Em crônica, escrevi que é triste que, ao meio das fantásticas conquistas da humanidade, quanto à evolução e à modernidade, ainda se perceba a existência de brutamontes que preferem viver noutra existência de completo atraso e, o pior, em mundo próprio de completo desamor ao seu semelhante, que não tem nada a ver com esse estado de degeneração humanitária, de cultura apenas compatível com o submundo ambientado por eles, ante a clara evidência de insatisfação perante as pessoas que vivem em pleno respeito às regras de civilidade e cidadania, com o pensamento em sintonia com as práticas do bem e do amor ao próximo.
Uma distinta e atenta
senhora escreveu que “Sou católica e amo minha religião não viveria em outra
igreja sem eucaristia e sem Maria e para quem não sabe nossa igreja foi deixada
por Deus falou Pedro tu és pedra e sobre essa pedra edificarei a minha igreja.
Os evangélico não gostam de imagens, falam que a gente idolatra. Vou contar o
que aconteceu comigo, eu tinha uma imagem de nossa Senhora no meu salão de
cabeleireira andava todo tipo clientes. Um senhor que sempre cortava cabelo
comigo soltava piada com minha imagem, mas eu não dava importância, quando foi
um dia ele pediu água dei as costas para pegar ele levou minha imagem só notei
a noite porque estava ocupada. Fiquei muito triste e acho que todos nós somos
crentes porque acreditamos em Deus.”.
Em resposta à aludida
mensagem, digo que o sentimento de religiosidade é algo sagrado que precisa ser
respeitado, sob a ótica de que o direito da pessoa termina quando começa o
direito da outra, que também é inviolável e precisa ser de igual modo
respeitado.
Isso vale dizer que
ninguém pode interferir na consciência das pessoas, quanto à preferência de
credo, religião ou ideologia, que faz parte do seu sentimento, cabendo às
pessoas respeitarem para também merecerem respeito, no âmbito dos princípios de
civilidade e da cidadania.
Acreditar em Deus e
nos santos é sentimento ínsito e alienável do homem, quem o faz na convicção de
que se trata de algo que pode lhe proporcionar proteção tanto espiritual como
na vida normal, ante a possibilidade do fortalecimento dos fluidos benfazejos,
em forma de atração de energias positivas e ainda mais sob o direcionamento
para distante de si de algo maléfico.
À toda evidência de
que a devoção aos seres supremos tem o condão de contribuir para a compreensão
de que a fé nos entes celestiais tem realmente poder superior para se acreditar
na força e na energia vindas do alto como forma de sustentação necessária ao
equilíbrio do alma, que faz parte indissociável da vida, principalmente das
pessoas que creem nos poderes divinos.
Segundo a cresça
religiosa, a alma está em todos os membros do corpo e os cristãos sabem
que ela, o habitando, precisa da proteção e dos cuidados de Deus e dos santos,
que são obtidos por meio da sua fé e do seu credo, manejados no dia a
dia.
Há até a cresça
segundo a qual a alma está encerrada no corpo e, por isso, ela seria
responsável em sustê-lo, o que deve sim ter fundo de verdade, à vista do adágio
de que a fé remove montanhas, posto que ela somente se materializa na premissa da
existência de ser espiritual superior, nobre, com poderes realmente sobrenaturais
para a realização de algo maravilhoso em benefício de quem nele acredita.
A alma, que é
considerada imortal, habita o corpo e se alimenta precisamente das energias
emanadas pelos Deus e santos, na mesma proporção da fé e da cresça que se
depositam nesses seres espirituais supremos, na compreensão de que a fome e a
sede da alma são alimentadas exatamente na mesma intensidade dos atos de
bondade e caridade em agrado a essas santidades, de modo que os cristãos seriam
beneficiados em forma de melhoramento espiritual.
Enfim, cabe sim
o permanente desafio de se precisar confiar na presença, no renovo, na cura e
na fidelidade a Deus e aos santos, com o depósito nesses seres espirituais de
esperanças e anseios nascidos do coração, que tem o poder de amá-los por meio
de seus credos e suas devoções, que precisam ser respeitados por todos.
Em amparo à
necessidade do credo e da fé aos seres espirituais, transcreve-se importante
texto bíblico, na forma do Salmo 46:1, que diz, verbis: "Deus é
o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na
adversidade.".
Brasília, em 28 de
outubro de 2020
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