quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Só o amor constrói

 

Em razão da natural evolução da humanidade, seria impensável que houvesse gente com mentalidade tão insensível e desumana, o que demonstra sentimento desproporcional digno de piedade cristã, quando se percebe que há tantas pessoas que ainda relativizam valores humanos.

Piedade, Senhor, para as pessoas sem amor cristão, que procuram destruir, até de maneira banalizada, a imagem de seu semelhante com palavras indignas e injustas, esquecendo a sua condição maior de ser de igualdade humana e merecedora de respeito.

É lamentável que o verdadeiro cristão consiga ser insensível, a ponto de se irracionalizar em promover a disseminação de palavras duras contra o seu semelhante, em clara demonstração de desamor ao próximo.

Fico chocado como é possível que o mundo com suas faces de adiantado esfacelamento humano, pelas violência, incompreensão e desarmonia, ainda se permita ter pessoas com ideias tão agressivas e dignas dos sentimentos mais profundos de piedade e compaixão, por se sentir que, no âmago delas, há algo que não condiz exatamente com a índole própria do ser humano de verdade, que normalmente se esforça e se policia no sentido de compreender o seu próximo, inclusive procurando se aproximar dele para prestar ajuda e solidariedade, como forma de se contribuir para o mundo melhor.

Fico muito triste em verificar que essa forma de procedimento, com viés puramente irracional e insensível, não parta de pessoa normal, realizada na vida, tendo o sentimento de aceitação da realidade dos fatos, porque estes são imutáveis e só dependem da vontade de Deus para que eles se realizem conforme a Sua vontade.

Fico mais triste ainda, extremamente decepcionado, quando outras pessoas prestam solidariedade à mensagem de extremo infelicidade de menosprezo aos princípios humanos, exatamente porque elas também demonstram incapacidade para refletir sobre a realidade dos fatos, justamente porque, em muitas situações, ninguém tem direito de fazer juízo de valor sobre algo que não tem como provar ou evidenciar situação material pertinente.

O perigo de maior gravidade é precisamente porque muitos falam apenas por dedução de pensamento e ainda com a exclusiva intensão maligna de destruição da imagem do seu semelhante, que até pode nem prestar realmente como ser humano, mas não seria justo que se faça conclusão precipitada sobre fatos que não se tem como provar o que se dizem, como no caso em que um  cidadão seja considerado o pior dos concorrentes a cargo público, mas as suas conclusões ou alegações verbais, à toda evidência, não podem servir como justificativa para crucificá-lo, porque elas foram expressas em circunstâncias e em momentos inerentes às suas atividades políticas, próprias da vida pública.

Isso até pode haver algum fundo de verdade, mas jamais em comparação ao terrível líder nazista, que é responsável pelo holocausto judeu e pelas mortes de milhares de seres humanos, enquanto não se tem notícia de que o político que se pretende crucificar, no caso, tenha sido responsável por um assassinato sequer, quanto mais genocídio.

Essa evidência parece se revelar bastante injusta, pela comparação desproporcional, descabida e sem plausibilidade, mito mais em forma de desumanidade e crueldade somente imaginadas por pessoas dignas de misericórdia, possivelmente graças à sua ideologia, que precisa ser repensada, no sentido de que o amor cristão possa prevalecer no seu coração.

Brasília, em 20 de outubro de 2021

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