segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Demonstração antipatriótica



Segundo reportagem publicada na revista Veja, em consequência do visível agravamento das crises política e econômica da Venezuela, até mesmo os líderes da “extraordinária” revolução bolivariana estão tomando rumo aos países vizinhos, em verdadeira debandada, em busca de melhores condições de vida no exterior.
O êxodo já faz partidários ilustres e importantes do chavismo abandonarem o barco da ”extraordinária” revolução bolivariana, como é o caso mais recente representado pela vinda para o Brasil, fugindo do caos que se transformou o país de origem, da filha do deputado governista considerado o segundo homem mais importante da Venezuela, logo depois do seu presidente.
A moça conseguiu ser matriculada no curso de Ciência Política e Sociologia da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, depois de ser selecionada pelos diretores da instituição, para integrar os quadros de alunos estrangeiros da instituição, que foi criada em 2007, pela estranha magnanimidade do então presidente petista para com os países bolivarianos.
A Unila teve o seu embrião nas instalações de Itaipu, é mantida pelo Ministério da Educação brasileiro e conta com apoio da empresa binacional, que cede espaço físico para algumas instalações, além de patrocinar a universidade.
Ao que consta das informações, a Unila foi criada com a finalidade originaria de atender estudantes do Mercosul, mas, pasmem, logo teve expansão de suas vagas para o eixo dos países bolivarianos, que, por meio de acordos com a instituição, estão enviando seus alunos para estudar graciosamente no Brasil, que não concede a mesma regalia aos alunos brasileiros, que se esforçam como feitos loucos, mas não encontram idêntica facilidade para entrar na universidade como muitos estudantes bolivarianos, à vista do caso em comento.
Segundo a revista Veja, o deputado pai da estudante é investigado pelos Estados Unidos América, por chefiar uma das maiores redes de tráfico de cocaína do mundo: o Cartel dos Sois. De acordo com informação de seu ex-guarda-costas, que se encontra foragido no país de tio Sam, ele é quem comanda o envio da cocaína produzida pelas Farc na Colômbia para os cartéis de drogas do México.
Além do seu envolvimento com o narcotráfico, o deputado bolivariano é acusado de diversas violações dos direitos humanos em seu país e de ser um dos maiores perseguidores dos opositores venezuelanos. Em que pese possuir ficha supermaculada por gravíssimos delitos e crimes, o deputado tem companheiros de primeira hora no PT, como o ex-presidente da República petista e a atual presidente, que, no ano passado, o receberam no Brasil, em visita extraoficial.
Causa extrema repugnância que o governo brasileiro tenha o despautério de priorizar recursos para a construção de universidade destinada aos filhos de criminosos, narcotraficantes e outros bandidos assemelhados, enquanto os filhos de trabalhadores brasileiros simplesmente ficam a ver navio, sem ter condições de estudar com o devido conforto propiciado aos balivarianos, exatamente por falta de universidade que foi construída com recursos dos bestas dos brasileiros para manter, de forma gratuita, filhos de estrangeiros estudando por mera seleção de diretores da citada instituição. 
É extremamente inadmissível que um país que tem enorme carência de vagas para universitários brasileiros, notadamente no Nordeste, os governantes tupiniquins não têm a mínima sensibilidade nem sensatez para ignorar essa lastimável situação, quando resolve, sem o menor esforço, criar universidade para os filhos de políticos bolivarianos, com currículo recheado de delitos, que têm condições financeiras para custear os estudos deles.
Trata-se de cristalina farra com recursos públicos, recheada com bastante falta de responsabilidade e de patriotismo, em evidente demonstração da inexistência de priorização das políticas públicas, que precisam ser implementadas com o indispensável senso de atingimento do bem comum dos brasileiros, de modo que possa ser aquilatada efetividade do custo-benefício, sem o que os administradores públicos devem ser responsabilizados pelo desperdício do dinheiro dos brasileiros, como no caso em referência, que não se verifica a satisfação do interesse público, com relação à realização do bem comum exclusivamente dos brasileiros.
Os brasileiros precisam se conscientizar, com urgência, sobre a necessidade de repudiar e rejeitar, com o máximo de veemência, os governantes que demonstram totais insensibilidade, insensatez e desprezo para a priorização das políticas públicas, de modo que os recursos públicos somente devem ser despendidos objetivando o exclusivo atendimento do bem comum da população e a plena satisfação das suas necessidades essenciais, obviamente pleno embargo às causas dos socialistas e bolivarianos estrangeiros, por contrariar os interesses nacionais. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
        Brasília, em 29 de fevereiro de 2016

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