Vem
circulando, nas redes sociais, a imagem de um padre pregando mensagem que
procura denegrir a imagem do presidente da República e dos eleitores que o elegeram,
com o teor a seguir.
“Vocês
querem que eu fale o quê? Aquilo que todos falam: ah, ele não trabalha porque não
deixam ele trabalhar? Não, é porque ele não presta. Bolsonaro não vale nada. E
quem votou nele precisa se confessar: pedir perdão a Deus pelo pecado que
cometeu, porque elegeu um bandido para pôr para presidente.”.
À
toda evidência, não compete ao religioso julgar ninguém, senão à pessoa dele,
que deve se dedicar exclusivamente à evangelização para a qual ele foi ordenado,
para ser fiel aos ensinamentos do amor entre as pessoas.
Nem
mesmo Jesus Cristo julgou ninguém.
Pelo
contrário, Ele pregava outra forma de julgamento das pessoas, em que dizia para
os seus seguidores que somente atirassem a primeira pedra quando se sentissem
sem pecado, o que é algo impossível, porque todos nós temos o pecado original.
Aqui,
no caso, o padre julga tanto o presidente da República como, em especial, os
eleitores dele, como sendo pecadores, quando, a bem da verdade, os eleitores jamais
poderiam prevê possível desventura do mandatário, na forma como o padre
julgador imagina que os atos do mandatário têm sido prejudiciais à população.
Na
forma como esse padre se expressa, ele deixa transparecer muito ódio no seu
sentimento perante o seu semelhante, por ter ajudado a eleger o presidente do
país, que não é da simpatia dele
O
julgamento do padre mostra a dissonância com os princípios de amor disseminados
por Jesus Cristo, que pregava a generosidade de amar ao seu próximo como a si
mesmo.
O
religioso perde excelente oportunidade para ficar calado, porque ele faz
julgamento absolutamente desnecessário, que somente evidencia destilação do
veneno do seu ódio, que jamais deveria existir no seu coração de religioso,
como aparenta ser, que precisa ter no seu hábito somente as belezas do amor, ao
contrário do seu apego ao indevido julgamento de pessoas, que é contrário ao
ideal de evangelização do bem, em engrandecimento às obras de Deus.
Brasília,
em 11 de janeiro de 2022
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