terça-feira, 27 de outubro de 2020

Repúdio à insensibilidade!

Vem sendo veiculada, nas redes sociais, imagem de jovens carregando estátuas de santos católicos, com a intenção de destruí-las em via pública, em evidente demonstração de desrespeito e desprezo às autoridades santificadas que os respectivos titulares representam na Igreja Católica.

O primado da humanidade é o respeito aos seus sentimentos e às suas consciências, porquanto a intolerância é forma natural de regressão humana, que somente contribui para mostrar que o homem apenas se animaliza por meio de seus atos de bestialidade e irracionalidade, dando a entender que ele ainda precisa urgentemente evoluir para ser digno de si mesmo.

No mundo civilizado, atitudes mesquinhas como essa tem o condão de representar sentimento de desobediência da ordem pública e desrespeito aos símbolos sagrados para a religião católica, à vista da liberdade de credo disposta na Constituição Federal, que tem por pressuposto a garantia da preservação à adoração aos santos da devoção, o que significa extrema agressividade por parte desses jovens estúpidos, que cometem grave crime contra aqueles que acreditam no poder das suas divindades espirituais.    

A atitude embrutecida desses jovens demonstra ao mundo a sua notória inferioridade mental de pessoas que se mostram selvagens na prática de atos bárbaros contra as consciências de quem pensa diferentemente delas e têm direito a cultuar seus deuses e santos, com base no ordenamento jurídico do país.

Os injustificáveis atos de indignação e destruição de imagens simplesmente evidenciam pura desconformidade com os princípios de civilidade, diante da inexistência de motivação para a sua perpetuação, apenas em demonstração de extrema insatisfação e não aceitação do status quo, com relação à convivência social, cujos resultados não levam a absolutamente nada de proveito ou ensinamento útil para a sociedade, em termos construtivos para melhorar o mundo, para, por exemplo, torná-lo mais justo ou algo positivo que possa contribuir para, ao menos, para a motivação de mudanças em benefício social.

Há, infelizmente, enorme insensibilidade e insensatez contra o livre pensamento de pessoas normais e de boa vontade que acreditam na bondade advinda dos santos e das coisas de Deus, por agirem em perfeita harmonia com os sistemas da natureza, habitados inclusive por essas pessoas bárbaras e desprezíveis, pelo que praticam de péssimo exemplo como ser humano .

É bem possível que essas pessoas, possuídas por instinto maligno, atuem sob sentimento medíocre de inferioridade humana, por ainda não terem interesse em alcançar o nível mínimo ideal de satisfatoriedade da condição humana, preferindo a ambientação próprio da contestação e da agressividade aos direitos saudáveis de devoção às entidades sagradas, evidentemente na concepção das pessoas crentes nos fluidos benfazejos da sua devoção religiosa, que precisa ser respeitada, a qualquer custo, à vista da faculdade ínsita do Estado Democrático de Direito, assegurado aos brasileiros na Lei Maior do Brasil.

É muito triste que, ao meio das fantásticas conquistas da humanidade, quanto à evolução e à modernidade, ainda se perceba a existência de brutamontes que preferem viver noutra existência de completo atraso e, o pior, em mundo próprio de completo desamor ao seu semelhante, que não tem nada a ver com esse estado de degeneração humanitária, de cultura apenas compatível com o submundo ambientado por eles, ante a clara evidência de insatisfação perante as pessoas que vivem em pleno respeito às regras de civilidade e cidadania, com o pensamento em sintonia com as prática do bem e do amor ao próximo.

Brasília, em 27 de outubro de 2020  


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