sábado, 17 de outubro de 2020

Com o meu carinho!

            Diante da crônica onde eu disse que estive a caminho de ser professor universitário, tendo concluído que essa profissão me fascina sobremaneira, o assíduo leitor de meus textos, o conterrâneo Luzimar Queiroga, em mensagem, rasgou sedas em homenagem ao meu trabalho literário, tendo afirmado, verbis: “É impressionante, a elegância dos textos escritos e publicados pelo Senhor ANTÔNIO ADALMIR. Sem dúvida, ele é um excelente escritor.”.

Em resposta eu digo ao prezador leitor e apreciador de meus textos, o senhor Luzimar Queiroga, que é com muitíssima satisfação que recebo a sua generosa avaliação sobre o meu trabalho literário, que não poderia ser mais estimulante para quem escreve como eu, que realmente tenho me dedicado à construção de muitos textos, tão somente pelos gosto e amor à atividade para a qual tenho verdadeira fascinação: o de escritor, por entender que somente ele tem condições de edificar, por suas genialidade e capacidade intelectuais, uma obra literária, um texto, um livro, uma coleção etc.

Confesso, amigo Luzimar, que tenho enorme admiração por quem escreve, o escritor, por imaginar que ele tem o dom muito especial emanado por Deus, que lhe deu a inteligência e a capacidade para a elaboração de textos literários, que podem, por exemplo, transportar o homem para momentos interessantes, em forma de imagens e situações especiais que somente a leitura pode oferecer.

À toda evidência, a aludida ilação não se aplica a mim, exatamente porque a minha escrita ou o que escrevo é tão simples, comum, popular, usual, que não passo de mero escriba, exatamente porque qualquer pessoa é capaz de escrever os textos elaborados por mim, bastando apenas ter um pouco de experiência, paciência e boa vontade como tenho demonstrado.

O resultado desse esforço é a fantástica coleção de 47 livros, que realmente me espanta, por imaginar que aquele menino do engenho do Sítio Canadá já teria ido muito longe se tivesse escrito apenas um livro, quanto mais essa impressionante quantidade de obras, com tendência natural de logo mais aparecer mais outro livro, porque o meu combustível são os fatos da vida e estes se reproduzem constantemente e de montão, por todos os lados.

Com todo respeito, senhor Luzimar Queiroga, permita-me afirmar que não tenho nada de especial e muito menos de excelência, como escriba como costumo me qualificar, que não pode ser interpretada como forma de diminutivo, salvo, ao caso, se os meus textos estejam devidamente alinhados à maneira adequada à melhor interpretação, pelos leitores, dos fatos de que eles se referem, de modo a facilitar a sua compreensão e ainda possibilitar outras ilações sobre os mesmos fatos.

Diante da interpretação como analiso a sua avaliação sobre meus textos, na forma como escrevo, fico a pensar que isso tem como consequência o misto de alegria, pelo reconhecimento do meu pensamento literário, e de aumento da responsabilidade, porquanto a menção tão expressiva como a que foi dada por sua estima a mim tem o condão de aumentar, sobre meus ombros, o peso da responsabilidade, em todos os sentidos, perante os meus seguidores, diante da necessidade de, ao menos, eu precisar manter o bom nível dos textos e isso é exatamente o que tem sido o meu objetivo.

Não obstante, considero isso como fato normalíssimo, uma vez que, à vista das circunstâncias, o texto pode ser escrito com mais ou menos inspiração e riqueza de conteúdo, cujo resultado corresponde precisamente o momento do seu autor e isso é próprio em todas as atividades humanas, quando muitas vezes se diz que algo significa verdadeira obra-prima, que deve ser o sonho de todo mundo, inclusive o meu, por que não?  

Enfim, prezado conterrâneo Luzimar Queiroga, digo que apraz-me muitíssimo conhecer a magnânima conceituação da sua pessoa sobre as minhas crônicas, que foram elevadas por você ao seleto patamar de elegância e excelência, fato este que me engrandece, por certo, muito além do meu real merecimento, ao tempo em que concito que o seu sentimento de emérito avaliador sobre meus textos se mantenha, ao menos, nesse nível de excelência, como forma de me permitir que eu continue sendo merecedor do caminho de meus seguidores.

Muito obrigado!

          Brasília, em 17 de outubro de 2020

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