Na
crônica que analisei a ocorrência de irregularidade na contratação de serviços
de uma Ong, no valor de R$ 600 milhões anuais, tratei exclusivamente daquele
fato, sob o aspecto técnico-operacional que se refere à descentralização de
importante banco oficial para ser comandado por partido político, que integra o
Centrão, que é considerado grupo fisiológico, ou seja, com fama de aproveitador
de dinheiro público, fato extremamente contraditório, à luz dos princípios da moralidade
pública.
A
entrega do banco oficial à gestão de partido político faz parte do indecente e
recriminável acordo político feito pelo presidente da República com o Centrão,
envolvendo cargos públicos e emendas parlamentares, sem que nada disso tenha o
envolvimento do interesse público, que devia prevalecer para ter legitimidade,
ou seja, são atos presidenciais completamente fora dos princípios republicanos
da moralidade.
Nem
preciso dizer que desaprovo essa maneira estranha e inusitada de gestão
pública, mas faço questão de afirmar que respeito, por princípios democráticos,
quem pensa diferentemente de mim, por entender que o brasileiro tem todo
direito de aplaudir os atos do presidente, não importando se eles estão
respaldados pelo ordenamento jurídico.
Deixo
muito evidente de que escrever é forma que escolhi para expressar
exclusivamente o meu sentimento sobre os fatos da vida, os analisando segundo as
minhas verdade e visão que as considero as mais corretas possíveis, sem me
preocupar minimamente em agradar ou desagradar ninguém, porque esse não o meu
propósito e sinto, por meio de tão inteligentes e sábias opiniões e
manifestações que os meus escritos não têm a menor valia, em termos de
influência como sequer experiência de vida pública.
Digo
que não me sinto nem pouco frustrado em não ter conseguido, por mais que tento
e me esforce, captar tantas qualidades decantadas na pessoa do mandatário
brasileiro, que deve se sentir verdadeiro herói nacional pelo tanto que ele tem
demonstrado em forma de atos em benefício da sociedade, muito embora a
popularidade dele mostra sensível queda e a rejeição ao seu governo tenha
atingido índice recorde, conforme mostram as pesquisas de opinião pública.
É
importante que se diga que as críticas construtivas fazem parte do sentimento da
sociedade moderna e do livre exercício da liberdade de expressão, mesmo que
elas desagradem a alguns, não importando, porque isso se insere nos princípios
democrático e republicano.
Pior
mesmo é deixar de expressar o que se sente e não contribuir com importante
parcela de cidadania, quando se fica calado por opção, mas, ao contrário, há
até aplausos para casos de erros, como no caso em comento, segundo a minha
ótica de interpretação, o que não é salutar, quando se sabe que eles tendem a persistir quando não há
contestação.
É
preciso sim que se critique construtivamente, mostrando a falha administrativa,
porque isso faz parte do sentimento democrático e convém que ela seja do
domínio público, para que, se for o caso, sejam possíveis o acerto e o
aperfeiçoamento dos atos públicos, certamente em benefício da sociedade.
Penso
que o ideal seria que os brasileiros dissessem o que sentem sobre os fatos da
vida, evidentemente respeitando os pensamentos de todos, principalmente quando
a finalidade é contribuir para o bem do Brasil e dos brasileiros, que assim tem
sido o meu propósito, evidentemente sob o meu ângulo de visão, porque, sob
outro prisma, meus textos são vistos diferentemente e é exatamente aí onde
reside a controvérsia, na precisa concepção de que é eu que preciso evoluir e
muito, ante iluminados entendimentos.
É
evidente que fico feliz e agradecido com as manifestações sobre os meus textos,
mesmo que elas não sejam de apoio, porque é sinal de que eles despertam algum
interesse, exatamente porque ninguém lê algo sem a menor importância, sem
necessidade aqui de se pedir desculpas por algum mal-entendido, em especial
porque ninguém está obrigado a lê-los e muito menos a concordar com o seu
conteúdo.
Muito
obrigado pelas atenção e compreensão ao meu trabalho literário.
Brasília,
em 2 de outubro de 2021
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