Em
razão da natural evolução da humanidade, seria impensável que houvesse gente
com mentalidade tão insensível e desumana, o que demonstra sentimento
desproporcional digno de piedade cristã, quando se percebe que há tantas
pessoas que ainda relativizam valores humanos.
Piedade,
Senhor, para as pessoas sem amor cristão, que procuram destruir, até de maneira
banalizada, a imagem de seu semelhante com palavras indignas e injustas,
esquecendo a sua condição maior de ser de igualdade humana e merecedora de
respeito.
É
lamentável que o verdadeiro cristão consiga ser insensível, a ponto de se
irracionalizar em promover a disseminação de palavras duras contra o seu
semelhante, em clara demonstração de desamor ao próximo.
Fico
chocado como é possível que o mundo com suas faces de adiantado esfacelamento
humano, pelas violência, incompreensão e desarmonia, ainda se permita ter
pessoas com ideias tão agressivas e dignas dos sentimentos mais profundos de
piedade e compaixão, por se sentir que, no âmago delas, há algo que não condiz
exatamente com a índole própria do ser humano de verdade, que normalmente se esforça
e se policia no sentido de compreender o seu próximo, inclusive procurando se
aproximar dele para prestar ajuda e solidariedade, como forma de se contribuir
para o mundo melhor.
Fico
muito triste em verificar que essa forma de procedimento, com viés puramente
irracional e insensível, não parta de pessoa normal, realizada na vida, tendo o
sentimento de aceitação da realidade dos fatos, porque estes são imutáveis e só
dependem da vontade de Deus para que eles se realizem conforme a Sua vontade.
Fico
mais triste ainda, extremamente decepcionado, quando outras pessoas prestam
solidariedade à mensagem de extremo infelicidade de menosprezo aos princípios
humanos, exatamente porque elas também demonstram incapacidade para refletir
sobre a realidade dos fatos, justamente porque, em muitas situações, ninguém
tem direito de fazer juízo de valor sobre algo que não tem como provar ou
evidenciar situação material pertinente.
O
perigo de maior gravidade é precisamente porque muitos falam apenas por dedução
de pensamento e ainda com a exclusiva intensão maligna de destruição da imagem
do seu semelhante, que até pode nem prestar realmente como ser humano, mas não
seria justo que se faça conclusão precipitada sobre fatos que não se tem como provar
o que se dizem, como no caso em que um cidadão
seja considerado o pior dos concorrentes a cargo público, mas as suas conclusões
ou alegações verbais, à toda evidência, não podem servir como justificativa
para crucificá-lo, porque elas foram expressas em circunstâncias e em momentos
inerentes às suas atividades políticas, próprias da vida pública.
Isso
até pode haver algum fundo de verdade, mas jamais em comparação ao terrível
líder nazista, que é responsável pelo holocausto judeu e pelas mortes de
milhares de seres humanos, enquanto não se tem notícia de que o político que se
pretende crucificar, no caso, tenha sido responsável por um assassinato sequer,
quanto mais genocídio.
Essa
evidência parece se revelar bastante injusta, pela comparação desproporcional,
descabida e sem plausibilidade, mito mais em forma de desumanidade e crueldade somente
imaginadas por pessoas dignas de misericórdia, possivelmente graças à sua
ideologia, que precisa ser repensada, no sentido de que o amor cristão possa prevalecer
no seu coração.
Brasília,
em 20 de outubro de 2021
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