz de ficar cego e impassível à dura e inflexível
realidade dos fatos visíveis pelos olhos humanos e pelas lentes dos meios de comunicação.
A verdade é que a
tentativa de se transformar verdadeira tragédia humanitária em mera narrativa, com
total menosprezo à realidade dos fatos, como quem pretende dar nova forma, em
passe de mágica, a indiscutível pessoa horrenda e monstruosa em apenas vítima
castigada por processo de perseguição, tem o real condão de expor a mesma
índole ideológica desse facínora, sanguinário e desumano ditador, que não se
envergonha nem se sensibiliza por reiteradas práticas de horrorosos crimes
contra a humanidade.
Convém o necessário registro
de que a assumida revelação da insensibilidade acerca dos verdadeiros sentimentos
humanitários, na forma como foi declarada publicamente, sem o menor pudor, a banalização
da prática de crimes contra a humanidade, como os maus-tratos predominantes existentes
naquele país, como se isso fosse mera narrativa, que precisa ser sustentada pelo
atroz mentor e protagonista dessa sentida tragédia, tem a cumplicidade de
expressiva parcela de brasileiros que ajudaram a colocar no poder pessoa visivelmente
contrária aos princípios humanitários, por solidarizar-se com a disseminação de
crimes de lesa-humanidade.
Concita-se que os
brasileiros, conscientizados sobre a necessidade da preservação dos salutares
princípios humanitários, se manifestem em defesa de implacável condenação aos
homens públicos cuja ideologia é declaradamente favorável às práticas de crimes
de lesa-humanidade, como os que vêm acontecendo em muitos países latino-americanos,
que são insensivelmente considerados como mera narrativa.
Brasília, em 1º de maio de 2023
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