O ano de 2022 já se firma e se
consolida como sendo o ano da maior importância para o Brasil, porque haverá eleição
para a escolha do presidente da República, cujos candidatos já estão se
colocando no párea ou na vitrine, para o eleitor decidir sobre aquele que pode governá-lo.
De antemão, têm-se na liderança
da preferência das pesquisas eleitorais já realizadas os dois líderes da
esquerda e da direita, em princípio, com índices bastante distanciados dos
demais pretendentes ao cargo presidencial.
Causa enorme perplexidade é a demonstração
de apoio, e ainda na dianteira, das pessoas consultadas ao principal candidato
da esquerda, pelo fato de ele ter histórico extremamente complicada, em termos
morais, que seria desaconselhável para as
práticas de atividades políticas.
Não é novidade para ninguém que o
exercício de cargo público exige que o político tenha, entre muitas qualidades,
a ficha limpa, no sentido do preenchimento de essenciais requisitos, como a
conduta ilibada e a imaculabilidade na sua vida pública, de modo que haja compatibilidade
da sua pessoa com os desideratos dos princípios fundamentais das República, no
que diz respeito à ética, à moralidade, à probidade, à dignidade, à transparência,
entre outros que se tornem compatíveis com o exercício do cargo público de
representante do povo.
Considerando que o líder da oposição
se encontra implicado com a Justiça brasileira, ante a existência de várias denúncias
consistentes com a prática de atos irregulares, cuja autoria é atribuída a ele,
nada mais justo de que ele seja impelido a promover a limpeza do seu nome
perante os tribunais, de modo a satisfazer, antes de se apresentar como
candidato, aos requisitos de moralidade e licitude
Em termos de ética e moralidade, não
se concebe, ante a falta de cabimento, que o homem público respondendo a vários
processos judiciais, em especial por suspeita da prática de corrupção, não se incline,
de moto próprio, a se envergonhar em se apresentar como representante do povo, para
pleitear a ocupação logo do principal cargo da República.
À toda evidência, essa atitude condiz
precisamente com o maior vexame político da história tanto brasileira como mundial,
caso ele seja eleito para governar o Brasil, uma vez que não se tem
conhecimento que ninguém nessas de completa incapacidade moral tivesse tido a
petulância de se candidatar a tão relevante posto, que é algo inexistente até
mesmo nas piores republiquetas, a se denotar deplorável decadência de
moralidade da nação, em que seu povo abdicou do respeito aos princípios que
sustentam a dignidade do povo.
Não há a menor dúvida de que os
brasileiros hão de reconhecer que, quanto mais cresce a preferência em apoio ao
líder da oposição, maior é a necessidade de se exigir que ele se esforce no
sentido de comprovar a sua inocência com relação aos fatos em apreço, não por
meio de conversas vazias, mas na forma da apresentação de elementos probantes, com
força jurídica, em cada processo, de modo que não reste a menor dúvida ou suspeita
sobre os fatos deploráveis imputados à autoria dele, quanto à argumentação sobre
o beneficiado de propinas, por meio de dinheiro
roubado de empresas públicas e isso é absolutamente imperdoável que não possa
ser esclarecido e passado a limpo antes das eleições tão importantes para o Brasil.
Caso o suspeito de beneficiamento
de dinheiro sujo não se digne a limpar seu nome junto à Justiça, o que é o
direito dele de não se preocupar que seu nome permaneça sujo e manchado com a
tarja suja por ações penais, compete aos brasileiros honrados e dignos terem
atitude de vergonha na cara, para não permitirem, de forma alguma, que o venerado
nome do Brasil seja emporcalhado e desmoralizado com a eleição de homem público
sem o menor zelo moral.
Vejam-se que o político sequer
demonstra interesse, o mínimo empenho que seja, em, ao menos, tentar limpar o
seu nome, nos tribunais, antes das eleições, para que ele possa disputar o
importante cargo presidencial, podendo, para tanto, olhar na cara dos eleitores
e ainda tendo condições de sair nas ruas, como fazem normalmente os verdadeiros
homens que se orgulham de nada deverem à Justiça, que é algo que ele precisa providenciar
para, assim, puder merecer dignamente o voto dos eleitores que hão de se orgulhar
de, se for o caso, terem escolhido a pessoa à altura da dignidade do Brasil e
do seu povo.
Convém, a propósito, salientar
que eleição de representante político exige que os eleitores tenham
conhecimento sobre as qualidades dos candidatos, para o conhecimento da sua
índole, da sua ideologia, da sua competência, em especial no que diz respeito
aos seus atos e às suas coligações políticas, entre outras importantes informações
imprescindíveis à escolha da pessoa certa para o cargo certo.
