Não
é novidade que a Venezuela é um dos países com as maiores reservas de petróleo
do mundo e sempre fez uso desse potencial como principal fonte de recursos para
a sustentação do país, de modo a garantir a sua independência econômica.
Não
obstante, aquele país, pasmem, acaba de comprar carregamento dos Estados Unidos,
que consiste em um navio com meio milhão de barris de petróleo extraído exatamente
no país ultradetestado pelo presidente venezuelano, que tem feito ostensiva
propaganda contra os EUA.
Segundo
a empresa de pesquisa de dados sobre a indústria petroleira ClipperData, citada
em reportagem da rede americana CNNO, o carregamento atracou em um terminal de
propriedade da Venezuela, localizado na ilha caribenha de Curaçao.
Ao
que se sabe, a Venezuela é o quarto país do planeta que mais tem petróleo, sendo
ultrapassada somente pela Arábia Saudita, pelo Irã e pela Rússia, cujas reservas
petrolíferas são estimadas em 298 bilhões de barris, bem superiores às reservas
norte-americanas, que estão estimadas em apenas 19 bilhões de barris.
Em
que pesem as extraordinárias reservas petrolíferas, as importações venezuelanas
têm se tornado frequentes, uma vez que o óleo que existe no país é considerado
muito pesado e de difícil refino, exigindo a sua mistura com outros tipos de
óleo cru, de consistências mais leves. Recentemente, já foram registradas
importações de países como Rússia, Angola e Nigéria e agora é vez dos EUA.
Na
realidade, não deixa de ser estranho que o tão arrogante presidente da Venezuela,
com suas atitudes de atrevimento ditatorial, decida importar petróleo
exatamente dos norte-americanos, diante das demonstrações de rusgas existentes nas
relações diplomáticas entre os dois países, que levaram à proibição de exportação
de petróleo do país do Norte, pelo menos, por durante quatro décadas.
Não
obstante, as terríveis dificuldades econômicas do país bolivariano fizeram com
que a proibição sobre as vendas de óleo ao exterior fosse derrubada em dezembro
último, permitindo a liberação dos primeiros desembarques de petróleo ainda no
ano passado.
A importação de petróleo pela Venezuela é a
reafirmação da indiscutível decadência desse país, que se encontra na
bancarrota, em estado para lá de falimentar, em razão da administração
completamente equivocada por governo socialista que controla absolutamente tudo
com mãos de ferro, cuja centralização do Estado foi capaz de sepultar também os
salutares princípios econômicos e de dificultar a priorização de maciços investimentos
também na área petrolífera, o que tem contribuído para o célere ingresso
daquele país na atual situação dramática, tendo até que importar petróleo,
mesmo não tendo recursos pra tanto.
A trágica situação da administrativa da Venezuela,
imposta pelo desgraçado regime socialista/comunista, conseguiu destruir por
completo o sistema econômico daquela nação e levar a população à crise de
extremo sofrimento, em razão da escassez de produtos de primeira necessidade e
de medicamentos, conforme evidencia o inadmissível desabastecimento dos
supermercados, cujas agruras são coadjuvadas também pela importação do precioso
ouro negro, tão abundante naquele país, mas a sua quebradeira generalizada
atinge inapelavelmente toda estrutura do Estado.
Nunca é demais se comentar, a propósito, a tragédia
que se abate, sem dor nem piedade, sobre os venezuelanos, não como forma de se
deleitar com o sofrimento que foi impingido a eles, pelo detestável e
famigerado regime socialista/comunista, que foi capaz de destruir por completo
uma nação próspera, inclusive detentora de expressivas reservas petrolíferas, mas
como forma de reflexão, que se impõe, dos brasileiros sobre os verdadeiros caos
e crise humanitária que imperam fortemente ali, tendo em vista que é mais que
notório que, por razões de conveniência, como o usufruto, pelas lideranças
políticas, das benesses do poder e da maior possibilidade de perenidade nele, o
governo e os partidos de esquerda tupiniquins nutrem exacerbada simpatia pelo
drástico e pernicioso regime socialista/comunista, ali predominante, que foi capaz de destruir o país
e desumanizar a população, por meios de mecanismos que têm por fundamento o
total desprezo aos direitos humanos, à individualidade e aos princípios de
liberdade e da verdadeira democracia. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 17 de fevereiro de 2016
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