Vem
sendo veiculada, nas redes sociais, imagem de jovens carregando estátuas de
santos católicos, com a intenção de destruí-las em via pública, em evidente demonstração
de desrespeito e desprezo às autoridades santificadas que os respectivos titulares
representam na Igreja Católica.
O
primado da humanidade é o respeito aos seus sentimentos e às suas consciências,
porquanto a intolerância é forma natural de regressão humana, que somente
contribui para mostrar que o homem apenas se animaliza por meio de seus atos de
bestialidade e irracionalidade, dando a entender que ele ainda precisa
urgentemente evoluir para ser digno de si mesmo.
No
mundo civilizado, atitudes mesquinhas como essa tem o condão de representar
sentimento de desobediência da ordem pública e desrespeito aos símbolos sagrados
para a religião católica, à vista da liberdade de credo disposta na Constituição
Federal, que tem por pressuposto a garantia da preservação à adoração aos
santos da devoção, o que significa extrema agressividade por parte desses jovens
estúpidos, que cometem grave crime contra aqueles que acreditam no poder das
suas divindades espirituais.
A
atitude embrutecida desses jovens demonstra ao mundo a sua notória
inferioridade mental de pessoas que se mostram selvagens na prática de atos
bárbaros contra as consciências de quem pensa diferentemente delas e têm
direito a cultuar seus deuses e santos, com base no ordenamento jurídico do
país.
Os
injustificáveis atos de indignação e destruição de imagens simplesmente
evidenciam pura desconformidade com os princípios de civilidade, diante da
inexistência de motivação para a sua perpetuação, apenas em demonstração de extrema
insatisfação e não aceitação do status quo, com relação à convivência
social, cujos resultados não levam a absolutamente nada de proveito ou
ensinamento útil para a sociedade, em termos construtivos para melhorar o mundo,
para, por exemplo, torná-lo mais justo ou algo positivo que possa contribuir
para, ao menos, para a motivação de mudanças em benefício social.
Há,
infelizmente, enorme insensibilidade e insensatez contra o livre pensamento de pessoas
normais e de boa vontade que acreditam na bondade advinda dos santos e das
coisas de Deus, por agirem em perfeita harmonia com os sistemas da natureza,
habitados inclusive por essas pessoas bárbaras e desprezíveis, pelo que
praticam de péssimo exemplo como ser humano .
É
bem possível que essas pessoas, possuídas por instinto maligno, atuem sob
sentimento medíocre de inferioridade humana, por ainda não terem interesse em alcançar
o nível mínimo ideal de satisfatoriedade da condição humana, preferindo a ambientação
próprio da contestação e da agressividade aos direitos saudáveis de devoção às entidades
sagradas, evidentemente na concepção das pessoas crentes nos fluidos benfazejos
da sua devoção religiosa, que precisa ser respeitada, a qualquer custo, à vista
da faculdade ínsita do Estado Democrático de Direito, assegurado aos brasileiros
na Lei Maior do Brasil.
É
muito triste que, ao meio das fantásticas conquistas da humanidade, quanto à
evolução e à modernidade, ainda se perceba a existência de brutamontes que
preferem viver noutra existência de completo atraso e, o pior, em mundo próprio
de completo desamor ao seu semelhante, que não tem nada a ver com esse estado
de degeneração humanitária, de cultura apenas compatível com o submundo
ambientado por eles, ante a clara evidência de insatisfação perante as pessoas
que vivem em pleno respeito às regras de civilidade e cidadania, com o
pensamento em sintonia com as prática do bem e do amor ao próximo.
Brasília,
em 27 de outubro de 2020
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