A
presidente da República defendeu o ministro da Saúde e disse estar “bastante satisfeita” com ele, em que
pesem afirmações dele, por duas vezes, nos últimos seis dias, que o Brasil está
“perdendo feio” a batalha contra o
mosquito Aedes aegypti, “há pelo menos
uns 30 anos”, mas, para a petista, o ministro “domina” o assunto e foi mal interpretado.
A
presidente disse que “A batalha não
está perdida, não. Isso não é o que ele está pensando nem o que ele disse. O
que ele disse é que, se nós todos não nos unirmos, e se a população não
participar, nós perdemos essa guerra”.
Em
que pesem as declarações da petista, a afirmação do ministro da Saúde causou
enorme mal estar no Palácio do Planalto e em dirigentes do PT, sendo que estes
chegaram a pedir, nos bastidores, a saída do ministro do governo.
Na
opinião do PMDB, o ministro da Saúde, que foi indicado por este partido, tem
sido alvo de “fritura” por parte do PT, que não se conforma com a perda da
pasta quando a presidente fez a partilha dos ministérios entre seus aliados,
com vistas à garantia da governabilidade, diante das ameaças do impeachment da
petista.
Há um adágio popular segundo o qual
cego é aquele não quer ver. O despreparado, porém muito sincero ministro da
Saúde disse com clareza e em bom português que o Brasil perdeu feio para o
aedes aegypti, mas a bondade presidencial é capaz de interpretar essa
cristalina expressão na condicional, como se o brasileiros fossem um bando de
tontos, que não tivessem condição não somente de entender exatamente o que o
desatento e incompetente ministro disse, mas exatamente que é pura realidade
que o governo, que representa o país, perdeu a guerra para o mosquito que foi
exterminado no início do século passado por corajoso brasileiro, que teve comprovada
competência para adotar as medidas eficientes e eficazes, embora ele apenas
contasse com meios precários e próprios da época.
Na atualidade, o despreparado
e deficiente governo, com todo avanço científico e tecnológico do século XXI ao
seu dispor, mostra-se em dificuldades diante da epidemia das doenças provocadas
pelo desgraçado mosquito, levando verdadeira surra do bichinho, que deita e
rola diante da falta de preparo das autoridades incumbidas da execução da saúde
pública, tendo desplante de assumir a derrota para o aedes aegypti.
O
governo demonstra extrema dificuldade para lidar com o gravíssimo problema que
vem infernizando a vida dos brasileiros, que não têm a quem recorrer, porque o
próprio ministro da Saúde já jogou a toalha, ao afirmar com absoluta
transparência que o aedes aegypti sagrou-se campeão de uma luta em que o time
do governo simplesmente demonstrou que é formado por gente despreparada
tecnicamente para cuidar de matéria de extremas seriedade e responsabilidade,
por envolverem saúde e vidas humanas, que estão padecendo injustamente, diante
da nítida falta de condições para solucionar a tragédia protagonizada, pasmem,
por mosquitos.
Incumbe
ao governo priorizar políticas públicas urgentes, eficientes e capazes de
eliminar os mosquitos na sua origem, tendo a responsabilidade de mobilização
nacional, em defesa da vida dos brasileiros, que não suportam mais tanta
deficiência na administração pública, que é dirigida por políticos
despreparados e incapazes de agir com presteza, diligência e eficiência, nem
mesmo quando a situação se encontra sob tranquilidade, ficando a desejar em
estado de calamidade pública, como é o caso provocado pelo aedes aegypti, como
agora, em que o ministro da Saúde afirmou categoricamente que o Brasil perdeu a
guerra para o mosquito, em clara demonstração de incompetência administrativa. Acorda, Brasil!
ANTONIO ADALMIR FERNANDES
Brasília, em 1º de fevereiro de 2016
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