A
propósito do reatamento das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba,
uma jornalista brasileira ressaltou que o Brasil se encontra em posição
privilegiada para se beneficiar desse fato histórico, justamente por ter
construído o porto de Mariel e outros importantes investimentos naquele país
caribenho.
Segundo
a jornalista, o governo brasileiro sempre teve o raciocínio de "entrar antes da abertura para já estar lá
quando caísse o embargo".
O
porto de Mariel foi alvo de severas e ferrenhas críticas dos brasileiros
imbuídos de responsabilidade cívica, em contraposição pelo injustificável
financiamento do BNDES, na estapafúrdia quantia aproximada de US$ 800 milhões,
cuja obra foi tocada pela construtora brasileira Odebrecht.
O
citado porto se localiza a apenas 200 quilômetros da costa da Flórida, que
deverá passar por obras de dragagem para possibilitar o recebimento de navios
grandes.
A
jornalista concluiu que o Brasil teria marcado um “golaço”, ao financiar o
porto em Cuba, por ter se antecipado com a contribuição de apoio àquele país.
Por
sua vez, logo em seguida ao anúncio da reaproximação entre aqueles países, a
presidente brasileira, como querendo justificar o injustificável enorme
financiamento do porto, disse, pasmem: "Algo que foi tão criticado durante a campanha (eleitoral), que foi o Porto de Mariel, mostra, hoje, a
sua importância para toda a região e para o Brasil, na medida em que hoje o
Porto de Mariel é estratégico pela sua proximidade com os Estados Unidos".
A
presidente brasileira deve está governando com a mente em Marte, por não
perceber que o porto em questão não trás nenhum benefício senão para o governo
cubano e seu povo, tendo em conta que essa obra foi tão somente construída com
dinheiro dos bestas dos brasileiros e será administrada e usufruída
exclusivamente pelo regime comunista da ilha.
Estranha-se
que os órgãos de controle e fiscalização sobre a aplicação das verbas públicas,
como o Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, e o
Ministério Público ainda não tenham questionado e até considerados irregulares
os financiamentos concedidos não somente a Cuba, mas aos demais países, haja vista
que eles não satisfazem o interesse público, estando indiscutivelmente ferindo
as disposições insculpidas na Carta Magna e nas normas de administração
orçamentária e financeira do país.
Não passa
de completa sandice alguém imaginar que o financiamento do aludido porto
pudesse representar algo tão importante para o Brasil, quando o valor repassado
a Cuba jamais será pago e os benefícios pelo uso dele nunca será permitido ao país
tupiniquim, que, de extrema magnanimidade e irresponsabilidade, privilegiou
obras num país governado por ditadores sanguinários, que menosprezam os
direitos humanos, a liberdade de expressão e os princípios democráticos.
A
insanidade pelos investimentos com obras em Cuba fica bastante caracterizada em
razão das precariedades, das mazelas e das carências que são visivelmente
constatáveis no Brasil afora, principalmente pelo sucateamento dos portos, das
estradas, dos hospitais, das escolas e do conjunto das obras que não são saem
dos papéis nem são realizadas justamente por falta de recursos, aqueles que
saíram do país para fazerem graciosos agrados e médias aos ditadores cubanos,
africanos e sul-americanos, em cristalino detrimento do interesse nacional e da
sociedade brasileira, que tanto almejam por obras de grande porte e de impacto,
a exemplo desse presentão dado a Cuba pelo Brasil.
É
totalmente inadmissível e também completamente injustificável que o Brasil jogue
pelos ralos da irresponsabilidade gerencial e cívica imensa fortuna, à custa da
miséria dos brasileiros, uma vez que esse dinheiro seria capaz de resolver
muitos problemas que afligem as carências cuja solução é de exclusiva
incumbência dos cuidados do Estado, que se mostra cada vez mais com escassez de
recursos.
Os
financiamentos de obras em Cuba e nos demais países estrangeiros constituem
verdadeiros acinte e desrespeito à dignidade dos brasileiros, exatamente por
haver nisso evidente falta de priorização do governo quanto ao interesse
nacional, à vista do desvio de finalidade da aplicação dos recursos em obras
que poderiam ser construídas no Brasil, para exclusivo benefício dos
brasileiros, que são, inclusive, os responsáveis pelos extorsivos tributos,
cujo peso da arrecadação já se equivale a quase 37% do Produto Interno Bruto.
O governo
brasileiro precisa conhecer, mediante visita in loco, as precariedades e as deficiências das estruturas e da
operacionalização dos portos do país, das estradas, dos hospitais, das escolas,
dos prédios públicos etc., e, sob o prisma da responsabilidade pública,
avaliar, com relação à produtividade nacional, o tamanho da perda de
competitividade das empresas exportadoras, comparativamente com o sofrível
oferecimento da estrutura logística brasileira, que se encontra ano-luz do
tratamento prestado pelos governos de outros países desenvolvidos, que estão
muito mais preocupados com os seus interesses e jamais teriam a míope visão de
considerar importante um porto construído noutro país, para exclusivo benefício
dele, contrariando visivelmente a racionalidade e o bom senso administrativos
de que não de pode oferecer benesses com recursos públicos ante a indiscutível
precariedade da infraestrutura nacional.
Urge
que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de proteger o patrimônio
nacional e defender, de forma intransigente, que os recursos públicos sejam
aplicados em obras que beneficiem exclusivamente a população brasileira,
ficando os órgãos de controle externo encarregados de cumprir fielmente a sua
incumbência constitucional de fiscal e controlador sobre o bom e regular
emprego das verbas públicas, ressalvada, remotamente, a hipótese de não mais
restarem obras a ser realizadas para o bem-estar dos brasileiros, quanto então
o governo, a partir de então, poderá fazer financiamento dos dinheiros dos
bestas dos contribuintes, mesmo assim sob a avaliação sobre alguma forma de
beneficiamento para o Brasil das obras pertinentes. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 19 de janeiro de 2015
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