De acordo com
levantamento realizado pela Polícia Federal, o último ex-presidente do país protagonizou
a proeza de gastar qualquer valor à disposição no cartão corporativo, onde tem
sido comum o esbanjamento nessa forma de despesa, devido à desnecessidade de
prestação de contas.
Essa
extraordinário economia de dinheiro público pelo ex-presidente do país tem a
mais contundente resposta: pão-durice, pasmem, até mesmo nos gastos pessoais.
Na verdade,
isso não serve para parâmetro de absolutamente nada, salva para confirmar que
ele deixou de participar do incremento do PIB, quando foi peso morto no consumo
e no aumento da produção interna do país.
No contexto
geral, isso nada representa em forma positiva para se aquilatar o quê mesmo?
Teria sido de
suma importância se o ex-presidente do país tivesse esbanjado
incontrolavelmente o dinheiro do sacrificado contribuinte, exatamente porque
ele nem precisava justificar coisíssima alguma, tendo, concomitantemente, a
importante sensibilidade para se conscientizar de que a falta da intervenção
militar foi a maior punhada que ele deu nas costas de cada um dos apoiadores
dele, que imploraram feito loucos por socorro.
Não obstante,
o mandatário preferiu também se fazer de mouco, em harmonia com o seu
injustificável silêncio palaciano, deixando-os completamente à deriva e sem qualquer
liderança.
Infelizmente,
a imperdoável omissão presidencial teve o condão de entregar o poder à parte
decomposta da política brasileira, a despeito das suas incompetências e
reconhecida aderência à desonestidade e aos esquemas criminosos, a exemplo dos
escândalos do mensalão e do petrolão, além das denúncias de inúmeras
irregularidades na operacionalização do sistema eleitoral brasileiro, que
exigiam, no mínimo, fiscalização quanto à busca da verdade.
A traição
perpetrada contra os interesses nacionais tem a característica da prática
consciente do crime de lesa-pátria, diante da certeza de que a entrega do poder
a políticos sabidamente inescrupulosos era o mesmo que ser cúmplice com a
perpetração da tragédia anunciada, diante da certeza de que estava selado o
futuro funesto para o Brasil e os brasileiros.
Torna até
risível ficar, agora, mostrando proeza protagonizada pelo ex-presidente, logo
como tentativa de se comparar com a monstruosidade dos gastos inescrupulosos de
parte de quem nunca teve pudor algum diante dos recursos públicos, como se essa
comparação levasse a alterar o status quo da mediocridade da gestão pública.
Ou seja,
tanto faz o presidente anterior não gastar absolutamente nada do cartão
corporativo como o atual extrapolar todos os limites da racionalidade
econômica, porque tudo somente poderia ser diferente se o presidente de então
tivesse decretado a intervenção militar, posto que, assim, tudo poderia ter
sido diferente, inclusive que a besta fera continuaria apenas como lenda
fantasiosa e não aprontando contra os interesses dos verdadeiros brasileiros.
Poderia até
se alegar que essa tentativa de analogia, em termos de iniciativa, não teria validade,
mas ela tem relevância sim, considerando que houve sensibilidade para a
importância de se economizar dinheiro, mas aconteceu monstruoso desprezo à defesa
da grandeza do Brasil, que poderia tê-lo salvo das trevas, caso tivesse sido
implantada a intervenção militar, à vista, em especial, da predominância de abusos
de autoridade e suspeitas de irregularidades no sistema eleitoral, se
harmonizando com a falta de transparência.
Enfim, seria
muito mais proveitoso que o ex-presidente tivesse sido inveteradamente
gastador, ao invés de econômico, como ora se confirma, mas tivesse, ao
contrário, tido a mínima sensibilidade para compreender que a sua traição ao
Brasil valeu a desgraça que vem preponderando no Brasil.
Brasília, em 3 de maio de 2023
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