Hoje, as refinarias que
forneciam o óleo para exportação estão acumulando montanhas de metal
enferrujado e inaproveitável, cujo petróleo que vaza vem manchando as praias e
cobre a superfície da proximidade do mar com óleo brilhoso.
Aquele país que já foi
o paraíso do ouro negro, hoje se encontra em estado falimentar, por arrecadar menos
de 1% dos bilhões de dólares que recebia das vendas do petróleo ao exterior, o
que demonstra verdadeira debacle não somente das suas atividades petrolíferas,
mas também econômicas, com imensuráveis danos ao país e ao seu povo, que é
submetido ao monstruoso sacrifício de privações generalizadas, desde alimentos,
remédios, assistência à saúde e tantos outros produtos e serviços essenciais à
sobrevivência humana.
A surpreendente escassez
de combustível levou o país, pasmem, à quase paralisação, não tendo condições
sequer de abastecimento interno de combustível, cujo caos tem causado enormes
filas de carros nos postos de gasolina, por extensão quilométrica.
As extraordinárias
atividades petrolíferas venezuelanas, que sustentavam economicamente e impulsionavam
vida do país, por meio da distribuição de combustíveis no mercado internacional,
está praticamente sem movimento, porquanto a produção foi reduzida a algo
insignificante, em razão, em especial, da má administração da empresa
petrolífera, uma espécie da Petrobras brasileira, que foi transferida para o domínio
e a gestão estatais, cujo choque de incompetência foi reforçado pelas severas
sanções aplicadas à Venezuela pelos norte-americanos.
O conjunto da má gestão
constatada também na área do petróleo contribuiu para o colapso da economia do
país, que se encontra completamente destruída, desestrutura e devastada,
segundo a visão de analistas do mercado financeiro, que decretaram o fim da era
sólida da Venezuela como importante fornecedora de energia, exatamente porque a
completa incompetência gerencial cuidou de sepultar, em muito pouco tempo, a riqueza
e a pujança de setor que era bem administrado e garantia a sustentabilidade
econômica do país.
Uma famosa analista do
Eurasia Group, consultoria de risco político, decretou o fim melancólico
daquele país, ao afirmar que “Os dias da Venezuela como um país petrolífero
acabaram”.
Um famoso economista venezuelano
declarou que “O país, que dez anos atrás, era o maior produtor da América
Latina, com uma receita de cerca de US$ 90 bilhões por ano com as exportações,
no final deste ano, deverá faturar líquidos apenas US$ 2,3 bilhões – menos do
que o montante agregado que os imigrantes venezuelanos enviarão para casa para
sustentar suas famílias.”.
Ele disse que, “Por ocasião
do boom do petróleo, a estatal petrolífera conseguia distribuir alimentos
grátis, acampamentos de verão e brinquedos natalinos, além da construção de
hospitais e escolas, mas, agora, milhares de operários da companhia falida
trabalham no desmantelamento das instalações da companhia em busca de ferro
velho, ou tentam vender seus característicos macacões com o logo da companhia,
para conseguir algum dinheiro.”.
Essa situação catastrófica
da Venezuela representa o fim da função central do petróleo na economia daquele
país, constituindo marco e reviravolta traumáticos para o povo que se definia como
uma nação que, basicamente, se garantia com o resultado das atividades petrolíferas
e agora não consegue vislumbrar alternativa senão o gigantesco abismo das
incertezas.
Muitos especialistas e
analistas políticos afirmam que a riqueza do petróleo venezuelano se esvaiu a partir
das desastradas gestões socialistas implantas pela Revolução Bolivariana, que
também foram introduzidos na administração do país potentes sistemas de incompetência,
ineficiência, corrupção e desigualdade, tendo à frente as mentes orientadoras
das lideranças socialistas, depois da implantação da Revolução Bolivariana.
