domingo, 9 de janeiro de 2022

A vacina das crianças

 

As vacinas contra a Covid-19, do laboratório Pfizer, estão finalmente disponíveis para crianças, tendo sido formalmente autorizadas pela conhecida agência a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos da América, com aplicação em crianças de 5 a 11 anos.

De igual modo, recentemente, a ANVISA também autorizou seu uso no Brasil.

          Os pais precisam saber sobre a segurança e a eficácia da vacina para seus filhos, conforme foi anunciado pelo laboratório e pelas agências fiscalizadoras, que ela foi desenvolvida especificamente para as crianças de 5 a 11 anos.

Trata-se de versão da mesma vacina de mRNA que os adultos já vêm tomando regularmente, cuja administração, em crianças, será processada com intervalo de 3 semanas, em uma série de duas injeções de 10 microgramas cada.

Haverá o cuidado com o uso de agulhas menores para esta vacinação, exatamente em adequação à estrutura do organismo infantil.

Não está prevista nenhuma injeção de reforço para crianças, como aconteceu com a terceira dose para adultos.

          A vacina Covid-19 da Pfizer-BioNTech, para crianças, funciona da mesma maneira que para adultos, consistente no fornecimento, na primeira dose, do sistema imunológico comando de identificação para as proteínas de pico encontradas no Covid-19.

Essa aplicação é feita para que o corpo possa combatê-lo imediatamente o vírus e depois as células imunológicas usam os comandos em forma de agentes e elas rapidamente decompõem o mRNA e o removem do corpo.

Os cientistas responsáveis pela vacina da Pfizer garantem que esse processo vem sendo pesquisado há décadas e que há evidências suficientes para se acreditar que as vacinas de mRNA são seguras e eficazes, embora haja alerta para possíveis efeitos colaterais.

A vacina pediátrica Covid-19 é a mesma, na formulação farmacológica, para adultos, mas ela difere em alguns aspectos, a começar da dose, que tem a quantidade de apenas 10 microgramas, enquanto a vacina adulta tem 30 microgramas.

Há informação de que a vacina pediátrica Covid-19 também tem estabilidade diferente da aplicável às crianças acima de 12 asnos e aos adultos.

Além disso, as crianças receberão a injeção na parte superior da coxa, ao contrário da maioria dos adultos que recebem a injeção na parte superior do braço.

De acordo com dados do FDA, a vacina pediátrica foi considerada 90,7% eficaz na prevenção de Covid-19, em crianças de 5 a 11 anos, tendo por base  revisão de estudo da vacina com mais de 4.600 crianças, nessa faixa etária, sendo que 3.100 participantes receberam a vacina Covid-19 da Pfizer-BioNTech, enquanto o restante das crianças, no total de 1.500, recebeu injeção inativa, conhecida como placebo.

O resultado do estudo esclarece que nenhuma das crianças tinha sido previamente diagnosticada com Covid-19.

Os cientistas da Pfizer também afirmaram que, se a criança vier a ser diagnosticada com Covid-19, após a vacinação, é bastante provável que ela venha a ter sintomas bem mais leves.

Há informação de que as crianças que receberam as vacinas Pfizer-BioNTech Covid-19, nesse estudo, e que tiveram algum efeito colateral, por, pelo menos, dois meses após a segunda dose, sendo que eles não demonstraram nenhuma gravidade, a ponto de merecerem cuidados especiais.

Por fim, há relato de que a maioria das crianças relatou efeitos colaterais semelhantes aos que os adultos experimentaram com as vacinas Covid-19, basicamente na forma de dores musculares; febre; fadiga; dor de cabeça; calafrios; dor no local da injeção; dor nas articulações; e diminuição do apetite.

De um modo geral, têm-se acima algumas informações básicas e importantes sobre a vacina pediátrica, que tem a mesma importância para os adultos, como visto, com relação à sensível disparada das mortes que existiam antes da sua adoção, a partir de janeiro de 2021.

Diante de muitas e variadas especulações sobre efeitos colaterais dessa vacina, convém que os pais se informem sobre a sua segurança e eficácia, se possível, fazendo perguntas, até mesmo no local da sua aplicação, sobre sintomas, em especial referentes a cardíacos, além de outras questões relacionadas com possíveis consequências, que realmente podem advir, conforme as advertências da própria Pfizer e da Anvisa.

É preciso lembrar aos pais que pode haver risco sim com o uso da vacina e isso é previsível, mas talvez risco pior e mais grave seja o de a criança vir a ser infectado pela Covid-19, sem que ela tenha sido vacinada, porque a incidência da doença pode ser com a gravidade que ela realmente se apresenta.

O certo mesmo é que as classes médica e cientista, salvo pequenas exceções, estão apoiando incondicionalmente a vacinação das crianças, na faixa etária de 5 a 11 anos, por entenderem que se trata de medida da maior importância, ante a possibilidade de proteção às suas valiosas vidas, enquanto os negacionistas e os insensíveis aos princípios humanitários estão fazendo de tudo para que nenhuma criança seja vacinada, permitindo com isso que a sorte possa cuidar da sua saúde, mesmo sob risco de contaminação por meio de contatos com pessoas infectadas com a Covid-19.

Não se trata, em absoluto, em se fazer alerta com cunho alarmista, mas sim que os pais procurem avaliar o que é realmente melhor para a vida de seu filho, mediante a administração da vacina, que pode garantir alguma forma de imunidade, embora sob algum risco causado por eventual efeito colateral, ou simplesmente deixar ao deus-dará, com a esperança de que nada de mais grave possa ocorrer com ele, evidentemente devendo ser ponderado que a pandemia do coronavírus ainda não foi controlada, em definitivo.

Que Deus nos proteja e mais especialmente cuide com carinho das crianças!

Brasília, em 9 de janeiro de 2022

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