O
presidente da Venezuela, em tom nitidamente de intimidação, teria anunciado que
partiria "com tudo" contra
o presidente da Argentina e outros líderes de direita, na cúpula da Comunidade
de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), realizada no Equador.
Ele
disse que "Quebraram-se as regras do
jogo e elas devem ser restabelecidas com base em um grande diálogo. Isso que
vou propor na Celac. Vou à cúpula da Celac em Quito com tudo, ninguém vai me
calar. Vou com todas as verdades e pedirei que se respeite o espírito de união
na diversidade. Não vou aceitar abusos de ninguém lá".
Em
entrevista transmitida pelas emissoras venezuelanas, que são controladas pelo
governo, o ditador bolivariano afirmou que "o governo de Macri e outros de direita que existem na América Latina
estão excitados e não entenderam a mensagem clara que o comandante (Hugo) Chávez defendeu ao fundar a Unasul e a
Celac. Não entenderam ou querem violar a ideia. Ou nos respeitamos todos ou acabam as regras do jogo nesta batalha pela
nova América e a nova história. Assim digo ao presidente da Argentina, que vem
agredindo a Venezuela. Ou nos respeitamos ou acabou essa história. Respeito à
Venezuela, respeito à pátria de Bolívar".
As
inócuas ameaças do tirano venezuelano, feitas ainda no seu país, não passaram
de palavras jogadas ao vento, porque a sua presença no encontro quase nem foi
sentido, à vista do seu total isolamento, que não teve oportunidade nem mesmo
de ser notado, em harmonia com a sua nenhuma importância no momento conturbado
de seu país, cujas medidas administrativas adotadas por ele contrariam os
princípios republicano e democrático, por estarem em discordância com os
saudáveis conceitos inerentes aos direitos humanos e ao respeito à livre
iniciativa e à individualidade.
Em princípio, o presidente venezuelano, por ter conseguido
destruir por completo as estruturas administrativas de seu país, conduzindo-o à
ruína e colocando seu povo em terríveis e cruéis e dificuldades, não tem a
mínima moral para ditar regras ou exigir respeito às suas deletérias políticas
socialistas, uma vez que muitas de suas ações não condizem com os princípios
favoráveis à integração com os países Caribenhos e da América Latina, por
destoarem em termos de insensibilidade quanto aos direitos humanos,
principalmente no que diz respeito à individualidade e à liberdade democrática.
É bem possível que somente os países com a mesma
mentalidade ideológica do socialismo ainda acreditem na recuperação da
Venezuela sendo comandado pela extraordinária insensatez e insensibilidade ínsitas
no comandante do radicalismo e da opressão, à vista da degeneração dos
conceitos econômicos e direitos humano e democrático.
Os fatos mostram, com indiscutível clareza, que o
império da tirania e dominação foi capaz de conduzir aquele país aos dramáticos
precipícios da ruína, estando agora em pleno estágio de calamidade humanitária,
representada pela extrema escassez de gêneros de primeira necessidade,
incluindo medicamentos, que tem o condão de infernizar a vida dos venezuelanos,
que sabem que as perspectivas são as piores possíveis, em curto e médio prazos,
com a economia em acelerado processo de completa degeneração, à vista da galopante
inflação, que se aproxima dos absurdos 720% a.a.
Os brasileiros precisam se conscientizar, à vista da
simpatia, da anuência e do apoio do governo tupiniquim às ações e políticas do famigerado
socialismo bolivariano, diante da degradante situação imposta aos venezuelanos
pelo governo de ideologia socialista/comunista, onde impera o paternalismo
estatal, que impõe sua autoridade ditatorial sob absoluta e completa proteção,
como forma se estabelecer o controle ultraconservador sobre os princípios
fundamentais da individualidade, dos direitos humanos e das liberdades de
iniciativa, expressão, pensamento, inclusive de preços das mercadorias, motivo
da generalizada e cruel escassez de produtos de primeira necessidade, propiciando
total desespero da população daquele país, diante das dificuldades de toda
ordem. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de fevereiro de 2016
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