O
ex-presidente da República petista defende a polarização política e afirma que o
país voltou a conviver com a fome, a escravidão, o desemprego em massa, a censura
e o obscurantismo.
O
petista disse, por meio de seu Twitter oficial, que ele e o PT serão oposição
ao governo de extrema direita do presidente brasileiro e que “o Brasil
precisa embarcar de volta para o futuro”.
O
ex-presidente disse precisamente o seguinte: “Aos que criticam ou temem a
polarização, temos que ter coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro.
Não dá para ficar em cima do muro: somos e seremos oposição a esse governo de
extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta”.
O
ex-presidente concluiu dizendo que “Parece que enfiaram o Brasil numa
máquina do tempo e nos enviaram de volta a um passado que a gente já tinha
superado. O passado da escravidão, da fome, do desemprego em massa, da dependência
externa, da censura, do obscurantismo. O Brasil precisa embarcar de volta para
o futuro”.
Não
há a menor dúvida de que esse tempo em que o petista ficou preso contribuiu
sensivelmente para tirá-lo do rumo, principalmente para apagar da memória as
maldades protagonizadas pelos governos petistas, que simplesmente tiveram a
incompetência de conduzir o Brasil à bancarrota, principalmente no que diz respeito
à economia, conforme mostraram os resultados econômicos.
Para
se ter ideia dos desastres protagonizados por governos petistas, quando a
presidente foi defenestrada pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto, a
economia brasileira experimentava processo recessivo, ou seja, o Produto
Interno Bruto (PIB) era negativo; a taxa de juros estava no patamar de 14%,
contra 5% agora; a inflação beirava os 10%, contra 4% agora; o alarmante
desemprego atingiu 13 milhões de pessoas, que se estabilizou à espera da
arrumação da casa e da volta do crescimento econômico; havia forte e crescente desindustrialização;
o capital estrangeiro se mandou, diante do descrédito sobre o governo, que
atingiu nível descomunal e generalizado de desconfiança; as contas públicas
atingiram os piores desacertos, afetadas por sucessivos rombos, a ponto de o
governo precisar que bancos oficiais pagassem as suas contas, cujo procedimento
caracterizou as famigeradas “pedalas fiscais”, motivando o impeachment da então
presidente, por ter sido flagrada na prática de crime de responsabilidade
fiscal, evidentemente em flagrante afronta a princípio constitucional,
pertinente à gestão financeiro-orçamentária.
Ou
seja, os 13 milhões de desempregados existentes hoje são remanescentes do governo
petista, ficando claro que o atual governo herdou toda essa desgraça deixada pela
referida gestão.
Ao
contrário do que afirma o petista, o atual governo vem tendo histórico de
criação de emprego e de melhoria progressiva nas contas públicas, com a
economia sendo organizada e a gestão voltando a adquirir credibilidade, diante
das reformas já aprovadas e de outras em curso, no âmbito do Congresso Nacional
.
Como
se vê, o petista senta sobre o passado nefasto dos governos petistas e elenca rosário
de críticas absolutamente infundadas contra o atual governo, em especial com
relação à política econômica, que ele já mostrou ser o alvo principal da sua ferrenha
oposição ao presidente do país, desde que saiu da prisão, por força da decisão supercontestável
do Supremo Tribunal Federal.
Não
passa de demonstração de brutal ignorância por parte do petista sobre o
desempenho da economia brasileira, no atual governo, em que todos os índice
econômicos estão tendo desempenho se não excelentes, mas bons, em relação a
governos recentes, como mostra a confiança dos investidores, inclusive
estrangeiros, que voltaram a acreditar na seriedade do governo brasileiro, ao
reconhecerem que as políticas adotadas por ele são dignas de esperança e credibilidade,
notadamente no que diz respeito à adoção de reformas essenciais à retomada do
crescimento econômico do Brasil.
Para
se ter ideia do desmantelo econômico e da falta de confiança no último governo petista,
quando houve o impeachment da então mandatária, o índice Bovespa se situava
pouco acima de 38 mil, enquanto esse parâmetro de medição do desempenho do
mercado se situa, agora, pasmem, acima de 110 mil, o que bem demonstra o quanto
as ações estavam desvalorizadas e as empresas descapitalizadas, justamente
porque os investidores não davam uma pataca à credibilidade do governo de então.
O
debacle da economia era visível, diante da falta de confiança dos investidores,
que se conscientizaram sobre as plenas incompetência e ineficiências das
políticas adotadas por aquele governo, envolto em mar de graves crises, nas
áreas social, política, moral, econômica, administrativa, entre outras, principalmente
na prestação dos serviços públicos da incumbência do Estado, cuja precariedade
era reforçada pela disseminação do recriminável fisiologismo prevalente no seio
dos serviços públicos.
O
ex-presidente precisa se conscientizar de que o passado a que ele se refere não
condiz com o atual governo, mas sim com a gestão comandada pelo partido dele, que
impôs deplorável experimentação aos brasileiros, por força das piores administrações
dos recursos públicos, mediante gravíssimos erros, inclusive com a falta de
reformas estruturais do Estado, tendo sido capaz de contabilizar as piores
crises social, política, moral, econômica, administrativa, entre outras, a
exemplo o aparelhamento dos órgãos e das entidades públicos, permitindo a
decadência dos serviços públicos prestados à população, por meio da regressão
dos princípios científicos da economia e da gestão pública.
Não
passa de falácia a menção à escravidão, à fome, ao desemprego em massa, “que
a gente tinha superado”, porque nada disso foi criado pelo governo atual,
que vem trabalhando para a correção das mazelas implantadas em gestões
anteriores à atual, conforme mostram os registros dos anais da história brasileira,
o que só demonstra a total falta de sinceridade do político, que deveria ter a
dignidade para fazer avaliação justa sobre os fatos da história político-administrativa
do Brasil, diante da responsabilidade de se fazer comentário com base em
elementos representativos da verdade, à luz dos princípios que precisam ser
observados pelos políticos que primam pelas sinceridade e correção.
É
lamentável que as pessoas desinformadas ou aquelas fanatizadas sejam induzidas
a acreditar em análises inconsistentes, por que com base em elementos
inverídicos, sob premissas falsas e tendenciosas, com a intenção de negar a
verdade sobre os fatos, ou seja, essas pessoas terminam acreditando piamente em falácias de político
que não têm compromisso com a verdade nem vergonha em distorcê-la, quando
deveria ter a dignidade para assumir os erros acontecidos nas gestões do seu
partido, que foram tachadas como verdadeiras mediocridades, por terem tido a
maternidade de tudo que pudesse ser considerado desastroso e contrário aos princípios
da competência, eficiência e responsabilidade.
É
imperativo que o petista tenha a normal dignidade própria dos homens públicos para
criticar somente sobre fatos que realmente merecem, no âmbito do seu dever como
oposição declarada ao governo, mas jamais ao Brasil, que normalmente é a cara
dos mandatários, tendo o cuidado para não omitir nem ignorar as chagas, os
malefícios que foram indiscutivelmente causados aos brasileiros por governos
que jamais deveriam ter existidos, conforme mostram os resultados, com a maior
clareza possível, principalmente, econômicos, diante dos terríveis reflexos no
desenvolvimento socioeconômico brasileiro.
Brasil:
apenas o ame!
Brasília,
em 9 de dezembro de 2019
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