quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Publicação do meu 55º livro

É com muita alegria no coração e na alma que anuncio a conclusão de novo livro da minha lavra, que passa a constituir a minha quinquagésima quinta obra literária e se junta à minha coleção, cujo acontecimento contribui para a feliz renovação das energias que necessito para a continuidade das maravilhosas atividades de escrever.

Dando continuidade à praxe que tenho adotado, com a dedicatória de meus livros às pessoas importantes e queridas, tenho o prazer de homenagear, desta vez, o saudoso Seu Rosemiro, operário da lavoura e do campo, por toda a sua vida, que ainda fazia curas milagrosas para as pessoas que acreditavam no seus poderes divinos.

Hoje, depois de mais de sessenta anos de ter acontecido fato importante na minha vida, posso avaliar, com absoluta certeza, que aquele homem, com aparência humilde, era possuído por magnânimos poderes divinos da cura, além de carregar grande amor no coração.

Pois bem, São Rosemiro me curou da sinusite que atormentava a alegria de viver e ele só precisou balançar seus raminhos milagrosos uma única vez na minha direção, transmitindo os santos eflúvios da cura definitiva, sem ter receitado, ao menos, um chazinho como remédio.

A fotografia da capa do livro é a já conhecida linda e aplaudida visão panorâmica do sítio Canadá, Uiraúna/PB, que a embeleza essa importante obra literária.  

Transcrevo, a seguir, a dedicatória elaborada com muito carinho, no meu 55º livro, onde homenageio, como reconhecimento de gratidão extraordinário benzedor da minha infância, que merece aplausos por seu especial carinho ao seu semelhante:

                                               “DEDICATÓRIA

É com alegria no coração que dedico este livro ao saudoso Seu Rosemiro (in memoriam), pessoa da minha admiração desde tenra infância, quando eu começava a me entender como gente, porque ele era pessoa da confiança de minha amável e saudosa avó materna, Maria Rocha.

Seu Rosemiro morava no sítio Maniçoba, trabalhava como lavrador e era meeiro de minha avó, de quem me lembro de ter sido pessoa muito simplória que conheci ainda muito cedo da minha vida.

Ele era pessoa de estatura mediana, meio forte, sexagenário, de voz firme e clara, que carregava consigo o dom especial recebido de Deus para curar doenças de pessoas, mediante o poder da reza, conhecida popularmente de benzimento, sempre milagroso operando em benefício do seu semelhante.  

Trago na memória e no coração a maravilhosa imagem de seu Rosemiro, mesmo ainda muito pequenino, porque os fatos se encarregaram de vincular, para sempre, a minha vida aos cuidados da genialidade e da divindade atribuídas a ele, depois que ele operou, em nome de Deus, verdadeiro milagre em mim.

Sei que, nessa época, eu fui acometido de terrível sinusite, que me aterrorizava sempre que ela era ativada, momentos quando eu sentia dores insuportáveis, na fronte e logo abaixo dos olhos e nada era capaz de aliviar meu sofrimento.

Certa feita, estando na casa de vovó Maria Rocha e tendo sido acometido da incômoda dor, posto que ela aparecia de momento em momento, a amada mamãe Dalila se lembrou das poderosas rezas de Seu Rosemiro e lá fomos nós em busca do que terminou sendo o primeiro milagre que vi operado logo em mim.

O certo é que somente houve uma reza benzida, com o auxílio de ramos de mato, em curioso ritual intermeado por gestos com as mãos e palavras cuja pronúncia somente os santos conseguiam entender, em especial, o verdadeiro significado delas.

Por incrível que possa parecer, somente tive que comparecer ao “consultório” do “doutor” Rosemiro uma única vez, que nada cobrou por sua milagrosa cura e o resultado da sua ação curativa foi que nunca mais tive sinusite.

Graças a Deus, o milagre dessa importante cura fez também com que eu nem me lembro e muito menos faço questão sequer de me lembrar de dor de cabeça, acreditando que o santo Rosemiro tenha tido o poder de ter feito o milagre por completo, me imunizando também contra as horrorosas dores de cabeça.   

 Gostaria de abrir parênteses aqui, para contar história que ouvi da minha querida irmã Dalivan, que, em recente conversa com ela, fazendo alusão a Seu Rosemiro, ela lembrou que ele teria achado uma botija contendo moedas de ouro, que foi extraída do local e levada para a casa dele, mas o amarelado do precioso material perdeu o brilho e se transformou em algo escuro e sem valor algum.

Mesmo assim, ela me disse que ele guardou a sua “relíquia” para mostrar aos curiosos, porém, um belo dia, alguém, de forma discreta e sorrateira, levou o produto da botija para bem longe e o coitado de Seu Rosemiro nunca ficou sabendo do destino dele.

          A homenageie que faço ao Seu Rosemiro, com a dedicatória deste livro, é prova do meu sentimento de gratidão a essa pessoa muito caridosa, que me fez um dos maiores favores, pela cura milagrosa da sinusite, permitindo que eu vivesse por aquele momento em diante somente com riqueza da saúde na minha vida.

Neste momento, meu coração se renova em muita felicidade, pela lembrança de quem ajudava a todos e fazia muito bem às pessoas, com o seu imenso gesto de amor ao próximo, fato este que me permitiria pedir a Deus que recompensasse o Seu Rosemiro, por seu trabalho de muito amor cristão.

Digo que sou eternamente agradecido a Deus por Ele ter colocado essa santa pessoa na minha vida, em momento oportuno e especial, para me presentear com saúde e felicidade, a partir de então.

Tenho certeza de que, na morada celestial, o Seu Rosemiro foi distinguido com as melhores recompensas, em forma de bonança junto aos bons, pelo reconhecimento de seu trabalho de amor ao próximo.

Certamente que meu coração se enche de felicidade, ao prestar essa singela homenagem ao bondoso Seu Rosemiro, que, nas suas humilde e simplicidade, foi escolhido por Deus justamente para a prática do bem e da caridade, com o poder da cura de doenças, por meio de seus poderosos benzimentos.

Muito obrigado, querido protetor São Rosemiro, pela bondade de suas rezas divinas e curativas, em especial as que foram demandadas em mim, na certeza de que todo seu gesto de amor ao próximo tenha valido o melhor acolhimento junto aos eleitos de Deus.".

O meu muito obrigado.

          Brasília, em 6 de outubro 2021

          ANTONIO ADALMIR FERNANDES

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