Diante
da fotografia do casarão do Sítio Canadá, Uiraúna/PB, surpreendentemente postada
e vista nas redes sociais, eu decidi escrever o presente texto, por entender
que aquele maravilhoso lugar divino e especial sempre me inspira a dizer o que
meu coração sente, mesmo que seja em pequenas pinceladas, diante do afloramento
de fortes lembranças de cenário espetacular
e fantástico da minha.
Jamais
hei de esquecê-la, porque os fatos circunstanciados a ela são fortes e marcantes
e nada melhor do que revivê-los, ainda que seja em divagação de pensamentos, mesmo
que isso só contribua para aumentar as saudades, que são realmente expressivas,
uma vez que elas fazem parte intrínseca da minha vida.
O
casarão do Canadá é a paixão da minha vida.
Que
saudades desse torrão sagrado!
Foi
aí que nasci e vivi grande parte da minha saudosa infância, onde fui
carinhosamente acolhido por maravilhosa família de meus avós Juvino e Úrsula,
que eram verdadeiros exemplos de humildade, humanidade e cristandade.
Foi
aí que aprendi as primeiras lições de amor ao próximo.
Foi
aí que presenciei uma família exemplar de solidariedade e amor aos princípios
da caridade cristã.
Foi
aí, enfim, que nasci para a vida, carregando comigo os melhores ensinamentos
que uma pessoa precisa para viver com dignidade, fraternidade e amor, porque os
exemplos eram transmitidos espontaneamente por meus amados e inesquecíveis avós
e tias, todos imbuídos do autêntico e genuíno espírito de união, caridade e amor.
Sem
dúvida, agradeço sempre a graça celestial de ter o merecimento de Deus do
destino o mais especial que o ser humano pode ser presenteado para viver o início
de vida, porque a minha infância não poderia ter sido tão fantástica se a
"cegonha" tivesse me deixado em outro endereço, senão no casarão do
Canadá, onde realmente fui tratado não com a vida de príncipe, mas com a sublime
felicidade que pediria normalmente a Deus, por ter sido uma criança muito feliz.
Muito
obrigado, meu bondoso Deus, por esse prêmio maravilhoso dos momentos vividos no
casarão do Sítio Canadá, onde havia a morada da plena felicidade.
Brasília,
em 2 de dezembro de 2019
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