sábado, 14 de dezembro de 2019

Nem modéstia, nem genialidade


Diante do anúncio sobre a publicação do meu 42º livro, dizendo da minha enorme satisfação acerca desse acontecimento muito especial para a minha trajetória literária, muitas pessoas se manifestaram em apoio a esse meu trabalho, que o faço em amor à arte de escrever.
Entre tantas, felizes e agradáveis manifestações, ganha destaque a que foi proferida, com muito carinho, pelo eminente escritor e historiador, professor Xavier Fernandes, que assim se expressou, mostrando sentimento impressionante e maravilhoso sobre os meus textos, conforme a seguir: “Nossos Parabéns ao ilustríssimo conterrâneo Escritor Adalmir, que tem demonstrado brilhantemente em seus trabalhos literários um ser genial na escrita, suas obras são carregadas. de informações e conteúdos atualizados que são vitrines que nos encantam pela riqueza vocabular. o ilustre escritor é nossa enciclopédia de maior importância. Parabéns por mais essa obra prima. Que com certeza terá grande repercussão no mundo daqueles que se alimentam da leitura e da literatura refinada e de bom gosto... Parabéns e sucesso. Pela quadragésima segundo obra. Que venham mais livros lapidados por esse refinado escultor das letradas.”.
Como não poderias ser diferente, encantado e envaidecido com o carinho demonstrado pelo ilustrado mestre uiraunense, o brilhante professor Xavier Fernandes, confesso que fiquei incomodado por não ter encontrado, no momento, palavras mais adequadas possíveis, à altura da sua generosidade, na forma do elogio dirigido à minha pessoa, diante da dificuldade para encontrar expressão sábia e apropriada, na forma e no sentido precisos das suas colocações, porque o muito que eu dissesse não teria a significância do sentimento expresso na sua rica mensagem, em enaltecimento de valores que certamente vão muito além do meu merecimento.
Não obstante, espero que o meu muito obrigado a você, professor Xavier Fernandes, dito com palavras pronunciadas pelo coração e pela alma, possa corresponder, em bondade, à sua carinhosa mensagem, que a recebo como verdadeiro incentivo ao meu trabalho literário.
Muito obrigado e que Deus recompense o seu carinho dedicado aos meus textos.
Diante de minhas palavras de agradecimento, embaladas pelas desculpas de não ter achado forma precisa para fazê-lo, o ilustrado mestre Xavier Fernandes reaparece, para completar as suas pérolas acima, dizendo mais o seguinte: “Não seja tão modesto, o ilustre escritor é a estrela que está luzindo no mais alto firmamento brilhante e. Esplendorosa nos guiando para a terra do conhecimento, nessa viagem mágica. E envolvente de aventura que te deixa flutuante quando começa a escrever e não querer parar. Sem sentir que as palavras numa velocidade enorme vão tomando uma extensão e se apertam nas linhas dos textos produzidos. Nobre Conterrâneo, Você é muito mais que isso é... Um Gênio incansável na arte de escrever... Que Deus sempre ilumine para continuar assim, Estrela brilhante... Sucesso sempre. Parabéns!”.
Querido irmão e mestre Xavier Fernandes, não se trata, com toda sinceridade e pureza d`alma, de modéstia, mas sim de puro sentimento do que sei das minhas capacidades e limitações, sopesadas segundo critérios de autoavaliação que considero razoável como parâmetro aplicável à minha arte de escrever, sem o vislumbre da genialidade pronunciada nos seus versos, que me agradam verdadeiramente como sendo algo maravilhoso dito por autoridade respeitada por seus admiradores, em razão da demonstração de competência como professor emérito e escritor renomado.  
Nessas condições, quero dizer, gentil professor Xavier Fernandes, que me sinto mais do que prestigiado e honrado com as palavras extremamente bondosas vindas de pessoa generosa e ilustrada da sua estirpe, mas também digo que me surpreende tamanha magnanimidade diante da avaliação sob medida recheada de lindas adjetivações que normalmente fogem à minha simplicidade como mero escriba, sem dúvida muito prendado, que bem se esforça diante da prancheta onde são elaboradas minhas crônicas.
É preciso que se ressalte que pessoas bondosas como você, mestre Xavier Fernandes, e outras mais do seu quilate, nem percebem que adjetivação do nível de genialidade e outras similares sobre o meu trabalho soam muito acima da minha verdadeira capacidade, evidentemente sob a minha estrita avaliação, deixando claro que são muito bem-vindas as referências elogiosas dirigidas ao meu trabalho de escrever, que as acolho como natural estímulo.
Implorando, mais uma vez, pelo socorro à sinceridade, sinto-me apenas esforçado no trabalho penitente e permanente da aglutinação sistemática de letras, palavras, textos, crônicas, inclusive livros, constituindo, sem dúvida, a minha maior satisfação em fazê-la.
Desculpem-me o exagero pessoal, mas é pura verdade         que, na atualidade, sou o filho de Uiraúna que mais conseguiu publicar tantos livros, sem entrar no mérito sobre a sua qualidade literária ou até mesmo quanto à exigência com relação ao rigor do português purista nos seus textos, porque a minha preocupação maior é com a transmissão de ideais sobre os fatos da vida, mostrando pensamentos que possam contribuir para o despertar do sentimento de reflexão sobre eles, tendo procurado enfocar e destacar aqueles que interessem diretamente à sociedade.
Sob esse enfoque contextual, penso e me preocupo em ser o mais fiel possível e me sinto satisfeito com o que tenho feito, diante da compreensão e da aceitação dos leitores sobre meus textos.
Toda essa inflexão é para dizer que, na realidade, eu não me sinto à altura do merecimento da genialidade descrita pelo nobre historiador Xavier Fernandes, porque sei perfeitamente das minhas limitações, mas sem dúvida seria maravilhoso que tudo isso fosse verdade e eu pudesse me convencer como se real fosse, certamente que eu seria a pessoa muito mais feliz do que sou pelo que tenho feito, no sentido de agregar tanto conhecimento, em nível esplendoroso no mundo da literatura.
Fico extremamente agradecido por sua bondade, professor Xavier Fernandes, que é transformada em importante incentivo ao exercício de escrever, em que pese o aumento, sobremodo, da minha responsabilidade, na produção dos meus textos, que precisam estar sempre à altura da exigência da intelectualidade, que normalmente faz avaliação supervalorizada, acima da expectativa, sobre o meu trabalho literário, certamente na esperança de que eu procure apresentar algo ainda de melhor qualidade.
Felizmente, o que faço está exatamente dentro do meu padrão, na transmissão do que realmente tenho condições de produzir nos meus textos, em termos literários, que tem procurado alcançar a população em geral, o povão que tem o meu carinho todo especial, principalmente quando procuro esclarecer algo nem tão fácil de interpretação.
Fico feliz e muito honrado pela generosidade vinda da pessoa do irmão, professor, escritor, músico, historiador, o culto Xavier Fernandes, autoridade em matéria de conhecimento, que não se cansa em valorizar e enaltecer as qualidades de seus conterrâneos, merecendo, por isso, minhas sinceras homenagens por tão lindo gesto humanitário, que se deriva normalmente de pessoa de vanguarda, inteligente, abnegada e interessada em contribuir para o bem comum.
Meu carinhoso muito obrigado, eminente professor Xavier Fernandes, um dos iluminados escritores de nossa querida Uiraúna, que vem prestando valiosos serviços ao povo dessa cidade, ao escrever sobre a história de seus heróis, em magnífico resgate da vida e do legado deles.
Brasil: apenas o ame!         
Brasília, em 14 de dezembro de 2019

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