Esse sistema tem por
base a pregação da socialização da economia e das condições igualitárias da
sociedade, onde tudo é administrado pelo Estado, essencialmente a economia, em
que o patrimônio das pessoas é confiscado, passando indústrias, fábricas,
negócios, tudo mesmo para o controle e a gestão do governo, precisamente sob o
gerenciamento das pessoas da sua inteira confiança, normalmente aquelas
brutalmente sem noção nem conhecimento empresarial com capacidade para dar
continuidade à produção e aos negócios econômicos, a exemplo do que sucedeu com
a empresa petrolífera, que naufragou justamente em razão também da incompetência
administrativa.
O líder dessa
desastrada revolução, autodenominado salvador da pátria venezuelana, surgiu
como ditador prometendo que colocaria o petróleo para a sustentação do povo, que
já tinha importante parcela na linha da pobreza, quando tudo começou, cujo caos
foi progressivamente se afundando na fossa que não tem fim, notadamente com a
falência da galinha dos ovos de ouro, no caso, as atividades rendosas provindas
do petróleo.
O poder garantido por
meio da revolução foi suficiente para o ditador se apropriar, em definitivo, da
companhia petrolífera estatal, que passou por reestruturação comandada por ele,
tendo como brutal iniciativa a demissão de cerca de 20 mil profissionais
experientes, a estatização de ativos petrolíferos estrangeiros e a permissão
para que seus aliados bolivarianos pilhassem as gordas receitas do petróleo,
sem o menor empecilho, tendo como drástica consequência a incapacidade de
investimentos na necessária manutenção dos equipamentos e das instalações em
condições da normal continuidade da efetividade da produção, em nível de
possibilitar a extração de petróleo para a exportação, sem necessidade de
solução de continuidade.
Essa tragédia tem
pesadíssimo ônus para a sociedade, que é submetida aos piores tratamentos pelo
governo, que conseguiu levar a Venezuela ao horroroso abismo, em razão das péssimas
condições oferecidas ao ser humano, diante da escassez generalizada de
alimentos básicos, remédios, saúde, segurança e tudo o mais da competência do
Estado, que não tem mais de onde tirar recursos para o sustento da população,
em condições mínimas de satisfatoriedade.
Essa situação de
terrível conturbação da ordem pública só tende a se agravar, à vista da progressiva
redução de recursos, porque a Venezuela não produz absolutamente nada além do
petróleo, que se reduziu ao máximo e nenhuma alternativa razoável se levanta
neste momento de bastante dificuldade, porque não há recursos para se investir
nas refinarias, que se tornaram obsoletas, ineficientes e improdutivas.
Não é exagero algum que
se enfatize, muito a propósito desse fatídico caso do petróleo, a real situação
de falibilidade da gestão da Venezuela, tendo por base o sistema socialista,
que é modelo de governo que conta com as simpatia e defesa da esquerda
brasileira, que não demonstra a mínima preocupação diante de extraordinário desastre
causado contra a nação e o seu povo, quando, principalmente a economia de
qualquer país, é visivelmente dizimada por força da incompetência da
implantação de métodos decorrentes da socialização inconsequente e
irresponsável.
Não é novidade alguma
que a socialização consegue, literalmente, destruir a nação e o povo, por completo
e em todos os sentidos, econômico, político, administrativo, moral, humanitário,
enfim, todas as estruturas básicas do país, em nome desse famigerado socialismo
que consegue cegar o homem, que se entorpece pela ideologia socialista e fica
completamente dominado por causa que somente atinge resultados nefastos,
desastrosos, mortais e de falência generalizada do Estado e do povo, a exemplo
do país vizinho, que não tem mais condições de sobrevivência de seu povo, o que
significa dizer que a beleza do socialismo não passa de droga cancerosa, que,
lamentavelmente, ainda serve de substância para alimentar a sonhadora esquerda
brasileira.
A Venezuela hoje é o retrato
fiel e irretocável do real e perfeito caos, prontinho e lapidado para qualquer
nação que embarcar do “sonho” do socialismo loucamente defendido pela esquerda brasileira,
que demonstra total incapacidade para enxergar a enorme deformação que esse cancro
encerra na vida da sociedade, à vista das nações que o adotou como forma de
governo, a exemplo do país vizinho, que debate ao meio de graves crises de
gigantescas calamidades, em especial, sociais, econômicas e humanitárias.
