domingo, 3 de outubro de 2021

Importante medicamento?

           A farmacêutica Merck, em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics, conseguiu produzir medicamento oral experimental, sob o nome de molnupiravir,  que, na fase de testes, demonstrou reduzir, em até 50%, das hospitalizações e mortes acometidas pela Covid-19, conforme as avaliações clínicas já realizadas na fase 3, segundo informação da empresa, tendo por base resultados preliminares.   

Os aludidos testes, que ainda precisam da revisão científica independente, foram conduzidos em 775 pacientes que contraíram a doença e que tinham quadros de saúde que poderiam evoluir de maneira grave, por conta de doenças pré-existentes.   

Os pacientes foram divididos em dois grupos, que receberam pílulas em até cinco dias após os primeiros sintomas e se manifestarem evitando cerca de metade da taxa de hospitalização e morte, quando comparados com pessoas que tomaram placebo.

Segundo a farmacêutica, foram administrados comprimidos aos pacientes, em cada 12 horas, durante cinco dias, sendo que, no grupo que tomou o molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados ou morreram nos 30 dias depois de terem tomado a droga.

Depois de um mês, mais ninguém faleceu, enquanto já no grupo de controle, 14,1% foram internados ou morreram nos primeiros 30 dias e outros oito faleceram após esse período.   

A farmacêutica ainda ressaltou que, após a análise do sequenciamento genético, o remédio conseguiu ter desfecho semelhante para variantes do coronavírus Sars-CoV-2, como a Delta, que é altamente transmissível.

A empresa não especificou os efeitos colaterais constatados, mas ela disse que eles foram relatados por ambos os grupos submetidos ao estudo. 

Segundo a farmacêutica, o comprimido age interferindo com enzima que o coronavírus usa para copiar seu código genético e se reproduzir e essa atividade se mostra semelhante contra outros vírus.  

Após os bons resultados preliminares, a Merck e a Ridgeback informaram que vão entrar com pedido de uso emergencial nos Estados Unidos, “o quanto antes”.

As referidas empresas também devem enviar pedidos para outras agências sanitárias internacionais, como forma de intensificar a disseminação do medicamento no combate à Covid-19, que é fato da maior importância para a humanidade.   

Desde o início da pandemia do coronavírus, há disputada corrida para se tentar encontrar remédios que consigam diminuir os efeitos da Covid-19 e que possam ser administrados por via oral e sem maiores complicações, prevendo-se agora que isso possa ser resolvido, em pouco tempo.   

Atualmente, somente foram liberados “coquetéis” de anticorpos monoclonais e o antiviral remdesivir, que são aplicados de maneira intravenosa e em hospitais ou clínicas de saúde.  

Estudos mostraram que o medicamento em apreço não beneficia pacientes que já estão hospitalizados com quadro grave da doença.

Sabe-se que os medicamentos aprovados nos Estados Unidos da América, contra a Covid-19, a exemplo do antiviral remdesivir e outros três tratamentos com anticorpos chamados monoclonais, são administrados somente por via intravenosa ou injeção em hospitais ou clínicas.

Por sua vez, há outras empresas, incluindo a Pfizer e Roche, que também estão estudando medicamentos semelhantes ao molnupiravir, que podem apresentar excelentes resultados, em muito pouco tempo.

Embora o medicamento em causa ainda não esteja autorizado para o uso, o seu aparecimento enche de esperança para a humanidade, que poderá contar, em muito breve, com droga capaz de, ao menos, minimizar a gravidade de tão letal doença, que muito preocupa e intranquiliza a população mundial.

Ou seja, o aparecimento do remédio em referência trás enorme possibilidade de melhor tratamento da Covid-19, o que constitui mais importante etapa vencida na corrida contra esse mal do século, na esperança de que os governantes do mundo se dignem a incentivar novos estudos e pesquisas nessa área, de modo que possa haver maior interesse na descoberta definitiva de medicamentos capazes de eliminá-la pela raiz e proporcionar mais conforto para a humanidade.

Enfim, louve-se o importante trabalho realizado pela farmacêutica Merck, na forma dos auspiciosos estudos já concluídos, que se apresentam promissores e capazes de oferecer, logo em breve, o remédio molnupiravir à humanidade, advindo disso a esperança de que ele possa ser vendido normalmente nas farmácias, em curto prazo, como forma capaz de se assegurar tranquilidade e bem-estar para a população mundial.

          Brasília, em 3 de outubro de 2021

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