domingo, 16 de janeiro de 2022

A fonte da felicidade

         Onde está a fonte da felicidade, na mente, no coração, no mundo, no nada, na imaginação dos homens ou nas suas melhores atitudes?

É evidente que cada qual sabe perfeitamente como transformar a vida só em felicidade, cheia de sentido, conteúdo, verdade, porque ela realmente existe dentro de nós, basta que os desejos formulados sejam viabilizados conforme o sonho de cada um de nós.

Quem a gente procurar para se conseguir realizar nossos sonhos, no sentido de que tudo se transforme em felicidade?

É evidente que a gente conversa e precisa conversar essencialmente com os próprios coração e mente, que são as fontes primárias que alimentam os nossos sonhos e as metas a serem perseguidas na busca da felicidade.

Quem não sonha com nada, é feliz do mesmo jeito, na simplicidade da vida, sem idealizar coisa alguma que não seja somente a própria felicidade de viver sem objetivo a ser alcançado.

O prazer de se viver a felicidade verdadeira e digna é sentir as belezas do mundo e tentar alcançar a grandeza que se vislumbra em tudo alcançável nos nossos projetos de vida.

Ninguém deve perder a capacidade de sonhar com a realização da felicidade, salvo se ela realmente é inexistente, porque nem adiante tentar alcançá-la, porque isso é mera perda de tempo.

A história mostra que, depois da caminhada, por mais longa e dura que seja lutando até mesmo entre espinhos e obstáculos, haverá o descortinar do vale da felicidade desejada, mesmo que não seja aquela sonhada, mas é possível sim alcançá-la, de alguma forma, se realmente houver empenho nesse sentido.

A propósito do sonho da felicidade, outro dia, li escrito em placa fincada em solo a reflexiva mensagem que dizia exatamente que "Casar não é viver felizes para sempre. Isso é conto de fadas. Casar é enfrentar a vida a dois. Juntos...".       

Na ocasião, escrevi a mensagem de que não ousaria contrariar a sabedoria ali exposta, mas eu tive a imaginação de afirmar, evidentemente sob inspiração pessoal, que casar é sim viver feliz para sempre, inclusive tendo que enfrentar as dificuldades da vida a dois, juntinhos e de mãos dadas, conforme o juramento matrimonial, que diz, como princípio de vida a dois: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na bonança e na tempestade e assim por diante.

Casar é a comunhão de duas pessoas, a união de dois entes que se transformam, a partir desse importante ato, em um único pensamento, que tem por principal objetivo a busca da felicidade eterna, em que o conto de fada nenhum preenche o sentido do casamento, na sua concepção original, que nada mais é do que a plena felicidade eterna, em tudo.

Quando casar não seja viver feliz para sempre, a união dos dois deixa de existir e também não haverá o casar para sempre, uma vez que nenhum casamento se sustenta sem felicidade, mesmo que haja abalos dentro dele, mas, mesmo assim, ele persiste existindo, exatamente na esperança do reencontro da felicidade, que é o verdadeiro sentido de se viver um para o outro, porque quando ela deixa de existir, a união é desfeita e o casar passa a ser descasar, em definitivo.

Prefiro acreditar que se casar deva continuar sendo um dos maravilhosos sinônimos de felicidade, que não pode ser confundida com conto de fada que, como o próprio nome diz: não passa de conto, que é efêmero, inexistente e inatingível, porque se sustenta em miragem, enquanto ser feliz e viver plenamente a realidade, na eternidade com os deuses do amor que existe materializado entre duas pessoas felizes, em eterna harmonia de sentimentos, evidentemente para sempre...

Felizes são os sonhadores, porque eles estão entre aqueles que têm a chance da realização de seus objetivos, entre os quais a felicidade no amor.

Sejam felizes em tudo, inclusive no casar-se!

          Brasília, em 16 de janeiro de 2022

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