quarta-feira, 28 de outubro de 2020

O sentido do credo

          Em crônica, escrevi que é triste que, ao meio das fantásticas conquistas da humanidade, quanto à evolução e à modernidade, ainda se perceba a existência de brutamontes que preferem viver noutra existência de completo atraso e, o pior, em mundo próprio de completo desamor ao seu semelhante, que não tem nada a ver com esse estado de degeneração humanitária, de cultura apenas compatível com o submundo ambientado por eles, ante a clara evidência de insatisfação perante as pessoas que vivem em pleno respeito às regras de civilidade e cidadania, com o pensamento em sintonia com as práticas do bem e do amor ao próximo.

Uma distinta e atenta senhora escreveu que “Sou católica e amo minha religião não viveria em outra igreja sem eucaristia e sem Maria e para quem não sabe nossa igreja foi deixada por Deus falou Pedro tu és pedra e sobre essa pedra edificarei a minha igreja. Os evangélico não gostam de imagens, falam que a gente idolatra. Vou contar o que aconteceu comigo, eu tinha uma imagem de nossa Senhora no meu salão de cabeleireira andava todo tipo clientes. Um senhor que sempre cortava cabelo comigo soltava piada com minha imagem, mas eu não dava importância, quando foi um dia ele pediu água dei as costas para pegar ele levou minha imagem só notei a noite porque estava ocupada. Fiquei muito triste e acho que todos nós somos crentes porque acreditamos em Deus.”.

Em resposta à aludida mensagem, digo que o sentimento de religiosidade é algo sagrado que precisa ser respeitado, sob a ótica de que o direito da pessoa termina quando começa o direito da outra, que também é inviolável e precisa ser de igual modo respeitado.

Isso vale dizer que ninguém pode interferir na consciência das pessoas, quanto à preferência de credo, religião ou ideologia, que faz parte do seu sentimento, cabendo às pessoas respeitarem para também merecerem respeito, no âmbito dos princípios de civilidade e da cidadania.

Acreditar em Deus e nos santos é sentimento ínsito e alienável do homem, quem o faz na convicção de que se trata de algo que pode lhe proporcionar proteção tanto espiritual como na vida normal, ante a possibilidade do fortalecimento dos fluidos benfazejos, em forma de atração de energias positivas e ainda mais sob o direcionamento para distante de si de algo maléfico.

À toda evidência de que a devoção aos seres supremos tem o condão de contribuir para a compreensão de que a fé nos entes celestiais tem realmente poder superior para se acreditar na força e na energia vindas do alto como forma de sustentação necessária ao equilíbrio do alma, que faz parte indissociável da vida, principalmente das pessoas que creem nos poderes divinos.   

Segundo a cresça religiosa, a alma está em todos os membros do corpo e os cristãos sabem que ela, o habitando, precisa da proteção e dos cuidados de Deus e dos santos, que são obtidos por meio da sua fé e do seu credo, manejados no dia a dia. 

Há até a cresça segundo a qual a alma está encerrada no corpo e, por isso, ela seria responsável em sustê-lo, o que deve sim ter fundo de verdade, à vista do adágio de que a fé remove montanhas, posto que ela somente se materializa na premissa da existência de ser espiritual superior, nobre, com poderes realmente sobrenaturais para a realização de algo maravilhoso em benefício de quem nele acredita. 

A alma, que é considerada imortal, habita o corpo e se alimenta precisamente das energias emanadas pelos Deus e santos, na mesma proporção da fé e da cresça que se depositam nesses seres espirituais supremos, na compreensão de que a fome e a sede da alma são alimentadas exatamente na mesma intensidade dos atos de bondade e caridade em agrado a essas santidades, de modo que os cristãos seriam beneficiados em forma de melhoramento espiritual.

 Enfim, cabe sim o permanente desafio de se precisar confiar na presença, no renovo, na cura e na fidelidade a Deus e aos santos, com o depósito nesses seres espirituais de esperanças e anseios nascidos do coração, que tem o poder de amá-los por meio de seus credos e suas devoções, que precisam ser respeitados por todos.

Em amparo à necessidade do credo e da fé aos seres espirituais, transcreve-se importante texto bíblico, na forma do Salmo 46:1, que diz, verbis: "Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.". 

Brasília, em 28 de outubro de 2020  

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