A
vida do Paul McMartney se traduz em eterno encantamento de multidões, que não
se cansam de prestar carinho por onde ele aparece com sua magia, intensidade e
seu brilho, deixando a marca do entusiasmo diante da realização dos sonhos que
seriam considerados impossíveis de serem concretizados com relação ao encontro
com uma lenda viva da música universal.
O
deus da música tem sido muito generoso em mantê-lo em plenas condições para
ainda puder brindar seu numeroso público, que não tem idade somente do passado,
porque seu público se renova constantemente, embora o auge da sua fama remonte
indiscutivelmente aos idos gloriosos e fantásticos da década de sessenta,
quando os Beatles encantaram e revolucionaram o mundo com a magia e o
entusiasmo, que anestesiaram, enlouqueceram e entusiasmaram multidões de fãs
pelo mundo, que pouco entendiam como franzinos e tímidos despretensiosos
rapazes suburbanos londrinos, mas precisamente de Liverpool, pudessem
revolucionar com suas estonteantes magias a música daquela época conturbada e
ávida por inovações, cujo estrondoso sucesso se passaria em longínquas terras
londrinas.
Hoje,
a realidade da magia dos anos sessenta acaba de passear bem próximo dos distantes
súditos dos Beatles de então, logo aqui no país tupiniquim, que recebe a visita
quase que magnânima dessa figura que cativa multidões com seu talento e sua energia
capazes de remontar à juventude dos áureos tempos de pura adrenalina e de
incontrolável entusiasmo, que ninguém conseguiria compreender, pela sequência
de fatos que revolucionaram o mundo da música e o comportamento das pessoas, por
meio da captação do brilho e do entusiasmo daqueles garotos mágicos.
Era
uma época de muito frenesi, de corre-corre, onde as pessoas só tinham olhos e
ouvidos para as novas canções dos Beatles, que apareciam para agitar os
momentos de euforia da juventude entusiástica.
Trata-se
de verdadeiro homem fenômeno que não se cansa, apesar da idade que já
ultrapassa os limites recomendados para a merecida ociosidade, que não deve
acontecer tão cedo, diante da sua demonstração de permanente superação.
Essa
energia explica o tanto de respeito e de idolatria que são devotados à sua
pessoa, que ainda é capaz de atrair multidões para seus shows, tantas vezes
quanto eles acontecerem, não importando os lugares do planeta.
Não
há dúvida de que a arte musical é indiscutivelmente poderosa linguagem
universal e da vida humana, graças a qual o lendário McMartney consegue
transpor épocas e mostrar que o tempo, para ele, apenas se transforma, para
evidenciar que os mistérios da vida estão presentes nele, que se manifestam de
forma persistente e hipnótica, diante de seus eternos fãs, que, como ele, estão
se renovando com o passar dos tempos, à vista da interação que permanece viva e
vibrante entre o ídolo e seus simpatizantes.
A
presença do fantástico Paul mantém acesa a chama da pureza do original rock
londrino dos anos sessenta, que se transpõe para a atualidade, com a eloquente
e vibrante atuação desse ícone da sensacional época de ouro da revolução
musical.
O
grupo de Liverpool mudou por completo o comportamento da juventude daquele
momento especial, ao introduzir o romantismo frenético no mundo da música, em
invejável e saudável transformação de hábitos daquela geração, que ficou
marcada, de forma indelével, para sempre.
Louve-se
a jovialidade desse entusiástico senhor setentão, Sr. Paul McMartney, que
consegue manter vivas a chama e a energia da época de ouro de uma geração
simplesmente sensacional, que certamente foi beneficiada pelo memorável e
inesquecível fenômeno do rock denominado apenas Os Beatles...
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 11 de janeiro de 2015
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