Segundo
reportagem publicada na revista Veja,
em consequência do visível agravamento das crises política e econômica da
Venezuela, até mesmo os líderes da “extraordinária” revolução bolivariana estão
tomando rumo aos países vizinhos, em verdadeira debandada, em busca de melhores
condições de vida no exterior.
O
êxodo já faz partidários ilustres e importantes do chavismo abandonarem o barco
da ”extraordinária” revolução bolivariana, como é o caso mais recente representado
pela vinda para o Brasil, fugindo do caos que se transformou o país de origem,
da filha do deputado governista considerado o segundo homem mais importante da
Venezuela, logo depois do seu presidente.
A
moça conseguiu ser matriculada no curso de Ciência Política e Sociologia da
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu,
depois de ser selecionada pelos diretores da instituição, para integrar os
quadros de alunos estrangeiros da instituição, que foi criada em 2007, pela estranha
magnanimidade do então presidente petista para com os países bolivarianos.
A
Unila teve o seu embrião nas instalações de Itaipu, é mantida pelo Ministério
da Educação brasileiro e conta com apoio da empresa binacional, que cede espaço
físico para algumas instalações, além de patrocinar a universidade.
Ao
que consta das informações, a Unila foi criada com a finalidade originaria de
atender estudantes do Mercosul, mas, pasmem, logo teve expansão de suas vagas
para o eixo dos países bolivarianos, que, por meio de acordos com a instituição,
estão enviando seus alunos para estudar graciosamente no Brasil, que não
concede a mesma regalia aos alunos brasileiros, que se esforçam como feitos
loucos, mas não encontram idêntica facilidade para entrar na universidade como
muitos estudantes bolivarianos, à vista do caso em comento.
Segundo
a revista Veja, o deputado pai da
estudante é investigado pelos Estados Unidos América, por chefiar uma das
maiores redes de tráfico de cocaína do mundo: o Cartel dos Sois. De acordo com
informação de seu ex-guarda-costas, que se encontra foragido no país de tio Sam,
ele é quem comanda o envio da cocaína produzida pelas Farc na Colômbia para os
cartéis de drogas do México.
Além
do seu envolvimento com o narcotráfico, o deputado bolivariano é acusado de
diversas violações dos direitos humanos em seu país e de ser um dos maiores
perseguidores dos opositores venezuelanos. Em que pese possuir ficha
supermaculada por gravíssimos delitos e crimes, o deputado tem companheiros de
primeira hora no PT, como o ex-presidente da República petista e a atual
presidente, que, no ano passado, o receberam no Brasil, em visita extraoficial.
Causa
extrema repugnância que o governo brasileiro tenha o despautério de priorizar
recursos para a construção de universidade destinada aos filhos de criminosos,
narcotraficantes e outros bandidos assemelhados, enquanto os filhos de trabalhadores
brasileiros simplesmente ficam a ver navio, sem ter condições de estudar com o
devido conforto propiciado aos balivarianos, exatamente por falta de
universidade que foi construída com recursos dos bestas dos brasileiros para
manter, de forma gratuita, filhos de estrangeiros estudando por mera seleção de
diretores da citada instituição.
É extremamente inadmissível que um país que tem
enorme carência de vagas para universitários brasileiros, notadamente no
Nordeste, os governantes tupiniquins não têm a mínima sensibilidade nem
sensatez para ignorar essa lastimável situação, quando resolve, sem o menor
esforço, criar universidade para os filhos de políticos bolivarianos, com
currículo recheado de delitos, que têm condições financeiras para custear os
estudos deles.
Trata-se de cristalina farra com recursos públicos,
recheada com bastante falta de responsabilidade e de patriotismo, em evidente
demonstração da inexistência de priorização das políticas públicas, que
precisam ser implementadas com o indispensável senso de atingimento do bem
comum dos brasileiros, de modo que possa ser aquilatada efetividade do
custo-benefício, sem o que os administradores públicos devem ser
responsabilizados pelo desperdício do dinheiro dos brasileiros, como no caso em
referência, que não se verifica a satisfação do interesse público, com relação
à realização do bem comum exclusivamente dos brasileiros.
Os brasileiros precisam se conscientizar, com
urgência, sobre a necessidade de repudiar e rejeitar, com o máximo de
veemência, os governantes que demonstram totais insensibilidade, insensatez e
desprezo para a priorização das políticas públicas, de modo que os recursos
públicos somente devem ser despendidos objetivando o exclusivo atendimento do
bem comum da população e a plena satisfação das suas necessidades essenciais,
obviamente pleno embargo às causas dos socialistas e bolivarianos estrangeiros,
por contrariar os interesses nacionais. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 29 de fevereiro de 2016
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