Induvidosamente, por
ser irredutivelmente defensora do regime que destruiu o país vizinho, sem o mínimo
de condescendência com o povo daquela nação, a esquerda tupiniquim certamente
gostaria que os mesmos métodos irracionais, incivilizados, desumanos e retrógrados
sejam empregados igualmente no Brasil, em que pese toda atrocidade que reina
ali, tendo como consequência o completo desprezo aos princípios de
racionalidade, com destaque para os econômico e humano, havendo destaque ali para
a costumeira prevalência da incompetência, ineficiência e irresponsabilidade,
com relação a tudo que diz respeito aos direitos humanos e aos conceitos democráticos.
É impressionante o que
acontece com a padronização de indiferença de sentimento humano da esquerda brasileira,
que faz vista grossa para as maldades que estão acontecendo com o povo da
Venezuela, que já fugiu em multidão para outros países, em cerca de 20% da sua população,
exatamente para evitar tratamento cruel e desumano do regime socialista, que
vem matando de forme e maus-tratos a população.
Como ficar insensível a
esse estado de crueldade e miserabilidade provocado pelas lideranças desse regime
insensato, bestial, cruel e desumano, que demonstra completa desarmonia com os princípios
saudáveis de valorização do ser humano, em dissonância com a impregnada
mentalidade da esquerdista, que dá o estapafúrdio entendimento de que é
exatamente isso que pretende, conquanto o seu discurso é veemente pregado como
sendo o socialismo a cura milagrosa de todos os males da face da Terra.
Ao contrário disso, na realidade,
não podem haver maiores horror e desgraça para a humanidade, conforme mostram
os fatos advindos dos países ditatorialmente governados sob a sua égide, do que
o regime socialista/comunista, que precisa ser conhecido, nas suas raízes, para
que pessoas as possam realmente sentir na pele o verdadeiro calor do inferno terrestre
pelo qual vem passando os martirizados venezuelanos, para se concluírem se
realmente vale a pena a defesa de ideologia que somente tem enorme potencial para
a prática da maldade contra o ser humano e absolutamente nenhuma condição capaz
de beneficiá-lo.
À toda evidência, causa
estupefação em se perceber que o ser humano, por puro sentimento ideológico,
consiga, mesmo de olhos abertos, não enxergar a verdade e ignorar completamente
as terríveis maldades causadas ao homem, em nome do regime socialista e ainda o
confessa e o defende como se ele fosse o apanágio capaz de propiciar bonanças e
felicidade, quando os resultados da sua prática somente oferece destruição, miséria,
atraso e as piores formas de dificuldades para a humanidade, a exemplo do que
vem acontecendo nos países onde os governos o adotam, mesmo que isso implique,
que é o caso real, a perda dos direitos humanos e as liberdades individuais e
democráticas.
Por fim, à toda
evidência, convém se notar, a propósito, que as práticas deletérias contrárias
aos princípios humanitários, muitas das quais em termos de violência física,
perda dos direitos humanos e das liberdades individuais, demonstram claro
ferimentos aos conceitos basilares da cristandade e à dignidade do ser humano, pelo
cerceamento dos comezinhos direitos fundamentais da criatura, o que vale se
inferir que, o verdadeiro cristão, pode cometer heresia, ao confessar a
religião católica, base para o amor ao próximo, e, ao mesmo tempo, ser credor
de regime que desrespeita os princípios cristãos, por meio de atos anticristãos
de violência e privação dos direitos humanos.
Ante todo o exposto, apelam-se
para que as pessoas de boa vontade e que tenham amor no coração se preocupem em
conhecer melhor o que realmente significa o regime socialista/socialista, esse
mesmo que é exaltado e defendido pela esquerda brasileira, para o fim de se
inteirarem sobre os desastres e as maldades já causados à população nas nações governadas
sob à sua égide, que, em síntese, sempre resultam em atos contrários aos salutares
princípios cristãos e humanitários.
Brasília, em 19 de outubro
de 2020
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