Em resposta a mensagem que mandei ao conterrâneo Ditinho
Minervino, ele declarou, a propósito da esculhambação que impera no Brasil, que:
“Quando eu digo: O BRASIL TEM CONSERTO, e que a única maneira será através de
uma INTERVENÇÃO MILITAR, DOA A QUEM DOER! É a minha opinião, ninguém é por mim
obrigado a concordar, mas estou convicto disso, e da mesma maneira que, não é
obrigado que outras pessoas concordem, digo que, NINGUÉM MUDA ESSA MINHA
OPINIÃO. Quando digo: DOA A QUEM DOER, é porque tenho certeza de que, assim
acontecendo,(uma intervenção), em alguns pontos, pode atingir a minha pessoa,
alguém da minha família, mais tudo tem um preço, e se quisermos conquistar algo,
temos que pagar. Este é o meu pensamento. Também digo que as leis em um país
têm que serem duras, é porque penso que quem não quiser sofrer as consequências,
não erre. Posso ser chamado de RADICAL, mais aí fico em dúvida, se sou radical
ou realista, ou as duas coisas ao mesmo tempo. O que todos sabem é que o ser
humano se não temer uma lei, tampouco a respeitará.”.
Eu disse ao ilustrado Ditinho, quanto à sua defesa da
intervenção militar, não tenho nada a reparar.
A opinião é pessoal e precisa ser respeitada.
Eu apenas não a aprovo porque entendo que tudo o que possa
ser feito pela intervenção pode ser realizado também pela democracia, desde que
haja boa vontade por parte dos homens públicos, mas isso nunca será possível,
porque haverá, necessariamente, o rompimento automático das suas conveniências
e dos seus interesses políticos, que estão muito além das causas sociais e
nacionais.
A sua formulação está absolutamente correta e tem
exatamente o mesmo entrave a que me referi acima, ou seja, a perda das
prerrogativas escusas por parte da podre classe dominante.
Eu penso que a intervenção até poderá ser implantada no
Brasil, mas em caso seríssimo do rompimento da ordem interna e da incontrolável
situação pelos meios naturais, quando as Forças Armadas seriam convocadas, em
caráter emergencial, para a manutenção da ordem e da tranquilidade do país.
Brasil: apenas o ame!
Brasília, em 31 de dezembro de 2019
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