Em crônica que comentei sobre a chapa da situação
para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Uiraúna, Paraíba, teci comentário
sobre a sintética apresentação dos candidatos, porém com destaque para a seguinte
expressão: “AGORA PODE Soltar o Grito EU VOTO EM QUEM TRABALHA Meu Voto é 14”.
Entendi que o aludido texto dá margem à insinuação
segundo a qual somente o titular dessa chapa trabalha e que a outra chapa não, deixado
claro sobre a impossibilidade de comparação sobre o desempenho de ambos os
candidatos, eis que a opositora ao Executivo é novata na vida pública.
Com base nas minhas análises, ilustre conterrâneo
houve por bem se expressar, em forma de mensagem explanando a impossibilidade
do confronto entre o trabalho desenvolvido pelos candidatos concorrentes, sendo
que, sobre o mesmo fato, eu já havia me manifestado nos mesmos sentido e direção.
Não obstante, o nominado cidadão se mostrou
insatisfeito por conta do meu silêncio e disse, em síntese, que a pessoa que publica
texto tem obrigação de ouvir o contraditório ou os aplausos, visto que até
Jesus Cristo fez, no Sermão da Montanha, questionamento aos seus discípulos
sobre as suas ideias.
Nesse caso, certamente que eu li e ouvi a explanação
em causa, mas não me manifestei sobre ela, por ter entendido ser dispensável,
já que o cerne da aludida mensagem tinha sido discorrido por mim com outras
palavras e em consonância com ele, com o que, penso, não houve descortesia da minha
parte, salvo melhor juízo.
De maneira muito gentilmente, o mencionado
cidadão volta a se comunicar comigo, por meio de mensagem apresentando
desculpas pelos comentários feitos sobre meus textos, acrescidas do
consentimento no sentido de que eu, se quisesse, poderia bloqueá-lo.
Em
resposta à aludida mensagem, eu fiz questão de justificar o motivo pelo qual eu
havia bloqueado, em passado recente, a relação de amizade com outro cidadão, no
Facebook.
Eu
disse que bloqueio sim as pessoas do meu Face quando elas se tornarem
incompatíveis com os princípios de civilidade e não se dignam a se retratarem
como procedem normalmente as pessoas educadas, que reconhecem o seu erro.
Eu
afirmei que não seria o caso dessa pessoa, imagina?
O
certo é que, outro dia mesmo, uma pessoa me chamou, de forma reiterada e
grosseira, de mentiroso e outros impropérios inadmissíveis e, mesmo eu tendo
deixado meu posicionamento muito claro sobre a questão, por meio de crônica,
essa pessoa não teve a dignidade de se desculpar.
Na
ocasião, entendi que a pessoa não estava confortavelmente no meu Face e a
bloqueei e, desculpem-me a franqueza, bloquearei as pessoas que estejam
incomodadas com o que eu escrevo, na forma como penso, porque estou no meu
direito e no exercício da minha liberdade de pensamento e expressão, cuja
liberdade também é igualmente de todos, mas de maneira educada e civilizada,
como tenho procurado respeitar os direitos de todas as pessoas, menos de quem
se tornarem inconvenientes para o relacionamento sociável e saudável.
Diante
desse contexto, eu disse que ele é pessoa considerada gentleman e sei que ela tem
consciência bastante do que fala.
Na
ocasião, eu ponderei para que ficasse a critério da pessoa de querer continuar ou
não com a nossa amizade no Face, mas, da minha parte, eu deixei claro, de logo
e com sinceridade, que a amizade dela sempre me honra, em puder contar com ela,
evidentemente em âmbito de respeito mútuo, na conformidade das relações sociais
saudáveis e civilizadas.
Gostaria
de afirmar que tenho procurado manter boa amizade com as pessoas, mas não posso
tolerar aquelas que me agridem, em especial por mera motivação ideológica ou
algo do gênero, porque não tenho como acatar isso, diante da reciprocidade do
princípio do respeito, no sentido da necessidade da observância da evoluída liberdade
de pensamento e expressão, que precisa se distanciar de qualquer sentimento de
agressividade.
Ressaltei
a esperança de que prevaleça a compreensão de que eu não tenho nada contra
ninguém e espero também que ninguém tenha nada contra mim, porque, no meu
coração, não existe lugar para nada que não seja construtivo e com o propósito
de contribuir para o bem comum.
Pelo
menos é assim que penso, apelando por que as pessoas possam ser mais tolerantes
e compreensíveis para com o seu próximo.
Eu
disse que essas palavras são muito lindas e doces, mas é assim que penso.
Enfim,
agradeço muito pela compreensão de todos, comprometendo-me corresponder do
mesmo modo, em gentileza, como tem sido o meu jeito de viver.
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