Conforme mensagem divulgada em grupo de WhatsApp, uma pessoa declarou o seguinte: “Devemos lembrar que o nosso irmão (omiti nome), criador do grupo, havia dito que algumas postagens que podem criar polêmicas devem ser evitadas no grupo. De tanto ele dá murro em ponta de faca, alertando quanto a essas mensagens, somando a outros problemas, acabou afetando a sua saúde e afastando-se do grupo. Somos maduros o suficiente para distinguir o que podemos, ou não podemos postar neste seleto grupo.”.
Diante
dessa lembrança, eu disse que, se eu afirmar que respeito integralmente a
opinião do querido e admirável amigo, não estou sendo sincero, porque jamais eu
acreditaria que alguém iria se estressar, a ponto de ter a saúde afetada,
somente porque teria havido o constrangimento em razão de postagens de
mensagens, vídeos ou outros assuntos que foram considerados estranhos ao sentimento
dos veteranos da amada Turma 162.
É
preciso se admitir, queira ou não, que o resultado do que somos hoje tem tudo
um pouco do que foi forjado nos velhos tempos dos bancos escolares da amada Escola
de Especialistas de Aeronáutica, principalmente em termos de conhecimentos para
o necessário embate da longa e tenebrosa jornada enfrentada décadas depois da
ultrapassagem de seus muros.
Como,
então, alguém ter condições de negar que o que somos hoje não seja fruto
daquele maravilhoso e glorioso passado de entusiastas alunos?
Como
querer sepultar a nossa linda história, de nos obrigar a falar aqui somente
assuntos que se reportam aos idos de 1973 e 1964, se nós continuamos sendo
eternos aprendizes iniciados naqueles fantásticos momentos que nos emocionam
sempre quando nós nos lembramos de nossas honradas façanhas de sonhos?
Fico
muito triste em ver pessoas inteligentes não se orgulharem de negar o nosso
passado e o que somos de verdade: o produto daquela linda escola, que nos
orgulhamos em dizer que estivemos lá, como aluno?
Toda
essa reflexão é para dizer que o sentimento de cada aluno, não importando se a
notícia, a mensagem ou assunto diga respeito diretamente àqueles anos dourados,
não importa, porque eles ressoam em nós tudo que se originou na escola.
Vale
esclarecer que essa interpretação muito pessoal vai depender da aceitação de
quem achar que deva limitar a liberdade de expressão, por questão de foro
íntimo, que é compreensível, em respeito à evolução ínsita da humanidade, mas
não por imposição lógica, uma vez que não tem o menor cabimento, em termos
justificáveis, que a existência do cumprimento de exigência sem a menor
serventia, quando não foi apresentada uma única motivação plausível para se
negar o pleno direito à liberdade de expressão, o que vale se afirmar que isso
jamais poderia ensejar a doença de ninguém, porque, ao se admitir isso,
estaríamos negando o nosso direito de inteligência.
Brasília, em 19 de junho de 2023
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