segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O extremo da prepotência



O presidente da Venezuela, em tom nitidamente de intimidação, teria anunciado que partiria "com tudo" contra o presidente da Argentina e outros líderes de direita, na cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), realizada no Equador.
Ele disse que "Quebraram-se as regras do jogo e elas devem ser restabelecidas com base em um grande diálogo. Isso que vou propor na Celac. Vou à cúpula da Celac em Quito com tudo, ninguém vai me calar. Vou com todas as verdades e pedirei que se respeite o espírito de união na diversidade. Não vou aceitar abusos de ninguém lá".
Em entrevista transmitida pelas emissoras venezuelanas, que são controladas pelo governo, o ditador bolivariano afirmou que "o governo de Macri e outros de direita que existem na América Latina estão excitados e não entenderam a mensagem clara que o comandante (Hugo) Chávez defendeu ao fundar a Unasul e a Celac. Não entenderam ou querem violar a ideia. Ou nos respeitamos todos ou acabam as regras do jogo nesta batalha pela nova América e a nova história. Assim digo ao presidente da Argentina, que vem agredindo a Venezuela. Ou nos respeitamos ou acabou essa história. Respeito à Venezuela, respeito à pátria de Bolívar".
As inócuas ameaças do tirano venezuelano, feitas ainda no seu país, não passaram de palavras jogadas ao vento, porque a sua presença no encontro quase nem foi sentido, à vista do seu total isolamento, que não teve oportunidade nem mesmo de ser notado, em harmonia com a sua nenhuma importância no momento conturbado de seu país, cujas medidas administrativas adotadas por ele contrariam os princípios republicano e democrático, por estarem em discordância com os saudáveis conceitos inerentes aos direitos humanos e ao respeito à livre iniciativa e à individualidade.   
Em princípio, o presidente venezuelano, por ter conseguido destruir por completo as estruturas administrativas de seu país, conduzindo-o à ruína e colocando seu povo em terríveis e cruéis e dificuldades, não tem a mínima moral para ditar regras ou exigir respeito às suas deletérias políticas socialistas, uma vez que muitas de suas ações não condizem com os princípios favoráveis à integração com os países Caribenhos e da América Latina, por destoarem em termos de insensibilidade quanto aos direitos humanos, principalmente no que diz respeito à individualidade e à liberdade democrática.
É bem possível que somente os países com a mesma mentalidade ideológica do socialismo ainda acreditem na recuperação da Venezuela sendo comandado pela extraordinária insensatez e insensibilidade ínsitas no comandante do radicalismo e da opressão, à vista da degeneração dos conceitos econômicos e direitos humano e democrático.
Os fatos mostram, com indiscutível clareza, que o império da tirania e dominação foi capaz de conduzir aquele país aos dramáticos precipícios da ruína, estando agora em pleno estágio de calamidade humanitária, representada pela extrema escassez de gêneros de primeira necessidade, incluindo medicamentos, que tem o condão de infernizar a vida dos venezuelanos, que sabem que as perspectivas são as piores possíveis, em curto e médio prazos, com a economia em acelerado processo de completa degeneração, à vista da galopante inflação, que se aproxima dos absurdos 720% a.a.
Os brasileiros precisam se conscientizar, à vista da simpatia, da anuência e do apoio do governo tupiniquim às ações e políticas do famigerado socialismo bolivariano, diante da degradante situação imposta aos venezuelanos pelo governo de ideologia socialista/comunista, onde impera o paternalismo estatal, que impõe sua autoridade ditatorial sob absoluta e completa proteção, como forma se estabelecer o controle ultraconservador sobre os princípios fundamentais da individualidade, dos direitos humanos e das liberdades de iniciativa, expressão, pensamento, inclusive de preços das mercadorias, motivo da generalizada e cruel escassez de produtos de primeira necessidade, propiciando total desespero da população daquele país, diante das dificuldades de toda ordem. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 08 de fevereiro de 2016

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