Diante da crônica intitulada “Documento histórico”, que
trata da apresentação do folheto distribuído ao povo de Uiraúna, Paraíba, no
dia da sua independência político-administrativa, em 2 de dezembro de 1953, no
qual o doutro Osvaldo Bezerra Cascudo esbanjava entusiasmo diante daquele fato
da maior importância para cidade, muitos conterrâneos se manifestaram em apoio
ao referido texto.
Ponho em destaque, nesta crônica, a respeitável
manifestação de uiraunense ilustre, o doutor Ubiracy Vieira Veloso, que mostrou
as suas alegria e aprovação diante do aludido texto.
Ele afirmou, precisamente, o seguinte: “Caríssimos
Xavier e Adalmir, ufano-me pela beleza de suas lucidezes e inteligências, em
textos esplendorosos, deixando-me com uma vontade imensa de possuir o mesmo
poder de cronista e historiador da nossa querida Uiraúna! Com permissão, se a
me derem, assino embaixo de ambos textos, mandando-lhes, fraterno e afetuoso
abraço, com um Feliz Natal.”.
Em
resposta ao respeitável e experiente conterrâneo, digo que é com o sentimento
de muita alegria que recebo o seu apoio à minha pessoa, ou mais precisamente
sobre o meu trabalho literário, e alegro-me também pelo fato de você concordar
com o meu texto, pondo o seu sinete para validá-lo, em termos de autenticação,
o que vale dizer que estou em sintonia com o pensamento de um dos maiores e
ilustrados filhos de Uiraúna, que é exemplo de dignidade, seriedade e
moralidade, ao longo da sua longeva vida bem sucedida, por onde tenha militado
na vida pública, em especial.
O
doutor Ubiracy Veloso tem, especialmente da minha pessoa, os maiores respeito e
admiração, desde os remotos tempos da minha infância, naquela cidade do então
recôncavo paraibano, quando ele já se despontava para o mundo com a marca e a
firmeza de caráter invejável, a merecer a admiração e o respeito de todos, em
razão da sua imponente postura, sempre retilínea que ostentava de bom moço,
sendo modelo de conduta de cavalheirismo que impressionava onde estivesse.
A
verdade é que o seu padrão de comportamento, já na fase de acadêmico universitário,
não poderia ser diferente, notadamente diante da sua descendência de família
tradicional da cidade, que primava pela consistência dos bons costumes de
pessoas íntegras e de alto nível social da época.
É
muito bom que eu possa contar sempre com o seu apoio, admirável Ubiracy Veloso,
porque é a confirmação de que estou seguindo o único norte possível, na certeza
de que os meus textos estão sendo escritos com a caneta e a tinta estritamente
bitolados no melhor parâmetro de avaliação por quem entende da boa técnica própria
das saudáveis ideias, em termos da censura no bom sentido de aprovação do equilibrado
pensamento literário.
Com meu abraço fraternal de agradecimento,
aproveitando para retribuir os desejos de Natal de muitas festas e felicidades.
Brasília, em 9 de dezembro de 2019
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