sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Importante resgate cultural e social


O mestre e historiador Xavier Fernandes descreveu, com minudência e requinte, sobre a vida do uiraunense Anchieta Pinto, um dos maiores filhos de Uiraúna, à vista da sua expressiva atuação como destacado homem público.
Em síntese, o ilustrado escritor Xavier Fernandes mostrou a pujança e a fortaleza do seu homenageado, afirmando que teria sido pessoa diferenciada, em razão do seu estilo peculiar, com brilhante e dinâmica atuação nos negócios, como empresário e comerciante bem sucedido, principalmente no ramo do transporte de cargas, invejável e respeitável músico de escol, como um dos principais integrantes da famosa banda Jesus Maria e José, do áureo tempo onde só havia luminares no mundo da música, e, por fim, tendo incursionado com desenvoltura no cenário político, ante a sua notória liderança como homem inteligente e aglutinador de ideias importantes para o interesse público.
O texto evidencia, com maestria e primor, o tanto que esse impoluto cidadão uiraunense era influente em tudo onde fosse necessária a sua participação, sempre voluntária e contributiva aos interesses da sociedade, a quem prestou relevantes serviços, no âmbito do seu dever cívico, como muito bem foi colocado no texto elaborado no capricho e na sabedoria de quem ama e valoriza verdadeiramente os grandes homens que se tornaram modelo de altruísmo, dignidade e, acima de tudo, amor à causa de bem servir ao próximo.
Eu dou meu testemunho sobre muito do que disse o nobre historiador, afirmando que tive a felicidade de conhecer parte da rica história de Anchieta Pinto, por ter sido vizinho dele, separado apenas por uma casa, entre a dele e a de meus pais, o que vale dizer que acompanhei, enquanto jovem, um pouco da vida desse ser humano extraordinário, inteligente, humanista e amigo de seus conterrâneos.
Anchieta Pinto foi realmente esse excepcional homem mostrado na crônica em apreço, com todos os atributos alinhados no preciosa documento no qual Xavier Fernandes vem se notabilizando cada vez mais na apresentação de novo homenageado, ao oferecer importante contribuição à história cultural e social sobre a vida dos ilustres filhos da amada terra do benemérito padre José de França.
A grandeza do seu trabalho literário, com seu estilo muito peculiar de abordar, com preciosos detalhes, a vida dos grandes homens que fizeram trajetória marcante na vida pública, enriquece a história da nossa cidade e contribui, de forma toda especial, para o despertar das pessoas em se interessarem em conhecer a história da pessoa destacada pelo historiador Xavier Fernandes, como no caso especial de Anchieta Pinto, que é, induvidosamente, sensacional.
Infelizmente, é bem provável que, até aqui, a nova geração jamais tenha ouvido falar sobre o seu notável feito de Anchieta Pinto, brilhante filho de Uiraúna, que foi sim pessoa genial, da maior importância social, cultural, empresarial, política, entre outras atividades por ele desenvolvidas, tendo conseguido elevar, de forma expressiva, o bom nome da cidade, fato que é de se lamentar, porque isso não condiz com a importância cultura de um povo, que precisa conhecer sobre o legado deixado por nossos heróis, que tanto contribuíram para o progresso da cidade, com a sua operosa contribuição.  
No meu entendimento, comete-se imperdoável crime quem tenha contribuído para tamanho “genocídio” cultural, diante da visível perda da memória cultural de um povo, porque isso é forma direta e indiscutível de desvalorização da nossa riqueza cultural, que precisa ser resgatada, na forma voluntária do nosso brilhante historiador.   
Em demonstração de extremo carinho ao aludido texto, o gentil historiador Xavier Fernandes, mais do que bondoso, dirige-se a mim com mensagem carregada de muita doçura nas palavras, dizendo que, verbis: “Agradeço ao nobre conterrâneo. pois há uma grata satisfação ao degustar seus comentários, seria assim como saborear um banquete com o melhor cardápio. nos deixa saciados pela importância que você dá a cada frase, a cada frase e cada palavra. É motivo de honra. , satisfação e alegria. Principalmente quando falamos de pessoas extraordinárias que as palavras quase que não conseguem qualificar e dá a devida qualificação aos nossos agraciados. E você nobre Conterrâneo, tem a bondade de lê e fazer extraordinários comentários e análises. Devo deste já agradecer o prestígio e a atenção que tens com o que alinhavo. é uma grande honra. E também recompensador. Um prêmio ter sempre o Precioso comentário. Um forte abraço. Obrigado.”.
Em resposta à cativante mensagem, eu disse ao emérito historiador, professor Xavier Fernandes, abaixo do seu texto, na coluna do Face, que a sua mensagem havia me impressionado por demais, tendo eu escrito bem mais do que devia, ou seja, muito além do agradecimento que pretendia sobre o seu exagerado mimo às minhas modestas palavras, não tendo sido possível dizer apenas sobre a minha satisfação diante das suas palavras, o que resultou em trecho longo, na forma que segue.
Meu admirável e respeitável professor Xavier Fernandes, confesso que tomo as suas belas palavras sobre a minha pessoa como o arroubo costumeiro da generosidade do seu coração, em me agradar, de forma até exagerada, evidentemente sob o meu prisma de avaliação, por eu apenas falar a verdade sobre o quanto tem sido valioso e maravilhoso o seu gesto de pura inteligência para disseminar, em linguagem clara e objetiva, exatamente o que fizeram e como atuaram os grandes homens da nossa época, que certamente nada foi feito sem  sangue,  suor e lágrimas, para que fosse construída a belíssima história da nossa querida Uiraúna, sob a tutela de nossos heróis.
Não sabe, você, nobre Xavier Fernandes, a minha angústia, a minha tristeza, muito profundas, pela então total demonstração de desprezo à história cultural e social da cidade, nesse aspecto da maior relevância que se reveste a sua voluntariosa e surpreendente capacidade de historiar os fatos, a par da inteligência em mostrar, com devoção à boa causa, o como precisamente aconteceu o rico passado construído por importantes homens públicos.
À toda evidência, tem sido lindo e valioso o resgate da vida de admiráveis cidadãos de tempos áureos e memoráveis de Uiraúna, diante da riqueza que ora vem sendo resgatada sobre a vida que precisa continuar sempre viva em nossos corações, diante da beleza do trabalho realizado por pessoas que realmente se sacrificaram em ações e obras de puro amor ao seu torrão natal.
Com certeza absoluta, à unanimidade, os conterrâneos estão adorando seus encantados e precisos relatos, completos e autênticos sobre a história viva de nossa gente, a preencher lacuna negra sobre os nossos antepassados que não mereciam o esquecimento por parte desta geração, que precisa conhecer a bela e rica história das vidas e obras realizadas por pessoas que são dignas do nosso reconhecimento e da nossa gratidão, pelo tanto que elas fizeram para o bem da nossa geração cinquentenária.
Fico muito feliz que os uiraunenses estejam se inteirando, agora, sobre a importante história de nossos ilustres conterrâneos, por via da sua gloriosa e muito bem adestrada caneta, mestre Xavier Fernandes, motivo pelo qual a minha sugestão é no sentido de que as suas crônicas tenham as maiores divulgação e penetração possíveis, em especial no âmbito da imprensa oficial de Uiraúna, com extensão mais massiva nas unidades educacionais, tanto na rede oficial como na particular, sob o sugestivo argumento de que é imprescindível que a geração dos novos uiraunenses conheça sobre a vida de nossos verdadeiros heróis, porque ela tem muito o que aprender com os seus maravilhosos ensinamentos.
          Brasil: apenas o ame!
          Brasília, em 6 de dezembro de 2019

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