sábado, 16 de outubro de 2021

A beleza da língua!

 

Em mensagem que circular na internet, alguém escreveu mensagem fazendo dura e desonrosa crítica à figura da língua, de forma injusta, impensada e generalizada, tendo em vista que, com todo respeito a quem realmente pensa absurdamente assim, o texto não condiz com a verdade, salvo para as pessoas que desconhecem as reais belezas desse órgão tão expressivo do verdadeiro ser humano, que tem a finalidade de somente servir para o bem da humanidade.

O aludido texto diz o seguinte: “A pior arma do ser humano é a língua! Destrói vidas, amizade, famílias.”.

Quando li tanta maldade atribuída logo à língua, fiquei estarrecido com a mediocridade não somente por parte da autoria do texto como também pelas pessoas que ainda tem a ingenuidade de disseminá-lo, como se o seu compartilhamento ajudasse a contribuir senão para distorcer a realidade sobre o real sentido da língua, que tem funções absolutamente nobres e importantes na vida da humanidade e isso é motivo de reconhecimento pelas pessoas de sentimentos igualmente elevados, que somente enxergam benefícios no uso dela, tal e qual deve ser a sua finalidade precípua da majestade a língua.

          Longe de discordar da autoria dessa injusta ideia, no sentido de que a pior arma do ser humano é a língua.

Meu Deus, quanta injustiça contra quem existe somente para as sublimes encantos do amor, da verdade e da bondade a serviço do homem de pureza no coração!

Quantas línguas maravilhosas e abençoadas por Deus que existem no mundo, que só praticam o bem e cuidam de construir fantásticas amizades e aproximação entre os seres humanos, em verdadeiro fortalecimento e aprimoramento das relações sociais.

O que seria do amor, que é a alma da vida, e da amizade, que é suma importância nas relações da sociedade, sem a efetiva e sadia participação da língua, daquela que só cuida de fazer o melhor para as pessoas e que ainda tem o poder de transmitir os mais expressivos e belos sentimentos construídos pelo homem?

Pensando somente assim, nesse caso, advogo com afinco a boa causa da língua, não aquela ideia que simbolizar somente a maldade e o mau caráter, porque ela assim usada realmente é arma mortífera, que jamais deveria existir, ante a sua benfazeja finalidade de somente servir apenas para a boa causa do homem de verdade.

Com absoluta convicção, posso afirmar, embora não seja entendido de coisa alguma, que a língua não é a pior arma do homem, porque, infelizmente, a arma perigosíssima e mais terrível mesmo do homem é a sua mente, quando ela passa a ser tomada por sentimento e ideologia os piores possíveis, que se distanciam dos melhores princípios humanitários, quando, a partir de então, o ódio se apodera da mente das pessoas e tudo que é falado pela língua não se aproveita em benefício das relações sociais.

À toda evidência, a língua, acredito, não pode ser julgada e condenada como sendo arma do mal, a pior do ser humano, principalmente porque ela é apenas valioso instrumento para a doçura ou a amargura, a depender do alimento advindo da mentalidade pura ou poluída da pessoa, conforme a sua índole perante o seu semelhante.

Salvem a língua e a defendam de todos os males, para o bem da humanidade, porque é justamente para isso que ela existe, para as melhores práticas humanas, afastando dela as maldades que existem nas mentes de pessoas mal-intencionadas.

Amém!

Brasília, em 16 de outubro de 2021

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