Em
mensagem que circular na internet, alguém escreveu mensagem fazendo dura e desonrosa
crítica à figura da língua, de forma injusta, impensada e generalizada, tendo
em vista que, com todo respeito a quem realmente pensa absurdamente assim, o
texto não condiz com a verdade, salvo para as pessoas que desconhecem as reais
belezas desse órgão tão expressivo do verdadeiro ser humano, que tem a
finalidade de somente servir para o bem da humanidade.
O
aludido texto diz o seguinte: “A pior arma do ser humano é a língua! Destrói
vidas, amizade, famílias.”.
Quando
li tanta maldade atribuída logo à língua, fiquei estarrecido com a mediocridade
não somente por parte da autoria do texto como também pelas pessoas que ainda tem a
ingenuidade de disseminá-lo, como se o seu compartilhamento ajudasse a
contribuir senão para distorcer a realidade sobre o real sentido da língua, que
tem funções absolutamente nobres e importantes na vida da humanidade e isso é
motivo de reconhecimento pelas pessoas de sentimentos igualmente elevados, que
somente enxergam benefícios no uso dela, tal e qual deve ser a sua finalidade
precípua da majestade a língua.
Longe
de discordar da autoria dessa injusta ideia, no sentido de que a pior arma do
ser humano é a língua.
Meu
Deus, quanta injustiça contra quem existe somente para as sublimes encantos do
amor, da verdade e da bondade a serviço do homem de pureza no coração!
Quantas
línguas maravilhosas e abençoadas por Deus que existem no mundo, que só
praticam o bem e cuidam de construir fantásticas amizades e aproximação entre os
seres humanos, em verdadeiro fortalecimento e aprimoramento das relações
sociais.
O
que seria do amor, que é a alma da vida, e da amizade, que é suma importância
nas relações da sociedade, sem a efetiva e sadia participação da língua,
daquela que só cuida de fazer o melhor para as pessoas e que ainda tem o poder
de transmitir os mais expressivos e belos sentimentos construídos pelo homem?
Pensando
somente assim, nesse caso, advogo com afinco a boa causa da língua, não aquela ideia
que simbolizar somente a maldade e o mau caráter, porque ela assim usada realmente
é arma mortífera, que jamais deveria existir, ante a sua benfazeja finalidade
de somente servir apenas para a boa causa do homem de verdade.
Com
absoluta convicção, posso afirmar, embora não seja entendido de coisa alguma,
que a língua não é a pior arma do homem, porque, infelizmente, a arma
perigosíssima e mais terrível mesmo do homem é a sua mente, quando ela passa a
ser tomada por sentimento e ideologia os piores possíveis, que se distanciam
dos melhores princípios humanitários, quando, a partir de então, o ódio se
apodera da mente das pessoas e tudo que é falado pela língua não se aproveita
em benefício das relações sociais.
À
toda evidência, a língua, acredito, não pode ser julgada e condenada como sendo
arma do mal, a pior do ser humano, principalmente porque ela é apenas valioso
instrumento para a doçura ou a amargura, a depender do alimento advindo da
mentalidade pura ou poluída da pessoa, conforme a sua índole perante o seu
semelhante.
Salvem
a língua e a defendam de todos os males, para o bem da humanidade, porque é
justamente para isso que ela existe, para as melhores práticas humanas, afastando
dela as maldades que existem nas mentes de pessoas mal-intencionadas.
Amém!
Brasília,
em 16 de outubro de 2021
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