sábado, 10 de junho de 2023

Prevenção do derrame

        Chama-se a atenção a notícia de que é possível cuidar, com alguma antecedência, da deflagração do derrame muitas vezes fatal, à vista de indicativo bem claro, embora alguns derrames possam ocorrer sem que isso seja perceptível. 

      Não obstante, muitas vezes, os sintomas começam a desencadear lentamente, denotando sinais claros de alerta, nos dias que antecedem o evento propriamente dito, em forma de delírio súbito.

        Há estudos recentes, publicados na revista da Academia Americana de Neurologia, que indicam a existência de sintomas de miniAVC até uma semana antes de AVC grave e perigoso à vida.

     O miniAVC é considerado ataque isquêmico transitório que se desencadeia por interrupção temporária no suprimento de sangue para parte do cérebro, causando problema semelhante a acidente vascular cerebral, só que por pouca duração e não causa lesão cerebral, de modo que a sua identificação antecipada é muito importante, porque permite a adoção de medidas e cuidados preventivos contra o ataque grave. 

        Um dos sinais comuns que podem apontar para interrupção temporária (AIT) é o delírio súbito e repentino ou a confusão mental, que pode deixar a pessoa incapaz de falar com clareza ou de sentir desorientação momentânea, além de ter dificuldade para prestar atenção ou lembrar das coisas.

        A pesquisa concluiu que nem sempre as pessoas acometidas de derrame isquêmico dão claros sinais precoces, mas em muitos casos isso acontece uma semana antes do AVC propriamente, de modo que a sua constatação pode se evitar o pior e mais grave, desde que o paciente tenha o devido tratamento.

        Assim, tendo conhecimento da interrupção temporária, que é normalmente precursor de derrame grave, devem-se iniciar tratamentos eficazes para que se evite ataque maior e causador de danos irreversíveis ao paciente.

        Brasília, em 10 de junho de 2023

 

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