O que se percebe do candidato da liderança das
pesquisas, é que ele não se toca quanto
à premência do saneamento da gravíssima questão moral, diante da absoluta e
perfeita consciência de que o povo, na sua maioria, é desinformado sobre a realidade
dos fatos que maculam a sua idoneidade moral, fazendo com que os eleitores somente
enxerguem nele qualidades e nunca os fatos antiéticos e incompatíveis com a
governabilidade verdadeiramente democrática e republicana.
Convém que os brasileiros sejam
informados, antes da escolha do novo presidente, quem é realmente o líder das
preferências das pesquisas presidenciais, exatamente tendo por base a prática
de seus atos como governante, tendo se tornado político ambicioso pelo poder e
pela riqueza a qualquer custo, não importando os fins para se conseguir os
meios, a exemplo da descoberta dos famigerados escândalos do mensalão e do
petrolão.
Esses fatos trágicos efetivamente
aconteceram no governo dele, de triste memória, porque a roubalheira imperava à
luz solar, quando muita gente famosa e influente foi julgada por atos de
corrupção e condenadas à prisão, inclusive o mentor da organização criminosa,
que chegou a experimentar a solidão do xadrez, pela prática dos crimes de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro.
Não se pode acreditar que pessoa
que demonstra não se preocupar com o zelo da sua imagem pautada na vida
política, de notório desgaste por denúncias de envolvimento em atos irregulares
na sua gestão, conforme os processos em tramitação na Justiça, em clara
evidência de falta de compromisso com os princípios republicanos exigidos para o
exercício de cargo público eletivo, em especial o principal de todos, onde não
se vislumbre o menor vício de imoralidade, ilegalidade, indignidade, improbidade,
desmazelo com a coisa pública.
Esse político ainda tem, no seu currículo,
histórico de populista manipulador, cujo sentimento de autêntico opositor
sistemática foi capaz de boicotar a Constituição Federal de 1988; o Plano Real;
as políticas assistencialistas; e a Lei de Responsabilidade Fiscal; além de
todas as reformas do Estado, entre elas às da educação, do trabalho e da saúde,
promovidas pelos governos não petistas.
Ao longo da sua história política,
ele cuidou de se aproximar e se associar ao que há de pior no mundo, como terroristas
e ditadores sanguinários, cruéis e desumanos, sendo que eles até foram beneficiados
com generosos empréstimos, a fundo perdido, de recursos dos brasileiros, para a
construção de obras bastante carentes no Brasil, mas elas beneficiaram outros
povos, em detrimento dos interesses dos brasileiros.
Os brasileiros precisam conhecer
as medonhas e desastradas políticas executadas na sua gestão, que foram aliadas
à clássica cleptocracia sem freios, sobretudo ajudada pela coalizão com o
famigerado Centrão, que participou do seu governo e conseguiu realizar uma das piores
gestões públicas, uma vez que os ministérios foram divididos em capitanias hereditárias
e cada partido executava as políticas próprias de gestão ineficiente, apenas voltadas
para os interesses paroquianos, ou melhor, partidários, em detrimento dos
interesses nacionais.
Esperam-se que os brasileiros
tenham a dignidade de continuarem apoiando quem eles entenderem que seja o
melhor para o país, porque isso faz parte do regime democrático, que permite a
livre escolha de seus representantes políticos, porém não se pode abrir mão dos
princípios ético e moral de seu candidato, uma vez que o Brasil não pode ser
governado por político com processos criminais correndo na Justiça, fato este que
poderia levar a sepultar as relações diplomáticas com países sérios,
civilizados e evoluídos, em termos políticos e democráticos.
Frise-se que, se nada for feito
para a reversão desse quadro dantesco e surreal, em que político sem condições de
idoneidade moral pretenda ser presidente do país, certamente que nuvens negras
tomarão conta dos ares do Brasil, diante da inaceitável banalização da
esculhambação e da desmoralização da República brasileira.
É preciso que os brasileiros
possam recuperar o senso das responsabilidades cívica e patriótica com vistas
às sempre salutares e desejáveis mudanças com a finalidade de valorização da
consciência ética e moral, como forma de se pensar o Brasil mudado em tudo, em
especial quanto à grandeza de seus dirigentes, que também precisam honrar a nação
como verdadeira potência econômica e social.
Brasília,
em 25 de janeiro de 2022
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